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Destaques

Para onde vão todas coisas que não dissemos?

Para onde vão todas coisas que não dissemos? Essa é uma pergunta que muitas pessoas se fazem. Algumas ficam presas dentro de nós. Outras conseguimos elaborar em um espaço seguro, como a terapia. Mas ignorar as coisas, muitas vezes pode ser pior. Fingir que as emoções não existem ou que as coisas que não aconteceram não faz elas desaparecerem. Quando um relacionamento chega ao fim, pouco importa quem se afastou de quem primeiro. Mas há quem se prende na ideia de que se afastou antes – em uma tentativa de controlar a narrativa, como se isso importasse. O fim significa que algo não estava funcionando e foi se desgastando ao longo do tempo. Nenhum fim acontece por mero acaso. Às vezes, quando somos levados ao limite, existem relações que não têm salvação – todos limites já foram cruzados e não há razão para impor limites, somente aceitar que o ciclo chegou ao fim. Isto não significa que você guarde algum rancor ou deseje mal para a pessoa, significa que você decidiu por sua saúde mental em...

Documentário A Ilha dos Vampiros

Esta semana assisti o documentário A Ilha dos Vampiros, do History Channel. Tema presente na literatura, cinema e seriados, o vampirismo foi pesquisado e encontraram algumas evidências em ilhas gregas que poderia confirmar a existência dessas criaturas.

Ficção ou realidade? Os vampiros sempre chamaram a atenção e estiveram presentes no imaginário de culturas do mundo todo, com nomes e características diferentes, mas em comum o fato de serem mortos-vivos e beberem sangue.

No documentário, uma equipe de pesquisadores encontrou as ossadas de um homem que eles apelidaram de Vlad. Dentro do caixão foram encontradas estacas de ferro, o que, segundo os especialistas, poderia simbolizar o medo que as pessoas tinham do homem voltar à vida.

Assistir a ciência indo ao encontro de um dos mais populares mitos já conhecidos, os dos vampiros, me fez perceber que os resultados da pesquisa provariam suas existências e de ficção, eles tornariam parte da história.

Será que os mesmos vampiros existiram e ainda existem ou era uma maneira encontrada pelas pessoas explicarem o desconhecido? Um patologista explica no documentário que as pessoas não conheciam algumas reações do organismo e por isto se comportavam daquela maneira. O especialista fala no vídeo sobre a decomposição do corpo humano, a presença de gases que dava a falsa sensação de movimento após a morte e o som do gás vazando quando perfurado o defunto, o que fazia as pessoas acharem que ele estava gritando de dor. Outros pontos levantados são as características marcantes destas criaturas nas narrativas literárias, como o crescimento contínuo de unhas, cabelos e pelos após a morte, o que é comum acontecer nos seres humanos.


Ainda no documentário é levantada a hipótese de que a tuberculose teria alguma relação com o mito dos vampiros. Alguns dos sintomas da doença na época, como os olhos vermelhos, a pele pálida e a tosse com sangue lembram características vampirescas.

Uma paleontologista diz que os gregos também acreditavam em vampiros, mas diferente dos seres de Hollywood, eles eram mortos-vivos apodrecidos que se alimentavam de carne humana.

Já um autor e pesquisador contou que as histórias de vampiro e de terror são adaptadas de acordo com o contexto em que foram escritas, ressaltando assuntos tabus na época, como o relacionamento entre pessoas de diferentes idades, a violência e outros que são mais marcantes em determinados séculos.

Fico curioso para saber qual seria a análise da psicologia sobre o vampirismo. Um dos casos mostrados no documentário me intrigou. Uma família dizia que depois de morto, um homem se movia e sempre sugava o sangue deles, provocando fraqueza. Depois de cremarem o corpo do suposto vampiro e tomarem suas cinzas com água, eles voltarem a se sentir bem de novo.

Seja para aprender mais sobre o assunto ou ficar por dentro dos avanços da ciência e como eles podem ajudar a explicar o vampiros e sua história, recomendo o documentário A Ilha dos Vampiros para quem é curioso.

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