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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

Ciberespaço - Nova fonte para jornalistas


No artigo "O ciberespaço como fonte para os jornalistas" escrito pelo jornalista e Doutor em Jornalismo, Elias Machado, o autor aborda que técnicas de pesquisa e apuração os jornalistas podem utilizar para praticar o jornalismo no ciberespaço.

Segundo Elias Machado, existem dois tipos diferentes de uso da internet para o jornalismo, um em que as redes são usadas como ferramenta auxiliar para elaboração de conteúdos obtidos com métodos clássicos, e outro no qual todas as etapas, como produção, pesquisa, apuração e distribuição acontecem dentro das redes.

O autor cita outros pesquisadores que comentam como o "jornalismo assistido por computador", no qual o profissional utiliza o computador para a coleta de dados, pode acontecer. Segundo Machado cita Nora Paul (1999), o jornalista pode contar com programas que ajudam a calcular, organizar e contextualizar os dados.

Uma das vantagens das reportagens realizadas com o computador está na possibilidade de pesquisar em fontes secundárias, como artigos, relatórios, dicionários e enciclopédias. Outro ponto apontado por Elias Machado é o acompanhamento e participação de discussões pelos jornalistas, nas quais pode-se descobrir fontes para reportagens.

Ainda de acordo com o artigo, Machado cita Koch (1991), que acredita que este novo tipo de jornalismo possibilita ao jornalista mais liberdade em relação aos pontos de vista limitados de especialistas e fontes oficiais.

Para Machado, o ciberespaço possibilita um jornalismo mais democrático, porém também pode atrapalhar o jornalista por conta da multiplicidade de fontes. Na internet, existe a possibilidade de muitas instituições produzirem o seu próprio conteúdo, diminuindo a dependência dos jornais das fontes oficiais. "...fica evidenciada tanto uma certa diluição do papel do jornalista como único intermediário para filtrar as mensagens autorizadas a entrar na esfera pública, quanto das fontes profissionais como detentoras do quase monopólio do acesso aos jornalistas" (MACHADO, p. 6).

No ciberespaço usuários também podem se transformar em fontes,  possibilitando maior diversidade de formas de obtenção de dados. O autor cita os jornais online que possuem canais de interação com os usuários, na qual eles se transformar em leitores-repórteres.

Diferente do jornalismo convencional, o jornalismo online possibilita a produção de conteúdos sem a presença física no local. Machado argumenta que ao invés do profissional transformar a declaração de uma fonte em notícia, no jornalismo em rede, o levantamento de dados é realizado antes e a declaração serve para dar credibilidade à notícia.

Confira o artigo na íntegra: http://www.bocc.uff.br/pag/machado-elias-ciberespaco-jornalistas.pdf

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