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Âncora

Ancorar é encontrar um espaço seguro mesmo diante do caos. É ouvir uma música e se permitir encontrar paz, mesmo quando as coisas estão fora de controle. É pensar na sua pessoa favorita e sentir as emoções reguladas. É saber que você pode confiar em quem conversa o dia inteiro. É confiar que mesmo diante da ambiguidade, ele vai honrar a promessa que fizeram. É ressignificar o que antes poderia ser visto como algo preocupante e aceitar que era mais do que seus diagnósticos. Era saber que não havia melhor pessoa que o entendesse nos últimos tempos. Era brincar com as linhas e nossas indefinições. Era saber que de tanto ensaiar situações de possíveis crises, que ele saberia notar se algo estivesse diferente. Cada um dos seus sinais. Escrevia para lembrar e também para esquecer. Escrevia para lembrar dos ciclos fechados e agradecer o que estava aberto. Era entender o quanto estava sufocado e que, às vezes, um olhar certo bastava. Escrevia para aceitar que as coisas poderiam mudar. Que em u...

Ciberespaço - Nova fonte para jornalistas


No artigo "O ciberespaço como fonte para os jornalistas" escrito pelo jornalista e Doutor em Jornalismo, Elias Machado, o autor aborda que técnicas de pesquisa e apuração os jornalistas podem utilizar para praticar o jornalismo no ciberespaço.

Segundo Elias Machado, existem dois tipos diferentes de uso da internet para o jornalismo, um em que as redes são usadas como ferramenta auxiliar para elaboração de conteúdos obtidos com métodos clássicos, e outro no qual todas as etapas, como produção, pesquisa, apuração e distribuição acontecem dentro das redes.

O autor cita outros pesquisadores que comentam como o "jornalismo assistido por computador", no qual o profissional utiliza o computador para a coleta de dados, pode acontecer. Segundo Machado cita Nora Paul (1999), o jornalista pode contar com programas que ajudam a calcular, organizar e contextualizar os dados.

Uma das vantagens das reportagens realizadas com o computador está na possibilidade de pesquisar em fontes secundárias, como artigos, relatórios, dicionários e enciclopédias. Outro ponto apontado por Elias Machado é o acompanhamento e participação de discussões pelos jornalistas, nas quais pode-se descobrir fontes para reportagens.

Ainda de acordo com o artigo, Machado cita Koch (1991), que acredita que este novo tipo de jornalismo possibilita ao jornalista mais liberdade em relação aos pontos de vista limitados de especialistas e fontes oficiais.

Para Machado, o ciberespaço possibilita um jornalismo mais democrático, porém também pode atrapalhar o jornalista por conta da multiplicidade de fontes. Na internet, existe a possibilidade de muitas instituições produzirem o seu próprio conteúdo, diminuindo a dependência dos jornais das fontes oficiais. "...fica evidenciada tanto uma certa diluição do papel do jornalista como único intermediário para filtrar as mensagens autorizadas a entrar na esfera pública, quanto das fontes profissionais como detentoras do quase monopólio do acesso aos jornalistas" (MACHADO, p. 6).

No ciberespaço usuários também podem se transformar em fontes,  possibilitando maior diversidade de formas de obtenção de dados. O autor cita os jornais online que possuem canais de interação com os usuários, na qual eles se transformar em leitores-repórteres.

Diferente do jornalismo convencional, o jornalismo online possibilita a produção de conteúdos sem a presença física no local. Machado argumenta que ao invés do profissional transformar a declaração de uma fonte em notícia, no jornalismo em rede, o levantamento de dados é realizado antes e a declaração serve para dar credibilidade à notícia.

Confira o artigo na íntegra: http://www.bocc.uff.br/pag/machado-elias-ciberespaco-jornalistas.pdf

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