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Destaques

Dois meses sem fumar cigarro

Quando eu comecei a parar de fumar cigarro, a primeira coisa que eu tinha em mente era a de que não queria ser o tipo de pessoa que fica contando com frequência há quanto tempo estava sem fumar, até me dar conta da importância disso, pelo menos no início. Aos dois meses sem fumar cigarro, a tentação e a fissura diminuem, tornando mais fácil de lidar com a ausência da nicotina. No início, é normal que haja um estranhamento do horário em que costumava fumar agora estar sendo usado para outra coisa, mas com o passar do tempo, as coisas melhoram. Ao mesmo tempo em que não via a importância de contar o tempo sem cigarro, uma parte de mim não acreditava que conseguiria ficar tanto tempo sem cigarro, como se fosse ficar preso em um constante ciclo de recaídas, mas a verdade era que havia conseguido e tinha como plano continuar longe do cigarro. Então, sim, depois de um tempo sem o cigarro e a nicotina, as coisas realmente melhoram, não é só algo que dizem para inspirar a pessoa a não desi...

Entrevista com o sociólogo Renato Ortiz


Samira Feldman Marzochi entrevistou o sociólogo e antropólogo Renato Ortiz para a Comunidade Virtual de Antropologia. Entre os assuntos levantados na entrevista estão o começo da carreira em ciências sociais, mestres de referência, cultura, modernidade e mundialização.

Renato Ortiz. Foto: Jornal da Unicamp.
O sociólogo comentou durante a entrevista que o conceito de cultura de massas pode estar com os dias contados, pois o mesmo indicava a idéia de homogeneização. "Certamente existe hegemonia cultural, relações de poder, mas sabemos que hegemonia não é sinônimo de homogeneização. O mundo é assimétrico, desigual, injusto, mas heterogêneo", argumenta.

Renato Ortiz também explica porque utilizou o conceito de "mundialização" ao invés de "globalização". Segundo o sociólogo, a globalização indicava ideia de unicidade, porém para ele existe uma diversidade, distinção no seu interior.  "Para mim não existe, nem existirá uma cultura global, mas sim um processo de mundialização da cultura, que na sua amplitude planetária e na sua diversidade, articula-se ao movimento de globalização da técnica e da economia", acredita.

Confira a entrevista na íntegra: http://www.antropologia.com.br/entr/entr10.htm

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