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Destaques

Ressignificar dia após dia

A linha era tênue entre a verdade e a autoficção, mas a literatura era um espaço para criar e não tinha compromisso com a realidade. Como tinta invisível, personagens às vezes se misturam e podem confundir. Um personagem pode ser vários e a graça não está em descobrir quem é quem, mas de aproveitar a leitura. Escrever em blog poderia não ser a mesma coisa do que escrever um livro de ficção ou de memórias, mas a verdade era que acabava servindo para as duas coisas. Às vezes o passado estava no passado. Às vezes o presente apontava para o futuro. Mas nunca dá para saber sobre quem se está escrevendo e há beleza nisso. A beleza de que personagens não eram pessoas, de que não precisava contar a verdade sempre, que às vezes quatro personagens poderiam se tornar um. Saber quem é quem parecia o menos importante, mas apreciar a beleza das entrelinhas. Ia escrevendo como uma forma de esvaziar a mente e o coração, sentindo o corpo mais leve. Escrevia e continuaria escrevendo sempre que sentisse ...

Neurocientista afirma que o ser humano está mais inteligente


No dia 31 de outubro de 2011 a revista Época publicou o artigo "Estamos mais inteligentes", do professor da Universidade do Sul da Califórnia e autor do livro "E o cérebro criou o homem", António Damásio. No artigo, o neurocientista fala sobre a daptação do cérebro ao ritmo veloz das novas tecnologias digitais.

Apesar dos avanços nos meios de comunicação proporcionados pela velocidade da internet e outras ferramentas, o neurocientista explica que o cérebro está adaptado ao tempo real diferente do tempo virtual, acelerado.

O cérebro precisa se adaptar a esta diferença de tempo. Todavia, de acordo com o autor do artigo, não é só a diferença de velocidade que estimula e impacta o cérebro, outro ponto é a multiplicidade de tarefas realizads ao mesmo tempo. Nosso cérebro consegue se adaptar, mas tudo tem um preço.

Quanto mais jovens, a adaptação do cérebro para essas tarefas múltiplas e velocidade é mais fácil, porém o neurocientista argumenta que esses indivíduos acabam apresentando dificuldade de concentração para executar uma única tarefa, que exige mais atenção.

Muitos estudiosos comentam que a internet pode estar deixando os seres humanos mais burros. Para António Damásio, porém, são conclusões apressadas e equivocadas. "Perco exatamente o contrário. O ser humano nunca foi mais inteligente e criativo do que hoje. Vivemos o auge de um longo processo de desenvolvimento cognitivo. Desde a evolução de nossa espécie, o cérebro vem sendo cada vez mais exigido e moldado para responder às mudanças ambientais e sociais", justifica o neurocientista.

O artigo está disponível na íntegra para assinantes da revista no link a seguir: http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/10/antonio-damasio-estamos-mais-inteligentes.html

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