Pular para o conteúdo principal

Destaques

Dois meses sem fumar cigarro

Quando eu comecei a parar de fumar cigarro, a primeira coisa que eu tinha em mente era a de que não queria ser o tipo de pessoa que fica contando com frequência há quanto tempo estava sem fumar, até me dar conta da importância disso, pelo menos no início. Aos dois meses sem fumar cigarro, a tentação e a fissura diminuem, tornando mais fácil de lidar com a ausência da nicotina. No início, é normal que haja um estranhamento do horário em que costumava fumar agora estar sendo usado para outra coisa, mas com o passar do tempo, as coisas melhoram. Ao mesmo tempo em que não via a importância de contar o tempo sem cigarro, uma parte de mim não acreditava que conseguiria ficar tanto tempo sem cigarro, como se fosse ficar preso em um constante ciclo de recaídas, mas a verdade era que havia conseguido e tinha como plano continuar longe do cigarro. Então, sim, depois de um tempo sem o cigarro e a nicotina, as coisas realmente melhoram, não é só algo que dizem para inspirar a pessoa a não desi...

Documentário sobre Nelson Trad é aprovado em banca de TCC


Na noite desta segunda-feira, 10 de dezembro de 2012, o acadêmico de jornalismo Helton Davis apresentou o seu Trabalho de Conclusão de Curso, o vídeo-documentário "Heleno Goyano, um ilustre perseguido da ditadura" no Auditório da TV Pantanal, na Universidade Anhanguera Uniderp, em Campo Grande (MS).

O vídeo-documentário aborda a vida do falecido advogado Nelson Trad, no período em que ele foi perseguido pela ditadura militar e assinava crônicas esportivas com o pseudônimo de Heleno Goyano, uma maneira de publicar suas opiniões e críticas sobre o sistema político da época sem ser censurado.

Assistindo ao vídeo, conhecemos mais sobre um dos homens responsáveis pela democracia de Mato Grosso do Sul, um "líder nato", como ele foi descrito por alguns dos personagens entrevistados. Famoso pelas suas crônicas onde demonstrava o seu amor pelo futebol sul-mato-grossense, Heleno Goyano também foi tema do livro "Bitoque - a vida é assim", no qual foram publicados seus textos das décadas de 60 e 70.

Uma das características do documentário sobre Heleno Goyano é a participação do seu autor, o jornalista Helton Davis narra, entrevista e contextualiza os fatos, fugindo um pouco do padrão. Um dos professores da banca elogiou o acadêmico pelo formato, que apesar de estranhar um pouco quem não está acostumado, é interessante pela atuação direta.

Alguns dos depoimentos são longos, mas nem por isso menos importantes para estarem no documentário. Uma das sugestões dadas por um dos professores e jurados da banca e com a qual eu concordo, foi a ausência de ter narrado alguma das crônicas escritas por Nelson Trad (Heleno Goyano) e contextualizar com algum momento passado por ele na ditadura militar.

O documentário ficou emocionante, principalmente no momento em que os familiares e amigos de Nelson Trad deixam sua mensagem final e compartilham passagens da vida. Como bem lembrado pela banca, às vezes é preciso saber que existiram bons políticos e quebrar aquele estigma de que todo político é ladrão e corrupto. Com o vídeo-documentário, Helton Davis conseguiu mostrar isto e tornar mais conhecido uma das personalidades de Mato Grosso do Sul.

Mais lidas da semana