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Destaques

Ressignificar dia após dia

A linha era tênue entre a verdade e a autoficção, mas a literatura era um espaço para criar e não tinha compromisso com a realidade. Como tinta invisível, personagens às vezes se misturam e podem confundir. Um personagem pode ser vários e a graça não está em descobrir quem é quem, mas de aproveitar a leitura. Escrever em blog poderia não ser a mesma coisa do que escrever um livro de ficção ou de memórias, mas a verdade era que acabava servindo para as duas coisas. Às vezes o passado estava no passado. Às vezes o presente apontava para o futuro. Mas nunca dá para saber sobre quem se está escrevendo e há beleza nisso. A beleza de que personagens não eram pessoas, de que não precisava contar a verdade sempre, que às vezes quatro personagens poderiam se tornar um. Saber quem é quem parecia o menos importante, mas apreciar a beleza das entrelinhas. Ia escrevendo como uma forma de esvaziar a mente e o coração, sentindo o corpo mais leve. Escrevia e continuaria escrevendo sempre que sentisse ...

Confira artes de capas de álbuns musicais criadas por estudante de Publicidade


Martin Martinelli e sua irmã. Crédito: Acervo Pessoal.
Conectado nas mídias sociais você consegue achar algumas coisas bem interessantes compartilhadas por amigos e fan pages. Quando conheci as fan arts de capas de álbuns de músicas feitas pelo estudante de publicidade Martin D'Estefani Martinelli, de Campo Grande (MS), foi paixão à primeira vista.

Já imaginou como seria a capa daquela música que você adora, mas não se tornou single? As artes feitas por Martin são tão boas que às vezes você fica sem saber se elas são as originais ou não.

Confira a entrevista com Martin D'Estefani Martinelli:

Crédito: Martin D'Estefani Martinelli
Ben Oliveira: Há quanto tempo você cria suas fan arts?
Martin D'Estefani Martinelli: Eu já tinha feito algumas capas por brincadeira, para treinar no Photoshop. Nada muito especial. Até que em 2010 eu descobri um site chamado Coverlandia, onde as pessoas enviavam capas feitas por elas. Comecei a tentar algumas coisas e fui viciando.

Ben Oliveira: Como funciona o processo de criação das capas?
Crédito: Martin D'Estefani Martinelli
Martin: O processo de criação é meio estranho. Geralmente eu estou ouvindo alguma música e penso "Ah, vou fazer uma capa para ela - ou para o álbum." Eu procuro sempre seguir o padrão de cada álbum, dá pra perceber que para as capas da era "Loud" da Rihanna eu uso a mesma paleta de cores, fontes e logos do álbum e dos singles originais. Justamente para ficar padronizado, já que algumas pessoas gostam de usá-las no iTunes, no lugar das capas oficiais. Às vezes eu vejo alguma foto e penso que ela combina com alguma música, aí eu tento fazer alguma coisa com ela. A elaboração das capas ficou muito mais fácil depois que descobri os "design packs", que são pacotes feitos por fãs que incluem fotos em HQ e UHQ, fontes, logos e até texturas usadas para cada álbum. Mas ainda assim já tive que recortar muitas logos e procurar fontes e fotos em boa qualidade quase impossíveis pela internet.

Ben Oliveira: Qual foi a sua fan art favorita até hoje?
Crédito: Martin D'Estefani Martinelli
Martin: Eu gosto muito da capa para "Cheers (Drink to That)", da Rihanna, da segunda versão de "Push" da Avril Lavigne,  "Turning Tables" da Adele e a de "Doo-Wops & Hooligans" do Bruno Mars. Foram capas que eu saí da minha "zona de conforto" e gostei do resultado.

Ben Oliveira: Já tem em mente qual será a próxima capa? Pode nos contar?
Martin: A próxima capa é sempre um mistério, já que eu decido na hora. Mas estou ansioso para fazer alguma coisa para o álbum novo da Madonna, "M.D.N.A.", mas ainda tenho que esperar fotos de divulgação do álbum para tentar alguma coisa. O mesmo vale para o "Trespassing" do Adam Lambert.

Curtiu? Veja mais imagens no Flickr do Martin D'Estefani Martinelli!

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