Pular para o conteúdo principal

Destaques

Mudança de energia

Mudança de energia: às vezes é tudo o que você precisa para reequilibrar as coisas. De repente, você se dá conta em quanta atenção tem dispensado para uma coisa e/ou uma pessoa, uma energia que poderia usar para outras coisas, às vezes é algo tão automático, que você se esquece da importância de dizer não. Era muitas vezes ao não dizer não para o outro, que estava dizendo não para si mesmo. O problema era quando a impulsividade ganhava força e se sentia cada vez menos no controle da situação. Era, então, quando se lembrava da importância dos limites, não só do outro, mas de si mesmo. Pensava na quantidade absurda de tempo que gastava fazendo companhia para o outro, um tempo que poderia usar para si mesmo. Pensava em como deveria estar usando o tempo para escrever, aprender algo novo, se divertir, conhecer outras pessoas, fazer qualquer coisa que não envolvesse o outro. Por que, diabos, deveria deixar o outro como uma prioridade, quando não era recíproco? Há dias pensava no que poderia ...

Estágio em Jornalismo - Padronização e Normas


Em julho de 2006, durante o XXXII Congresso Nacional dos Jornalistas, em Ouro Preto (MG), uma proposta de padronização nacional dos critérios e requisitos aplicados no desenvolvimento dos estágios na área de jornalismo foi aprovado.

A proposta começou a ser elaborada em 2005, durante o Seminário Nacional de Avaliação dos Estágios Acadêmicos em jornalismo, que contou com a participação de representantes de sindicatos, diretores de órgãos da área, professores e estudantes.

Segundo documento da Fenaj - Federação Nacional dos Jornalistas, em 1979 o estágio de jornalismo foi proibido pelo artigo 19 do Decreto 83.284/79, legislação que regulamenta a profissão de jornalista e por reivindicação, inclusive, dos jornalistas, porém a partir da década de 1990 voltou a ser reivindicado por contribuir com a formação profissional.

De forma resumida, a viabilização do estágio foi bastante debatido e polemizado e entre as preocupações estava a do mercado de trabalho explorar mão-de-obra barata e desonrar a profissão de jornalismo, realidade da época em que o estágio de jornalismo foi proibido.

Confira trecho do documento:

"Por lei, continua proibido o estágio em jornalismo, se desenvolvido de forma a explorar e aviltar a mão-de-obra, conforme prevê a regulamentação da profissão de jornalista.

Diz o Decreto 83.284, de 13/03/79, em seu Artigo 19: “Constitui fraude a prestação de serviços profissionais gratuitos, ou com pagamentos simbólicos, sob pretexto de estágio, bolsa de estudo, bolsa de complementação, convênio ou qualquer outra modalidade, em desrespeito à legislação trabalhista e a este regulamento”".

Entre os pontos levantados no Congresso Nacional dos Jornalistas sobre o estágio estão:
- O estágio em jornalismo deve ser opcional, acadêmico e supervisionado;
- O estágio deve ser necessário como um instrumento para formação profissional;
- O estudante estagiário não pode substituir o jornalista no mercado de trabalho
- Em hipótese alguma deve servir para atender às necessidades empresariais ou do mercado.

Algumas normas citadas no documento não são cumpridas, como a delimitação do número de estagiários por redação ou empresa de acordo com a proporção de profissionais jornalistas e a carga horária de 20 horas semanais. "O estagiário também não pode cumprir carga horária nos sábados, domingos e feriados".

No documento além de entender o histórico sobre estágio de jornalismo no Brasil, é possível obter informações sobre as justificativas, objetivos e deliberações do XXXII Congresso Nacional dos Jornalistas e as Normas para Aplicação do Estágio Acadêmico em Jornalismo.

Leia o documento na íntegra: http://www.fenaj.org.br/educacao/programa_estagio_jornalismo.pdf.

Mais lidas da semana