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Destaques

Para onde vão todas coisas que não dissemos?

Para onde vão todas coisas que não dissemos? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. Algumas ficam presas dentro de nós. Outras conseguimos elaborar em um espaço seguro, como a terapia. Mas ignorar as coisas, muitas vezes pode ser pior. Fingir que as emoções não existem ou que as coisas não aconteceram não faz elas desaparecerem. Quando um relacionamento chega ao fim, pouco importa quem se afastou de quem primeiro. Mas há quem se prende na ideia de que se afastou antes – em uma tentativa de controlar a narrativa, como se isso importasse. O fim significa que algo não estava funcionando e foi se desgastando ao longo do tempo. Nenhum fim acontece por mero acaso. Às vezes, quando somos levados ao limite, existem relações que não têm salvação – todos limites já foram cruzados e não há razão para impor limites, somente aceitar que o ciclo chegou ao fim. Isto não significa que você guarde algum rancor ou deseje mal para a pessoa, significa que você decidiu por sua saúde mental em pri...

Eu Vi o Sol Brilhar em Toda Sua Glória será apresentado em Campo Grande (MS)

O espetáculo Eu Vi o Sol Brilhar em Toda Sua Glória, de São Paulo, irá ser apresentado nesta quarta-feira, 11 de setembro, às 20h30, em Campo Grande (MS), no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A peça faz parte da I Mostra de Teatro Ofit Cena Contemporânea.

Espetáculo Eu Vi o Sol Brilhar em Toda Sua Glória. Foto: Divulgação

Com duração de 50 minutos e classificação a partir de 14 anos, o espetáculo foi criado por João Paulo Lorenzon e inspirado no universo do escritor e poeta argentino Jorge Luis Borges. A equipe conta com co-direção de Karin da Hora e desenho de luz de Lúcia Chedieck.

Sinopse: Apoiado em imagens de contos e fragmentos da vida do escritor, o espetáculo foi construido em dois anos de pesquisa, desejando estabelecer um diálogo com o autor. Um diálogo reflexivo sobre a fronteira do real e do imaginário, da memória e do esquecimento, da eternidade e da finitude, para nos perguntar sobre as perdas que nos constituem. Memória: esta é a viagem a que se propõe o espetaculo. Memória: o ponto de partida ou de chegada ou os dois. E nela as transformações da imaginação e da realidade. Um homem vê o infinito atraves de um ponto de luz e nao consegue mais regressar em si. nao pode voltar à sua antiga vida porque nao consegue mais parar de ver e lembrar. Como é nao poder mais esquecer?

O espetáculo foi indicado a dois prêmios Shell – Melhor ator João Paulo Lorenzon e Melhor iluminação Lúcia Chedieck e convidado pelo Centro de Artes Cênicas da Funarte para participar do Ano do Brasil em Portugal, em Lisboa.

A Mostra de Teatro Ofit Cena Contemporânea está sendo promovida pela Associação Cultural Oficina de Interpretação Teatral (OFIT), com patrocínio do Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Serviço – Ingressos serão vendidos a R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). O Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo fica na Rua 26 de Agosto, 453, entre a 14 de Julho e a Calógeras. Recomenda-se chegar com meia hora de antecedência. Não será permitida a entrada após o início do espetáculo.

Confira a programação da I Mostra de Teatro Ofit Cena Contemporânea 

*Com informações da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul

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