Sem talvez
Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Acho importante que esse assunto continue vindo à baila, pra que a gente dê valor à democracia em que vivemos. E a maneira como a história é conduzida, parece ser bem instigante. Vítimas em busca de justiça, um cativeiro e um torturador provando do próprio veneno cuspindo episódios que devem ser de arrepiar. Grande lançamento, espero que faça sucesso..
ResponderExcluirOi, Ronaldo! Também espero que seja um sucesso o lançamento. Ainda não li, mas já estou curioso. Devo receber, já que o meu blog é um dos parceiros da Cultura em Letras. O assunto é bastante delicado, polêmico e nesses tempos de crise no Brasil, vale a pena ver alguns desses efeitos e brincar com a imaginação. "E se..." é um ótimo exercício para a vida.
ExcluirAbraços! Grato pela visita. Desde já, peço desculpas por não estar visitando com tanta frequência o seu blog ~ naquela correria.