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Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

Filme: American Mary – Modificações Corporais, Cirurgias Clandestinas e Muita Violência

American Mary é um filme de terror, de 2012, que conta a história de Mary Mason (Katharine Isabelle), uma estudante de medicina que sonha em se tornar cirurgiã. A falta de dinheiro para continuar pagando as contas faz com que a jovem, desesperadamente, tente encontrar emprego numa casa noturna. Porém, quando o dono do lugar viu o currículo dela (sim, a mocinha ingênua achou que era preciso para ser dançarina no clube) e descobriu as habilidades médicas dela, ele a pediu para fazer uma cirurgia clandestina em troca de cinco mil dólares.



Após a primeira cirurgia, a qual Mary tenta se convencer de que fez somente porque precisava muito do dinheiro, ela recebe a ligação da misteriosa e bizarra Beatress que a recomenda para uma cliente. Desde então, a estudante começou a se comportar como se fosse médica e passou a operar várias pessoas que desejavam realizar modificações corporais, como língua dividida, chifres, amputações, remoções de mamilos e genitais.

Além da antiética para realizar o trabalho de cirurgiã de forma ilegal, em uma tentativa de se aproximar de outros profissionais da medicina, Mary acaba sendo drogada e abusada sexualmente por um médico. Para se vingar, ela acaba descontando a raiva toda nele, mutilando-o.


Dirigido e escrito pelas gêmeas idênticas e canadenses Jen Soska e Sylvia Soska, American Mary impressiona pelo seu roteiro sangrento, pelas imagens de body modifications e a reviravolta interna da protagonista, que de violentada passou a se tornar tão destrutiva quanto às pessoas que tentaram estragar a vida dela. Eu, por exemplo, ainda acho forte essas transformações voluntárias no corpo, como amputações, cortes na língua, modificações nos dentes, implantes de silicones e outros materiais em diferentes partes do corpo.

Não vou contar cada uma das cirurgias realizadas no filme para não estragar a surpresa de quem se interessar por assisti-lo, mas algumas imagens são fortes e impressionam pela naturalidade que a protagonista vai desenvolvendo ao longo do tempo. O que era para ser só um serviço clandestino acabou se tornando algo permanente. Mary ficou obcecada pelo dinheiro e sucesso, mas são suas primeiras obras-primas que podem causar o seu declínio.

O filme American Mary permite algumas reflexões: O quão perigoso é alguém dominar as técnicas de cirurgia se a sua mente não estiver sã? Mesmo que inicialmente a pessoa esteja saudável e se ela passar por uma experiência traumática, sem acompanhamento, quais serão as consequências? Até que ponto é saudável modificar o corpo para satisfazer o próprio ego?


Quando a personagem era uma feliz e sonhadora estudante louca para se formar e trabalhar logo com outros cirurgiões, ela não se deu conta de como era podre o meio no qual ela tanto desejava fazer parte. “Somos açougueiros” e “corta, corta, corta” (expressão que me lembra do filme A Morte do Demônio) são algumas das frases usadas pelos profissionais para descreverem o seu trabalho. No final, Mary acaba virando uma cortadora das melhores, tão cega pelo seu caminho de autodestruição que se torna assustadora e intensa, a ponto de recusar fazer modificações básicas, como piercing. A protagonista torna-se viciada em cortar os outros, refletindo o seu interior fragmentado, e sua sede incontrolável por vingança e morte.

As gêmeas que aparecem no filme são as diretoras. As maquiagens e os efeitos especiais são tão bem feitos, que me perguntei até que ponto eram só personagens ou se os atores eram daquele jeito mesmo. Além da protagonista e das diretoras, a personagem Beatress (Tristan Risk) foi a que mais me chamou a atenção, pela sua aparência de personagem animado.

Na batalha entre estética e ética, “as aparências são tudo”.


Por conter imagens fortes, American Mary é recomendado para maiores de 18 anos: cenas de nudez e sexo, violência, abuso de substâncias e muitos cortes! A história lembra de forma breve o filme Doce Vingança.

A atriz principal, Katharine Isabelle mais conhecida pelo filme Possuída (Ginger), me surpreendeu com sua atuação. Atualmente, ela está participando da série Hannibal, no papel de Margot, a irmã de Mason Verger, e participa de mais um filme de terror dirigido pelas gêmeas Jen e Sylvya Soska, See No Evil 2, com previsão de estreia em outubro de 2014, nos Estados Unidos.

Confira o trailer de American Mary:

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