Palavras não ditas
Era uma vez um escritor que tinha tanta empatia por alguém próximo, que, muitas vezes, levava para a terapia problemas que não eram seus. Nem sempre sabia como ajudar. Não sabia como dizer não. Sempre estava disposto a ouvir. Até o dia em que se esgotou e se deu conta de que se as coisas não mudassem, ali não era seu lugar para ficar. Quando foi que precisou se diminuir tanto para caber nas expectativas do outro? O outro sequer sabia que seus posicionamentos ideológicos eram contrários e, vez ou outra, sofria com microagressões, mas se silenciava em bem da amizade – era quase como se vivesse uma vida dupla, da qual o outro desconhecia. Foi deixando um monstro crescer cada vez mais, um monstro alimentado pelo silêncio e que tanto se preocupava com o outro, que às vezes se deixava de lado. Para pessoas que estão familiarizadas com impor limites, o caso poderia ser bobeira, mas para ele, havia chegado a um estado de exaustão, no qual não queria voltar atrás. Estava exausto de ouvir proble...
bem interessante.
ResponderExcluirObrigado, Pedro! Fico feliz que tenha se interessado.
ExcluirAbraços
Ben, grato por total disponibilidade. Fico grato ter participado do Entrevistado da Semana do meu blog Papos da Raposa. Suas declarações foram de suma importância. Sempre admirei a sua relação com a escrita e a leitura. Parabéns. E ressalto novamente, o seu blog foi fonte principal para a idealização do Papos da Raposa. Desejo mais sucesso. Tudo de bom. E muitas pesquisas e publicações. ;) .
ResponderExcluirPapos da Raposa: http://paposdaraposa.blogspot.com.br/
Fico muito grato pela oportunidade e por este feedback, Lucas! Saber que o meu blog te inspirou a criar o seu me alegra muito. Te desejo sucesso com o Papos da Raposa.
ExcluirAbraços