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Destaques

Desarmando alarmes

Relaxar é muito mais fácil na teoria do que na prática. Desarmar o sistema de alarmes da ansiedade que, vez ou outra, pode apitar ainda que nada esteja acontecendo. É somente ao aceitar se soltar do peso de estar alerta o tempo inteiro que conseguia aproveitar o momento presente. Não poderia fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Era abrindo mão do controle que se permitia encarar as coisas como elas eram. O excesso de controle não faria o problema desaparecer. Pelo contrário, muitas vezes precisava de uma distância saudável para se autorregular.  O medo e a ansiedade significavam que era algo que precisava prestar atenção, mas também eram lembretes de não levar tão a sério. No final das contas, estar bem era muito mais do que não estar em crise. O excesso de ansiedade poderia dar uma falsa ilusão de que tudo estava sob controle, mas era ao abrir a mão e confiar que conseguia voltar a viver: era mais do que um diagnóstico. Ao mover a atenção, pouco a pouco ia se permitindo viver o aq...

Neurocientista afirma que o ser humano está mais inteligente


No dia 31 de outubro de 2011 a revista Época publicou o artigo "Estamos mais inteligentes", do professor da Universidade do Sul da Califórnia e autor do livro "E o cérebro criou o homem", António Damásio. No artigo, o neurocientista fala sobre a daptação do cérebro ao ritmo veloz das novas tecnologias digitais.

Apesar dos avanços nos meios de comunicação proporcionados pela velocidade da internet e outras ferramentas, o neurocientista explica que o cérebro está adaptado ao tempo real diferente do tempo virtual, acelerado.

O cérebro precisa se adaptar a esta diferença de tempo. Todavia, de acordo com o autor do artigo, não é só a diferença de velocidade que estimula e impacta o cérebro, outro ponto é a multiplicidade de tarefas realizads ao mesmo tempo. Nosso cérebro consegue se adaptar, mas tudo tem um preço.

Quanto mais jovens, a adaptação do cérebro para essas tarefas múltiplas e velocidade é mais fácil, porém o neurocientista argumenta que esses indivíduos acabam apresentando dificuldade de concentração para executar uma única tarefa, que exige mais atenção.

Muitos estudiosos comentam que a internet pode estar deixando os seres humanos mais burros. Para António Damásio, porém, são conclusões apressadas e equivocadas. "Perco exatamente o contrário. O ser humano nunca foi mais inteligente e criativo do que hoje. Vivemos o auge de um longo processo de desenvolvimento cognitivo. Desde a evolução de nossa espécie, o cérebro vem sendo cada vez mais exigido e moldado para responder às mudanças ambientais e sociais", justifica o neurocientista.

O artigo está disponível na íntegra para assinantes da revista no link a seguir: http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/10/antonio-damasio-estamos-mais-inteligentes.html

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