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Destaques

Exercício de esperança

Não querer saber e não saber são coisas diferentes. Às vezes a vida joga na nossa cara algo que gostaríamos de não ter entrado em contato e tudo que resta é seguir em frente. Às vezes, você lembra com carinho de alguém que não faz mais parte da sua vida, mas você sempre vai desejar o bem. Como também pode acontecer o contrário, pessoas que passaram por suas vidas, tiveram mais chances do que deveria e você seguiu em frente. Assim é a vida, com suas contradições. Guardar um pedaço do outro, mesmo que você não faça mais parte daquela realidade.  Em outros casos, se afastar totalmente e evitar correr o risco de ser compreensivo demais. Quando você finalmente aprende que nem todo mundo fica, muita gente vai e está turo bem, você se permite tratar com mais leveza quando também foi a pessoa que não faz mais parte da vida do outro, sem guardar qualquer rancor. É somente quando você deixa ir, que descobre que nem sempre é amado ou útil, mas talvez no passado tenha causado tantas boas sensa...

Entrevista com o sociólogo Renato Ortiz


Samira Feldman Marzochi entrevistou o sociólogo e antropólogo Renato Ortiz para a Comunidade Virtual de Antropologia. Entre os assuntos levantados na entrevista estão o começo da carreira em ciências sociais, mestres de referência, cultura, modernidade e mundialização.

Renato Ortiz. Foto: Jornal da Unicamp.
O sociólogo comentou durante a entrevista que o conceito de cultura de massas pode estar com os dias contados, pois o mesmo indicava a idéia de homogeneização. "Certamente existe hegemonia cultural, relações de poder, mas sabemos que hegemonia não é sinônimo de homogeneização. O mundo é assimétrico, desigual, injusto, mas heterogêneo", argumenta.

Renato Ortiz também explica porque utilizou o conceito de "mundialização" ao invés de "globalização". Segundo o sociólogo, a globalização indicava ideia de unicidade, porém para ele existe uma diversidade, distinção no seu interior.  "Para mim não existe, nem existirá uma cultura global, mas sim um processo de mundialização da cultura, que na sua amplitude planetária e na sua diversidade, articula-se ao movimento de globalização da técnica e da economia", acredita.

Confira a entrevista na íntegra: http://www.antropologia.com.br/entr/entr10.htm

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