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Destaques

Últimos meses

Escrevia para se dar conta do quanto havia mudado nos últimos meses. O cigarro, que antes julgava impossível de abrir mão, agora havia ficado no passado. Relacionamentos que pareciam durar, agora não estavam no presente. Novos relacionamentos ganhavam espaço e vida dia após dia. Fizera as pazes com o passado quando aceitara que já tinha cumprido seu papel. Entre abrir mão e aceitar que estava tudo bem não fazer parte da vida do outro, a vida acontecia. A frustração de achar que as coisas seriam diferentes. A repetição de padrões problemáticos. A pergunta: por que aceitar o inaceitável? A mudança que era sustentada dia após dia, até parecer que o passado já não incomodaria. Era ao aceitar que não tinha controle sobre tudo. Era ao entender que aceitar ajuda dos outros e não precisava carregar tudo sozinho. Era ao se dar conta de que o que algum dia fizera sentido, agora poderia não fazer. Dia após dia, seguindo em frente, mesmo quando parecia que nada estava acontecendo. Se dera conta de...

Acadêmicos da UCDB experimentam o jornalismo Gonzo

Substituir a observação dos fatos e da realidade, pela experimentação e tornar-se agente principal da história. Com este objetivo, os acadêmicos do 8º semestre de jornalismo da Universidade Católica Dom Bosco, de Campo Grande (MS), produziram o jornal laboratório 'Em Foco', com o gênero Jornalismo Gonzo, publicado na edição nº 143, de agosto de 2011.

De acordo com o editorial do Em Foco, o termo ?Jornalismo Gonzo foi cunhado por Hunter S. Thompson, na década de 60 nos Estados Unidos, época em que a contracultura estava efervescente e tem como características básicas ao fazer jornalístico 'a captação participativa das informações ao extremo, onde o repórter é personagem principal da história; sarcamos e ironia apimetando o texto'.

O editorialista comenta sobre a diferença deste gênero jornalístico e sobre a possibilidade do leitor estranhar o texto, devido a subjetividade e fuga de que se está acostumado a ver nos jornais diários, em que a impessoalidade e objetividade reinam. Sem mencionar a falsa crença na imparcialidade do jornalismo. "Os jornalistas são humanos e têm suas preferências", ressalta o texto do editorial.

Algumas experiências marcaram a vida dos repórteres, como o estudante Elverson Cardoso que voluntariou-se no asilo e aprendeu a importância de doar a atenção aos idiosos; a jovem Jéssica Keli que vivenciou por uma hora a experiência de pedir dinheiro na rua e sentiu na pele como os mendigos são tratados; a estudante Laís Camargo que experimentou sensações ao participar de um ritual de Santo Daime e beber o chá indígena ayahuasca; Sidney Albuquerque que conheceu a realidade dos catadores de hortifrutis jogados no lixo; entre outras histórias em que os repórteres tiveram que enfrentar seus limites, ora físicos, ora psicológicos.

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