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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

Entrevista: Escritor Daniel Manzoni fala sobre seu romance de estreia

Biólogo, pesquisador, professor e escritor, Daniel Manzoni lançará o seu primeiro romance “Uma Crônica Sobre a Pergunta”, publicado pela Editora CRV, em Julho de 2014. O romance de estreia aborda questões sobre o universo acadêmico, como a alta competitividade, e da homossexualidade, narrando desde a adolescência de Babil até a sua profissionalização, mostrando como ele lidou com os conflitos da autoaceitação e do preconceito.

No romance, o leitor terá a oportunidade de mergulhar nos encontros e desencontros do protagonista, o jovem e idealista, Babil. Nesta jornada de perguntas, Babil encontrará muitas respostas, refletirá e descobrirá que nem sempre as coisas acontecem do jeito que esperamos. Dilemas sobre sua vida pessoal e profissional surgem a todo instante

Daniel Manzoni também é contista, e já publicou os contos “Um filho da mãe: a angústia de ser parido” e “O filho do pai: a dor do amor”, nas respectivas coletâneas: Loveless (2013) e Homossilábicas Vol. 3 (2013), ambas publicadas pela Editora Escândalo.

Confira a sinopse de Uma Crônica Sobre a Pergunta: “Você já se fez a pergunta “Quem eu sou?”? Babil, um jovem inocente de uma escola pública da periferia da cidade de São Paulo, faz essa pergunta, em meio à tormenta dos conflitos da adolescência, acreditando fortemente, como um porto seguro para um navio na tormenta, que poderá respondê-la ao seguir uma carreira plena de cientista, mergulhado no conhecimento acadêmico. Envolvido em uma trajetória de vida, para conquistar sua carreira universitária, cheia de contradições insolúveis, descobertas, raiva e amor, vai descobrindo que o mundo do conhecimento pode não ser a melhor opção para responder sua pergunta”.


Ben Oliveira: De onde surgiu a ideia de escrever Uma Crônica Sobre a Pergunta?

Daniel Manzoni: “Uma crônica sobre a pergunta” é o meu primeiro romance. Hoje em dia pessoas idealistas são raras e quando aparecem são desprezadas. Não há mais espaço para o idealismo e para a subjetividade na nossa sociedade. Muitos ideais partem de perguntas. As pessoas perderam o prazer de fazer perguntas simples e pensar para respondê-las. Pensar é um dos exercícios mais importantes que temos e uma atividade muito prazerosa. E quem tem tempo e chance para parar e fazer perguntas hoje em dia? Assim, a ideia do romance surgiu de uma vontade grande que eu estava de escrever um drama sobre uma personagem que enfrentaria todas as situações possíveis porque tem um ideal, que se faz perguntas para entender a realidade a sua volta, e quais as consequências de ser idealista em um mundo capitalista, onde tempo é dinheiro e o ser humano transformado em um número abstrato, como o nosso.

Capa do livro Uma Crônica sobre a Pergunta, do escritor
Daniel Manzoni, publicada pela Editora CRV. Foto: Divulgação.
Ben Oliveira: Por que o nome “Babil” para o protagonista?

Daniel Manzoni: Eu queria uma personagem que fosse comum no cotidiano, mas tivesse características de personalidade subversivas, ou seja, que mesmo sendo comum aos olhos dos outros, internamente ele era diferente. E ele é um dos únicos personagens que tem nome na história. Queria esse destaque. O nome é uma excelente identidade para isso. E é subjetivo. Procurei um nome para o protagonista da Crônica por semanas. Todos os nomes que me vinham eram nomes comuns que são fáceis de encontrar em qualquer lista telefônica, sala de aula, metrô etc. Isso não era um fato que me agradava, não iria trazer a diferença que eu estava querendo. Eu tinha voltado de uma viagem recente na região do Mediterrâneo e lembro que em um dos cafés da cidade que eu estava havia um garçom que eu li no crachá dele um nome que me chamou muito atenção, Babil. Quando lembrei desse detalhe, fui pesquisar e vi que esse nome existe e tem um significado muito interessante. Babil é o nome de província no Iraque. O nome lembra muito a famosa cidade “Babel”. A personagem que escrevi tinha características de “Babel”, uma personagem plural, em todos os sentidos. Adotei o nome para a personagem, desde então.

Ben Oliveira: Uma Crônica sobre a Pergunta propõe discussões e reflexões sobre o universo dos cientistas e o mundo gay. Qual mensagem você quis transmitir no livro?

Daniel Manzoni: A mensagem é uma só: o que acontece com uma pessoa que tem um ideal de vida em um mundo violento e materialista como o nosso. Eu queria retratar essa crônica da vida dessa personagem em algum sistema da nossa sociedade. Qual? Há vários. Escolhi dois: um profissional e um pessoal. Discutir um grande conflito entre qualquer pessoa: vida pessoal versus vida profissional.

Ben Oliveira: Para qual público se destina Uma Crônica sobre a pergunta?

Daniel Manzoni: Para todo público e de todas as idades. Há pessoas que leram e identificaram a históoria como para o publico infanto-juvenil. Outras leram e acharam que era para o púublico adulto. Outras ainda disseram que se destinava somente ao púublico gay. Vai saber. Nunca tive essa preocupação. Quando escrevi eu simplesmente escrevi sem focar para um púublico especifico. Isso seria injusto da minha parte com qualquer pessoa que quisesse ler o que escrevi. Apenas escrevi.

Ben Oliveira:  Como você avalia a presença de gays no universo acadêmico? Você sofreu ou sofre preconceito por causa de sua orientação sexual?

Daniel Manzoni: Na concepção mais filosófica possível o universo acadêmico é plural e receptivo. Ele precisa ser assim para que o conhecimento novo consiga surgir. Há muitos gays na academia. Como em qualquer ambiente profissional há ainda situações delicadas de preconceito. Preconceito velado, porém que não deixa de ser violento e devastador. Quando eu comecei, sofri preconceitos sim. Diversos, aliás. Escutei coisas horríveis, como por exemplo, “não fale para ninguém que você é gay que as portas se fecharam para você” ou “o professor fulano de tal não gosta de você porque você tem trejeitos”, ou ainda ser excluído de situações com argumentos de que aquele tipo de situação era para alguém mais “forte”, ou seja, para alguém que tivesse a masculinidade mais operante. Uma tremenda bobagem, pois a ciência é delicada, exige delicadeza e não força bruta. É natural fazer essa confusão de que para se posicionar você tem que ser bruto, truculento. Postura machista que vi muitas mulheres sofrerem consequência também. E ainda sofrem. Mulher tem a questão da maternidade. Vejo muitas amigas sofrerem na dualidade de fazer carreira ou ser mãe. O que na realidade você pode fazer os dois tranquilamente. Homem, como eu, também tem que enfrentar essa questão, a paternidade e a carreira. São questões que todos os profissionais têm que enfrentar.

Sobre o preconceito? Hoje superei essas coisas de preconceito contra minha sexualidade. A primeira coisa foi optar fortemente pela distância desse tipo de gente. Esse tipo de gente não vai mudar. Porque se elas não vão agir com preconceito com homossexuais vão transferir para outro tipo de pessoas, perseguir outros tipos. É uma questão de caráter. E a vida vai dando oportunidades e fazendo você encontrar pessoas que pensam totalmente ao contrário das situações constrangedoras que passei. Isso fez muita diferença.

Ben Oliveira: Babil sofre com a competitividade entre pesquisadores. Como é essa relação entre pesquisadores descrita no livro?

Daniel Manzoni: Eu queria escrever uma reflexão sobre uma pessoa idealista em um mundo materialista. A melhor forma que encontrei para me expressar foi por meio da literatura. Ele entra no mundo da ciência de uma forma e sai de outra. Acredito, que essa transformação é natural para qualquer profissão que qualquer um de nós escolhemos. Outro dia conversava com um amigo jornalista que entrou na graduação de jornalismo porque queria ser escritor e por pressões da vida estava trabalhando em uma redação de jornal de bairro, escrevendo notinhas sobre a vizinhança. Acontece com todo mundo na nossa sociedade atual. O modelo que peguei é o que me é mais próximo, o que eu mais conheço. Na pesquisa científica existe uma competição feroz. No Brasil, principalmente, ainda somos jovens, porém muito promissores em ciência, ainda há pouquíssimos recursos financeiros para a ciência. O que tem é disputado ferozmente e não tem para todos. Porém, os sistemas de avaliação da produção científica cobram como houvesse um conforto delicioso para trabalhar com ciência. E aí, as coisas ficam acirradas mesmo. Acontece na arte, na cultura, nas humanidades, em todos os setores da atividade humana. O que eu gostaria de chamar atenção com o romance é para o espaço do indivíduo Idealista.  Na sociedade em que estamos, o individuo idealista é visto como um pária, inútil, improdutivo – o valorizado é aquele que se submete a servir de máquina, de liderado. O que deveria ser o contrario. É uma das formas mais perigosas de degradação do ser humano. E quem é dessa maneira, para sobreviver se não tem muita firmeza, se vende, se submete, se perde no meio do caminho para não ser excluído. Acontece o tempo todo, em todos os lugares. O grave é que achamos natural...

Ben Oliveira: Além de entreter e emocionar, Uma Crônica sobre a Pergunta traz críticas à sociedade, como o preconceito contra o pobre e o homossexual, dentro e fora do meio acadêmico. Para você, qual é o papel da literatura?

Daniel Manzoni: O papel da literatura é proporcionar a reflexão, aprender com alguma situação que está retratada ali naquela história de forma implícita ou explicita. A literatura é um reflexo dos tempos que cada escritor está vivendo. Não tem jeito, não tem como fugir. Alguma impressão do que está a volta de quem escreve será digitada, mesmo de implicitamente, naquele texto. A literatura funciona como uma forma de análise.

Ben Oliveira: Qual é a sensação de ter o seu primeiro romance publicado?

Daniel Manzoni: A primeira sensação é muito boa. Porém, a mais forte é de estranhamento. Para mim escrever não é um processo fácil. Eu preciso ter tempo para pensar muito no que vou escrever primeiro. Quando eu abro o programa do computador para escrever eu já tenho na cabeça tudo aquilo que eu quero dizer, na sequência que quero contar, com as frases que quero dizer. E isso leva tempo. Não sai da noite para o dia. Tudo o que eu tenho para escrever quando eu tenho um prazo, se for um prazo apertado, me angustia e sempre me dá problemas. Todas as coisas que eu escrevi que fui extremamente crítico vão nesse sentido. Outro dia uma pessoa me perguntou: “Você quer que seu livro seja um sucesso?”. E eu respondi: “O que tinha para ser feito com ele já fiz, que era meu maior desafio: escrever. Eu fiz o que tinha que ser feito, disse o que tinha que ser dito. Agora, ele ganhou vida e terá o caminho dele”.

Ben Oliveira: Tive a oportunidade de participar em duas coletâneas de contos da Editora Escândalo com você. Como foi a experiência de participar da Loveless e Homossilábicas 3?

Daniel Manzoni: Uma das melhores sensações que eu pude ter na minha vida. Na época do Loveless, que foi o primeiro, eu estava em uma fase de insatisfação terrível. Eu havia achado que a escrita para mim havia terminado. Que nada iria mais sair, que essa porta estava fechada. Quando vi o edital para o concurso, fiquei com uma dúvida enorme se enviava algo ou não. Escrevi o conto em duas semanas e enviei. Fiquei muito feliz quando vi que fui selecionado. Tenho um carinho imenso pelo pessoal da Editora Escândalo, em especial, pela Giselle Jacques que é nossa madrinha nessa história toda, além de ser uma pessoa muito comprometida com esse estilo de literatura. Tudo o que vem deles eu respeito muitíssimo. Além de poder encontrar e fazer amigos talentosíssimos, como você.

Ben Oliveira: Você pretende continuar escrevendo histórias com temática gay? 

Daniel Manzoni: Eu gosto de escrever de tudo. Na literatura de ficção, escrever na temática gay é a abordagem que me dá mais prazer e a que eu conheço um pouco mais. Demorei um pouco para admitir que essa era minha vertente. Agora, quero poder escrever mais nessa temática, explorando todos os tipos de gêneros da literatura.

Escritores Tales Gubes e Daniel Manzoni, no lançamento
da coletânea de contos Homossilábicas Vol. 3.  
Ben Oliveira: Qual é a importância de abordar na literatura esse universo colorido, muitas vezes, incompreendido?

Daniel Manzoni: A importância é no sentindo de conhecimento do universo do homossexual e como consequência isso quebra preconceitos estabelecidos. Quando eu era adolescente as imagens de homossexuais que era retratadas eram extremamente caricaturais. Hoje temos o romance, com todos os seus conflitos e humanidade, entre dois homens ocupando 80% de um capitulo da novela principal da noite. Isso é excelente. A literatura tem que ir nesse caminho. Oferecer oportunidade para que as pessoas possam conhecer um pouco mais sobre o universo de um homossexual, ali retratado em situações de ficção.

Ben Oliveira: Ainda é difícil encontrar livros com temática gay (LGBT) nas livrarias. Por que isto acontece?

Daniel Manzoni: Nossa sociedade é muito nova e imatura ainda. O movimento de leitura da sociedade brasileira é recente. Se lembrarmos de alguns anos atrás, o hábito da leitura era pouco. Hoje a coisa está melhor. Vemos cada vez mais pessoas lendo no metrô, nos ônibus. Livros sendo vendidos a preços mais acessíveis em feiras e em bancas de jornal. Aos poucos vemos o surgimento de editoras especializadas nessa temática e as lojas dando uma abertura, estantes especificas. Acredito que seja uma questão de tempo para que tenhamos livrarias de dois, três andares, especializadas no tema, como cheguei a ver nos EUA.

Ben Oliveira: Existe preconceito contra obras e autores LGBT dentro e fora do meio literário? Como você avalia?

Daniel Manzoni: Existe sim. Ainda temos um pensamento rasteiro de que a literatura de temática LGBT está vinculada à pornografia e que quem escreve sobre esse universo escreve nesse sentido. Uma tremenda bobagem e falta de informação. Tem coisa muito boa sendo escrita e que já foi escrita por esses autores. Aos poucos, novos incentivos vão surgindo. Uma delas foi o concurso que você e eu participamos da Editora Escândalo, o Loveless. Era uma desafio enorme para a editora encontrar escritores LGBT que não escrevessem sobre o amor romântico. Conseguiram com uma delicadeza incrível.

Ben Oliveira: Daniel, de onde surgiu o seu interesse pela literatura e pela escrita?

Daniel Manzoni: Foi muito cedo. Leitura não era uma coisa tradicional na minha casa. Meus pais não têm o hábito da leitura. O incentivo veio na escola, desde cedo. A maior incentivadora na leitura e na escrita foi minha professora de língua portuguesa que me acompanhou da antiga sétima serie do ensino fundamental até o terceiro ano do ensino médio, a Elizete Bomtempi Bispo, a quem eu dediquei o livro. Uma excelente professora. Eu era um garoto absurdamente complexo, deslocado da onde eu estava. Encontrei na escrita, uma forma de me expressar. Ela foi a primeira a quem eu mostrei um texto meu. Texto tímido, feito na máquina de escrever, um conto policial. Ela leu e voltou animada com muitas sugestões. Disse que eu escrevia bem e que deveria escrever mais. E escrevia. Histórias e mais histórias. Quando terminei o ensino médio ela me disse que eu seria escritor, que eu não fugiria, independente do caminho que eu escolhesse (na época fiz o vestibular para Biologia, minha graduação). Hoje somos grandes amigos.

Ben Oliveira: Já tem algum próximo projeto literário em mente? Conte sobre ele.

Daniel Manzoni: Meu processo de criação não é convencional. Eu escrevo muito (em termos de tempo e volume de papel que vai se tornando) e escrevo coisas muito diferentes umas das outras ao mesmo tempo, desde assuntos acadêmicos, colunas de opinião e literatura. Na literatura há dois grandes projetos já sendo concretizados. Um deles é uma peça de teatro que estou escrevendo, com uma temática LGBT, e o outro que estou escrevendo é sobre uma pessoa. Escrevendo sobre a vida e a influência de uma pessoa importantíssima para a que possamos repensar sobre o conceito da masculinidade na nossa sociedade. É uma análise, um pensamento que estou elaborando sobre essa questão, tendo essa figura importantíssima como modelo. Essa história ainda é um segredo...

Ben Oliveira: Quais são os seus livros favoritos?

Daniel Manzoni: Tenho vários, mas vou citar aqueles que me são indispensáveis quando eu fico sozinho. São todos aqueles que a filósofa Hannah Arendt escreveu. Tenho uma forte identificação com o pensamento da Hannah Arendt.

Ben Oliveira: Quais escritores são suas fontes de inspiração?

Daniel Manzoni: Tenho vários. Eu fui um garoto precoce na leitura de coisas que eu chamo de sérias. Eu venho de uma família muito simples em que o livro era um objeto caro e não tão acessível. Uma família de valores muito sérios e retos. Tive uma educação familiar extremamente rígida e que não podia sair nada do planejado. O que eu mais queria era sair do planejado. Eu era muito incentivado por minha professora de língua portuguesa, a Elizete Bontempi Bispo (a quem dediquei meu romance) a ler e a escrever. Ela sempre gostava do que eu escrevia. E eu não ficava contente com aquelas leituras de coleções para adolescentes. Aquilo não me preenchia. E aos catorze anos, descobri na biblioteca da escola a peça de teatro “Álbum de família”, do Nelson Rodrigues. Aquela leitura foi maravilhosa para mim, apesar de ser muito censurado por outros professores que falavam que aquilo não era coisas para um menino daquela idade ler. Continuei lendo e descobrindo outras coisas do Nelson Rodrigues. No ensino médio eu descobri outros escritores como a Lygia Fagundes Telles e o José Saramago. Eu digo que a Lygia Fagundes Telles escreve aquilo que eu penso e o José Saramago aquilo que gosto de gritar.

Comentários

  1. Nossa, que entrevista bacana!
    Desejo muito sucesso para os dois, Ben e Daniel =D

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  2. Com certeza será um sucesso! Louca pra ler e comhecer o Babil!

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    1. Obrigado pelo comentário!! Fico feliz que tenha gostado.

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  3. Sucesso para nós três! Obrigado pelo comentário!

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  4. Gostei da entrevista. Bem vindo Daniel a este universo quase perfeito. :-)

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    1. Fabrício, fico feliz que tenha gostado!! Em breve rola uma com o Paulo Sérgio Moraes, autor de Condicional ^^

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