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Destaques

Navillera: Drama coreano sobre o amor pelo balé na terceira idade

Quanto tempo dura um sonho de infância? Após uma vida inteira sonhando com o balé, um homem na terceira idade decide finalmente tornar realidade, com a ajuda de um jovem bailarino apaixonado pela dança. O telespectador acompanha essa não tão improvável amizade e união por uma paixão em comum no drama coreano Navillera , dirigido por Dong-Hwa Han em 2021, adaptado pelo roteirista Lee Eun-Mi em uma webtoon. Por ter mais de 70 anos, além de ter que lidar com as próprias limitações do corpo, como a flexibilidade e dificuldades de equilíbrio, o Sr. Shim (In-hwan Park) se arrisca em algo mesmo com o preconceito por parte da família em relação ao balé e à idade em que ele decidiu começar a praticar.  Do outro lado, ao mesmo tempo em que treina balé para um concurso, Chae Rok (Song Kang) assume a missão de ensinar Shim o básico sobre a dança clássica. O que se inicia como uma estranha relação adquire novos contornos conforme eles vão se aproximando e criando um vínculo que vai além das aulas

Tarja Editorial – Editora brasileira de Literatura Fantástica encerra as atividades

Ao entrar no site da Tarja Editorial, uma editora que publicava literatura fantástica, vi uma mensagem sobre o encerramento de suas atividades, avisando que os contatos poderiam ser feitos pela página do Facebook. Na Fan Page da editora, Richard Diegues publicou uma nota sobre o que aconteceu com a Tarja.

Mensagem na página principal da Tarja Editorial avisa
sobre o seu fechamento. Foto: Reprodução.
Segundo Richard Diegues, ele e o sócio Gianpaolo Celli produziam livros com baixo lucro de aproximadamente R$ 2 por exemplar vendido e, às vezes, tinham prejuízo. Se a editora conseguisse vender mil exemplares por mês, a Tarja se tornaria sustentável, no entanto, Diegues comenta que no Brasil, os livros nacionais de Ficção Científica e Fantasia não costumam vender tanto.

Além do fator financeiro, Richard Diegues argumentou que outro responsável pelo encerramento das atividades da Tarja Editorial foi sair do atual cenário da literatura fantástica com grandes obras, sem precisar publicar livros de ocasião e/ou de má qualidade.

Confira trecho: “Entre continuar dando murros em ponta de facas para manter nossos ideais, ou parar com os trabalhos antes de nos tornarmos decadentes, optamos por fechar a editora e manter o nome "Tarja" como sendo referência de pioneirismo nesse século, sendo lembrada por ter lançado o Steampunk e o Retrofuturismo no Brasil, a Literatura Queer, mantido publicações como o Anuário Brasileiro, o concurso FCdoB e o internacional Fantasporto, trazido para cá romances de autores como Jeff VanderMeer, China Miéville, Ekaterina Sédia e João Barreiros, além de ter publicado pela primeira vez mais de 100 autores com trabalhos fantásticos nesse período. Sim, saímos pela ribalta, mas com os holofotes nos seguindo”.

Acesse a página no Facebook da Tarja Editorial e leia a nota na íntegra sobre o fechamento da editora

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