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Destaques

Sobre Reler Livros

Reler um livro era como tocar um tecido que você já usou várias vezes, como se fosse pela primeira vez. A textura parecia diferente; o cheiro não era o mesmo; Era impossível não imaginar na palavra que circulava pela mente: diferente.  E por que esperar pelo impossível igual? O leitor não era o mesmo. Um intervalo de tempo considerável havia se passado. O personagem que costumava ser o favorito talvez agora seja outro. O texto que escreveria a respeito do livro talvez jamais fosse igual. Era um diferente leitor, um diferente livro, uma diferente interpretação. Ler pelo mero prazer era diferente de ler pensando na resenha que escreveria em seguida. Escolher o livro de forma aleatória era diferente de já tê-lo em mente. Reler era diferente de ler, mas sobretudo, era uma nova forma de leitura: os detalhes que antes não chamavam a atenção, agora pareciam brilhar nas páginas. Não estava no mesmo lugar em que estava quando o leu pela primeira vez. Sua pele não era a mesma, tampouco seu céreb

Entrevista: Ka Hancock, autora de Dançando Sobre Cacos de Vidro

Nascida e criada em Utah, nos Estados Unidos, Ka Hancock é autora do seu livro de estreia Dancing On Broken Glass (Dançando Sobre Cacos de Vidro, publicado no Brasil pela Editora Arqueiro, em 2013, com tradução de Regina Lyra). O romance marcou sua entrada no meio literário e foi traduzido para vários idiomas.

Com duas especializações em enfermagem, ela já trabalhou em várias áreas da Medicina, mas seu primeiro amor é a psiquiatria. Casada, mãe de quatro filhos, no meio de tantas coisas para fazer, ela se organizou para escrever seu primeiro livro de ficção.
Ka Hancock, autora de Dancing On Broken Glass. Foto: Acervo Pessoal.

Dançando Sobre Cacos de Vidro conta a história de Mickey e Lucy, um homem com transtorno bipolar e uma mulher com histórico de câncer que lutam contra as probabilidades, quando seus caminhos se cruzam, eles encontram o amor que supera os obstáculos para tornar o relacionamento possível.

Ka Hancock foi bem atenciosa e simpática. A escritora norte-americana é a primeira autora internacional entrevistada para o Blog do Ben Oliveira, de um total de 15 escritores entrevistados. Durante o bate-papo, Ka Hancock falou sobre seu livro ter tocado leitores de diferentes países, a influência de sua profissão de enfermeira no desenvolvimento do romance, relacionamentos difíceis e o amor maduro e deixou um abraço para seus fãs brasileiros.

Leia: Resenha de Dançando Sobre Cacos de Vidro – Ka Hancock

*As perguntas e as respostas foram feitas em inglês e eu traduzi para vocês! Espero que gostem! Valorizem o blog e a literatura. Se curtirem a entrevista, compartilhem o link pelas redes sociais, para que o Blog do Ben Oliveira continue crescendo e eu possa continuar trazendo mais novidades, resenhas de livros, entrevistas com escritores nacionais e internacionais, sorteios de livros e parcerias.


PS: Rola spoiler na 5ª pergunta. Se ainda não leu o livro, preste atenção ao alerta em vermelho e pule a pergunta / resposta!

Confira a entrevista com a escritora Ka Hancock, autora do livro Dançando Sobre Cacos de Vidro:

Ben Oliveira: Primeiro, gostaria de agradecê-la por aceitar a entrevista. Você é a primeira autora internacional entrevistada para o blog. Então, como você se sente sabendo que o seu livro tocou o coração de leitores de diferentes lugares do mundo?

Ka Hancock: É um pouco esmagador. Escrever, como você sabe, é muito solitário, muito particular. A resposta para Dançando Sobre Cacos de Vidro me abriu de uma forma muito mais pública. Tenho sido profundamente tocada pelos leitores generosos que me procuram com seus adoráveis comentários (resenhas). Leitores brasileiros, em particular, têm sido incríveis!

Ben Oliveira: Eu já vi você falando sobre seu livro e é como se você se fosse apaixonada pela história que escreveu. De onde surgiram as ideias para escrevê-lo?

Ka Hancock: Eu sou uma enfermeira psiquiatra e eu tenho uma profunda apreciação pela luta daqueles com doenças mentais, mas eu também admiro aqueles que os amam. Eu penso que a mensagem que eu realmente queria transmitir em minha história é: todo mundo precisa e merece o amor. Uma vez que eu coloquei isto em perspectiva, Mickey e Lucy se tornaram reais para mim e tomaram controle da história.

Ben Oliveira: Escrever demanda tempo, energia e criatividade. Com seu trabalho, família e obrigações, como você administra sua rotina de escrita? Por que é importante este tempo sozinho para o escritor?

Ka Hancock: Eu sou uma pessoa ocupada. Eu tenho uma grande família, sou muito envolvida com a minha igreja e tenho um emprego. Então, sim, o meu tempo de escrita requer planejamento e programação, o que nem sempre é fácil. Uma coisa que realmente ajuda é pertencer a um grupo de crítica. O meu grupo se reúne todas as quartas-feiras e o meu objetivo é sempre ter algo para ler durante o encontro. Ser responsável com o meu grupo me mantém no caminho certo.

Ben Oliveira: Vamos falar sobre Mickey e Lucy. Ele tem transtorno bipolar e ela tem um histórico de câncer em sua família. Para muitas pessoas, estes são motivos suficientes para deixá-las com medo de se comprometerem. De alguma maneira, seus personagens passaram por isto. É uma linda história de amor, muito realista. Como sua experiência com psiquiatria te ajudou quando você estava desenvolvendo os personagens e a trama?

Ka Hancock: Todo relacionamento tem seus desafios. Toda pessoa é imperfeita. E ainda assim... Nós nos apaixonamos e nos prometemos uns aos outros e, então, nós começamos com os negócios da vida. Por causa das minhas experiências em enfermagem, eu utilizei o que eu sabia sobre Transtorno Bipolar e Câncer de Mama para criar duas pessoas perfeitas, mas eles poderiam ser qualquer um – entre as lições que eu aprendi com Mickey e Lucy está o seu comprimento absoluto um com o outro, como sua abnegação (altruísmo). Eles me inspiraram a ser uma pessoa melhor no meu casamento.

***

(Alerta de Spoiler!)

***

Ben Oliveira: Foi difícil deixar Lucy morrer? Me senti tão triste e bravo com Mickey, como se ele fosse o culpado. Eu não sei. Ela é uma personagem tão forte e adorável ao mesmo tempo. O tipo de pessoa que você quer abraçar, se você sabe o que eu quero dizer.

Ka Hancock: Eu amava Lucy também! Foi difícil deixá-la morrer, mas eu sabia que sua morte seria a chave para a história, então, eu vi isto acontecer. Isto ainda me faz chorar. O que eu amei sobre sua personalidade foi o jeito que ela influenciou as pessoas em volta dela, e como ela salvou seu marido e suas irmãs, dando-lhes Abby. Mas eu sei o que você quis dizer; Eu quero abraçá-la também!

Ben Oliveira: Relacionamentos não são fáceis de manter. Por outro lado, não é algo impossível. Pessoas com doenças mentais têm mais dificuldade e, por vezes, com medo de machucar a outra pessoa, elas simplesmente se afastam. Dançando Sobre Cacos de Vidro, mais do que uma história romântica, é um conto sobre a esperança. Qual é a sua opinião sobre isso? Por que as pessoas desistem tão facilmente, especialmente quando suas mentes estão desequilibradas?

Ka Hancock: De muitas maneiras, a doença mental é como qualquer outra doença: você tem que cuidar dela, a fim de sobreviver a isso! Você tem que tomar a medicação, ser atendido por seus médicos e terapeutas, ser responsável. Quando essas coisas não acontecem, então, sim, as coisas tornam-se desequilibradas e as pessoas se machucam – às vezes, eles desistem e vão embora, às vezes os parceiros se afastam deles. No caso de Mickey, ele se esforçou para permanecer estável, ele fez sua parte, mas ainda tinha colapsos. Lucy sabia que ele não era perfeito e ela não esperava que ele fosse, mas ela confiava nele para dar o seu melhor e ele fez.

Ben Oliveira: O seu romance é cheio de emoções. Não dá para ler ignorando estes sentimentos. Se a ficção é uma representação da vida, e é possível que pessoas aprendam como serem mais compreensivas e pacientes com seus parceiros, mesmo quando as coisas pareçam difíceis?

Ka Hancock: Eu acho que essa é a essência do amor – amor-adulto (ou amor maduro). Relacionamentos são difíceis porque as pessoas são imperfeitas. Mas eu acredito que o amor perfeito acontece quando pessoas imperfeitas se recusam a desistir um do outro.

Ben Oliveira: Como você foi publicada? Eu quero dizer, o mercado editorial é um pouco diferente no Brasil. Nós não temos a forte presença de agentes literários – muitos escritores precisam enviar seus próprios trabalhos para editoras e aguardarem aprovação. 

Ka Hancock: Nos Estados Unidos, você tem que ter um agente literário a fim de ser publicado, ao menos que você seja muito conhecido ou uma celebridade. Levei muito tempo para encontrar meu incrível agente, mas ela tem sido preciosa para mim. Ela enviou Dancing On Broken Glass para várias editoras e organizou um leilão entre as casas editoriais que queriam. Seu escritório também apresentou o romance a nível internacional e, em seguida, trabalhou com agentes estrangeiros para levar o livro não só para o Brasil, mas para a Itália, Alemanha, Turquia, Polônia, Hungria e Portugal. Eu nunca poderia ter feito nada disso sem ela!
Capa da versão original, brasileira e italiana de Dancing On Broken Glass. 

Ben Oliveira: E como você se sentiu quando viu o livro se tornando real?  

Ka Hancock: Muito animada! Eu sorri durante um mês inteiro. No dia em que o livro foi publicado, meu marido me levou para a Barnes and Noble (maior livraria varejista dos Estados Unidos) e lá estava eu! Eu chorei. Eu esperei na linha para pagar e, então, eu autografei e dei o livro ao caixa como um presente. Foi muito divertido!

Ben Oliveira: Há algum plano para adaptação de Dançando Sobre Cacos de Vidro para o cinema? Quais atores você acha que fariam um bom papel dos personagens principais?

Ka Hancock: Nenhum plano que eu saiba, mas isto não seria ótimo? Eu adoraria ver Dancing On Broken Glass como um filme. Meu editor me contou uma vez que se George Clooney fosse 20 anos mais novo, ele seria perfeito para o papel de Mickey. Eu também acho!

Ben Oliveira: A última que vez que ouvi sobre sua vida, você ainda estava trabalhando como enfermeira. Você pretende se dedicar à escrita em tempo integral ou ainda é muito cedo para isto?

Ka Hancock: Eu sou uma enfermeira e eu acho que sempre trabalharei porque eu amo isto, me mantém no chão. E também me mantém organizada. Se eu não trabalhasse, eu não acho que teria todo o tempo do mundo para escrever e ficaria preguiçoso. Não posso aceitar isto!

Ben Oliveira: No Brasil, nem todo escritor consegue sobreviver com o dinheiro da venda dos livros – em primeiro lugar, porque há poucas pessoas que se interessam pela leitura. Como é sua carreira financeiramente? O que eu quero dizer é, seria possível sobreviver fazendo aquilo o que você ama? Considerando que você ama escrever.

Ka Hancock: Humm. Eu não estou certa disto. Eu amo escrever, mas sou realista. Eu tive um primeiro livro bem-sucedido. Se eu pudesse ter o mesmo sucesso mais algumas vezes, então, eu acho que sobreviveria. Porém, eu provavelmente trabalharia como enfermeira simplesmente porque isto ajuda a equilibrar a minha vida.

Ben Oliveira: Você visita Clube de Livros. Por que é importante para os autores este contato com os leitores?

Ka Hancock: Eu AMO encontros com clubes de livros! É uma oportunidade tão maravilhosa de fazer novos amigos – e leitores se tornam melhores amigos! Eu amo acompanhar meus autores favoritos no Twitter e Facebook porque eu amo me sentir conectada a eles. Eu espero que meus fãs se sintam da mesma forma sobre mim.

Ben Oliveira: Com a internet, é mais fácil para os escritores terem suas histórias publicadas e serem lidos por pessoas do mundo todo. Eu li o seu livro em português, mas com os eBooks, qualquer pessoa que saiba inglês pode ler. Qual é a sua opinião sobre isto? É uma coisa boa ou ruim?

Ka Hancock: É uma coisa ótima; Quanto mais idiomas, melhor! É incrível pensar que Dancing On Broken Glass foi traduzido para tantos idiomas. Caso contrário, eu nunca teria cruzado o meu caminho com tantas amáveis pessoas no Brasil.

Ben Oliveira: Quais são seus três livros favoritos ou autores?

Ka Hancock: Ai, meu Deus! Eu tenho tantos favoritos! Eu amo qualquer coisa de Philippa Gregory, Nelson DeMille, Barbara Kingsolver. Meu livro favorito de todos os tempos é Through a Glass Darkly, de Karleen Koen, em seguida vem The Secret Life of Bees (A Vida Secreta das Abelhas), de Sue Monk Kidd.

Ka Hancock segurando seu livro Dancing
On Broken Glass. Foto: Acervo Pessoal.
Ben Oliveira: A jornada do escritor não é sempre fácil. Às vezes, nós continuamos a escrever porque é mais forte do que nós. Quais conselhos você deixaria para escritores iniciantes?

Ka Hancock: Já você ouviu isto antes: NUNCA DESISTA. Faça aulas, leia de tudo, aprimore suas habilidades, envie seu trabalho, continue escrevendo. Acredite em si mesmo. Dancing on Broken Glass foi rejeitado por várias editoras que disseram: “Nós não estamos certos que as pessoas gostariam de ler uma história sobre doença mental e câncer”. Se eu tivesse escutado a eles, nós não estaríamos tendo esta conversa hoje.

Ben Oliveira: De acordo com o Skoob, a maior rede social para leitores do Brasil, existem mais de 1.700 pessoas que leram seu livro. Que mensagem você deixaria a eles?

Ka Hancock: Muito obrigado! Eu tenho recebido várias mensagens de meus fãs brasileiros e eu as guardo. Eu me sinto tão sem graça de que minha pequena história tem repercutido entre estas pessoas amáveis. Eu quero abraçar cada um de vocês.

Ben Oliveira: Muito obrigado, novamente! Foi um prazer conhecê-la um pouco melhor.

Ka Hancock: Muito obrigada pela oportunidade! Venha para os Estados Unidos, para que eu possa levá-lo para almoçar!

Para ficar por dentro das novidades do blog, curta: https://www.facebook.com/BlogDoBenOliveira. Conheça também a página da Ka Hancock / Dancing on Broken Glass no Facebook

Comentários

  1. Adoro livros sobre transtornos mentais. Nós, que gostamos tanto de No Escuro da Elizabeth Haynes, sabemos que a"loucura" é uma matéria prima bem fértil para criar enredos. E o tema do transtorno bipolar n]ão em sido muito explorado. Exceto a biografia de Sidney Sheldon, não me recordo de ter lido nada sobre o assunto. Achei bem bacana a premissa do livro e o fato da autora ser enfermeira deve dar um toque especial. E adorei a história do caixa, rs. Parabéns pela entrevista Ben.

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    1. Oi, Ronaldo! Confesso, também sou super fã de personagens com transtornos. Gosto de personalidades sombrias. Não sou fã de personagens perfeitos demais, não consigo criar empatia por eles ou sofrer. Recentemente li o Bile Negra, não aborda sobre uma doença mental em si, mas a questão da angústia. Acredito que você ia gostar, apesar de sentir um pouco de falta de algo mais sombrio! Tem também o livro Negro Amor, do Ricardo Bellissimo – INCRÍVEL! Um soco no estômago.

      Também achei bacana a história com o caixa. Deve ser muito legal esta sensação. Infelizmente, ainda não tive. Quem sabe um dia! Muito obrigado! O blog continua vivo e crescendo por causa de leitores como você. Logo devo bolar alguma surpresa para top comentadores e vou me lembrar de você \o/

      Abraços!

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  2. Parabéns pela entrevista, Ben. O que fica de principal para mim é quando a autora diz: não desista! Ela teve vários nãos (livro sobre doença mental e câncer, não estamos certos se as pessoas estariam interessadas nisso - palavras dos editores), mas foi em frente e está aí. Obrigada por mostrar um pouco o caminho das pedras para a gente aqui. Abraços.
    www.issorendeumahistoria.blogspot.com.br

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    1. Olá, Helia! Fico muito feliz com sua visita.

      Algumas pessoas podem achar cansativo e há até mesmo escritores que não gostam de responder estas perguntas, mas minha proposta ao entrevistar um autor para o blog não é só dar mais destaque ao trabalho dele – quero levar inspiração aos leitores que sonham em seguir a carreira de escritor, assim como eu. Muita gente se foca só nas dificuldades do ofício: são aqueles que mais reclamam do que escrevem. Às vezes, é bom levar uma mensagem de que "Ei, as coisas podem dar certas se você persistir e fazer aquilo o que gosta!".

      Abraços

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  3. Que fofa! Adorei a entrevista Ben, a Ka parece ser uma pessoa maravilhosa! Dançando sobre Cacos de Vidro foi um livro que me tocou e me fez refletir bastante, acho que todos deveriam ler essa história de superação e de amor *-*
    Abraços,
    Andy - StarBooks

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    1. Oi, Andy!

      Fico muito feliz que você tenha curtido a entrevista. Tenho certeza de que a autora vai ficar bastante feliz com o feedback. Obrigado pela sua vista e comentário! Também acredito que as pessoas devem expandir suas mentes e enfrentarem seus medos, ao invés de sempre fugir deles. Relacionamentos não são fáceis, mas não são impossíveis.

      Abraços!

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  4. A Ka Hancock é fabulosa, o livro é perfeito, nos faz refletir muito sobre a nossa vida. Lembro que quando terminei de lê-lo fiquei tão emocionada que mandei um email pra Ka, isso foi em 2014, quando ela me respondeu eu nem acreditei, até hoje guardo o email! Espero que ela nos presentei com mais livros!

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    1. Oi, Stella! A Ka Hancock parece ser bem amigável com os leitores dela. Também estou curioso para ler mais livros da autora. Gostei bastante de Dançando Sobre Cacos de Vidro.
      Abraços

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  5. Dançando sobre cacos de vidro foi um dos melhores livros que li nos últimos tempos. E esta entrevista revela uma autora simples e graciosa. Ansioso para um próximo livro dela.

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    1. Olá, Juarez!
      Fico muito feliz que tenha gostado da entrevista. Tenho certeza de que a autora também deve estar. Espero que ela publique mais livros logo. Acredito que o romance dela nos faz refletir bastante sobre a vida.
      Abraços

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