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Destaques

Ressignificar dia após dia

A linha era tênue entre a verdade e a autoficção, mas a literatura era um espaço para criar e não tinha compromisso com a realidade. Como tinta invisível, personagens às vezes se misturam e podem confundir. Um personagem pode ser vários e a graça não está em descobrir quem é quem, mas de aproveitar a leitura. Escrever em blog poderia não ser a mesma coisa do que escrever um livro de ficção ou de memórias, mas a verdade era que acabava servindo para as duas coisas. Às vezes o passado estava no passado. Às vezes o presente apontava para o futuro. Mas nunca dá para saber sobre quem se está escrevendo e há beleza nisso. A beleza de que personagens não eram pessoas, de que não precisava contar a verdade sempre, que às vezes quatro personagens poderiam se tornar um. Saber quem é quem parecia o menos importante, mas apreciar a beleza das entrelinhas. Ia escrevendo como uma forma de esvaziar a mente e o coração, sentindo o corpo mais leve. Escrevia e continuaria escrevendo sempre que sentisse ...

Artigo aborda a necessidade de investimento na educação

O Informativo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, a publicação impressa Tribunal em Pauta divulgou na edição de setembro de 2012 um artigo sobre Controle Social da Educação, assinado pelo professor da UFPE, Mozart Neves Ramos.

Mozart Neves Ramos também é membro do Conselho de Governança do Todos Pela Educação e do Conselho Nacional de Educação. No artigo, o professor explica a necessidade de se investir mais na educação pública do Brasil e fala sobre uma nova lei que regulamenta o novo Plano Nacional de Educação que deve elevar o investimento no setor a 10% do PIB (Produto Interno Bruto), cerca de R$ 150 bilhões a mais do que hoje é investido na educação pública.

O articulista comenta que segundo números apresentados pelo Ministério da Educação (MEC), um aluno da educação básica custa ao país, por ano, cerca de R$ 3.500. Mozart argumenta que este número é menos do que o investido em países, como México, Chile e da União Européia. "Por isso, é justa a luta por mais recursos na educação básica", justifica Mozart Neves Ramos.

Ainda para Mozart, mesmo que alguns lugares recebam recursos insuficientes, é preciso garantir que os mesmos cheguem à escola sem serem desviados, prejudicando as salas de aula, alunos pela falta de materiais e merenda e o transporte escolar.

O professor elogiou o trabalho dos Tribunais de Conta de Mato Grosso do Sul e de Pernambuco e ressaltou que  esses esforços garantem um salto de qualidade da educação. "É bom lembrar que investir corretamente o dinheiro público não é mérito, é dever. Merito é investir com eficiência, eficácia e efetividade", conclui.

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