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Destaques

Inegociável

Duas coisas opostas poderiam ser verdades ao mesmo tempo. No entanto, havia aprendido que mesmo gostando do outro, talvez o humor era algo inegociável. Então, foi aprendendo a se desprender do outro e todo conforto que havia depositado ao longo do tempo. Um ano era o suficiente para esclarecer as coisas, mas eram uma equação sem resposta. Aprendera que o outro deveria se preocupar com o desconforto que causava, independente da sua predileção por humor negro. Mas a verdade era que sua preocupação com a risada era maior do que a preocupação com o bem-estar. Ia deixando as coisas se ajeitarem. Se desapegando da ideia de que alguém dia os dois fizeram algum sentido e tinham algum futuro. Não, o presente havia enterrado tudo e não havia o que fazer. Quando dois não querem, nada flui. Talvez sempre tenha sido assim e tinha se dado conta tarde demais. Não insistiria em mandar mensagem sem respostas: aceitaria aquilo como uma resposta em si, a da indiferença. Então, pouco a pouco, ia tirando t...

Artigo aborda a necessidade de investimento na educação

O Informativo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul, a publicação impressa Tribunal em Pauta divulgou na edição de setembro de 2012 um artigo sobre Controle Social da Educação, assinado pelo professor da UFPE, Mozart Neves Ramos.

Mozart Neves Ramos também é membro do Conselho de Governança do Todos Pela Educação e do Conselho Nacional de Educação. No artigo, o professor explica a necessidade de se investir mais na educação pública do Brasil e fala sobre uma nova lei que regulamenta o novo Plano Nacional de Educação que deve elevar o investimento no setor a 10% do PIB (Produto Interno Bruto), cerca de R$ 150 bilhões a mais do que hoje é investido na educação pública.

O articulista comenta que segundo números apresentados pelo Ministério da Educação (MEC), um aluno da educação básica custa ao país, por ano, cerca de R$ 3.500. Mozart argumenta que este número é menos do que o investido em países, como México, Chile e da União Européia. "Por isso, é justa a luta por mais recursos na educação básica", justifica Mozart Neves Ramos.

Ainda para Mozart, mesmo que alguns lugares recebam recursos insuficientes, é preciso garantir que os mesmos cheguem à escola sem serem desviados, prejudicando as salas de aula, alunos pela falta de materiais e merenda e o transporte escolar.

O professor elogiou o trabalho dos Tribunais de Conta de Mato Grosso do Sul e de Pernambuco e ressaltou que  esses esforços garantem um salto de qualidade da educação. "É bom lembrar que investir corretamente o dinheiro público não é mérito, é dever. Merito é investir com eficiência, eficácia e efetividade", conclui.

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