Fora de Sincronia
Conectados, mas fora de sincronia. Era como os dois estavam. Não sabia como resolver a situação, antes que se tornassem dois completos estranhos. No meio de tantos ciclos terminando, tinha acreditado que um novo ciclo se manteria. As horas que passavam conversando se transformaram em minutos, e então, em segundos. Já sabia que isso ia acontecer e tentara antecipar o fim várias vezes, então por que estava tão incomodado? Sentia saudades e não sabia como verbalizar? Não importava. Foi deixando o outro cada vez mais livre, até que as mãos que um dia tinham se tocado se voltaram para os dedos que haviam deslizado pela última vez. Parte de seguir em frente era também como deixar as coisas irem, seguirem seu ciclo natural. Não adiantava criar qualquer forma artificial de manter o contato vivo, só precisava aceitar as coisas como elas eram. Cansado de aceitar que tudo tinha sua finitude, foi cada vez menos se abrindo a novos inícios – se todos estavam fadados ao fim, por que se dar ao tr...
Acho importante que esse assunto continue vindo à baila, pra que a gente dê valor à democracia em que vivemos. E a maneira como a história é conduzida, parece ser bem instigante. Vítimas em busca de justiça, um cativeiro e um torturador provando do próprio veneno cuspindo episódios que devem ser de arrepiar. Grande lançamento, espero que faça sucesso..
ResponderExcluirOi, Ronaldo! Também espero que seja um sucesso o lançamento. Ainda não li, mas já estou curioso. Devo receber, já que o meu blog é um dos parceiros da Cultura em Letras. O assunto é bastante delicado, polêmico e nesses tempos de crise no Brasil, vale a pena ver alguns desses efeitos e brincar com a imaginação. "E se..." é um ótimo exercício para a vida.
ExcluirAbraços! Grato pela visita. Desde já, peço desculpas por não estar visitando com tanta frequência o seu blog ~ naquela correria.