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Destaques

Born This Way: Hino LGBTQIA da Lady Gaga e sua importante Fundação

Os anos passam mais algumas músicas continuam fazendo sucesso. Neste mês do Orgulho LGBTQIA , Born This Way , da Lady Gaga , permanece sendo reconhecida como um hino LGBTQIA. Mais do que cantar sobre a causa, a importância da própria identidade e aceitação, a cantora da música lançada em 2011 é também co-fundadora de uma fundação que apoia comunidades LGBTQIA. Segundo informações do site da Born This Way Foundation , a missão é: “Empoderar e inspirar os jovens a construírem um mundo mais gentil e corajoso que apoia a saúde mental e o bem-estar deles. Baseado na relação científica entre gentileza e saúde mental e construído em parceria com os jovens, a fundação incentiva pesquisa, programas, doações e parecerias para envolver o público jovem e conectá-los com recursos acessíveis de saúde mental”. Mais do que uma música para inspirar a Parada do Orgulho LGBTQIA ou ser ouvida o ano inteiro, Born This Way deixou esse grande legado que foi a fundação que já ajudou muitos jovens LGBTQIA. E o...

Autora lança livro sobre Análise do Discurso de Minorias e Desigualdade Social

Na manhã desta segunda-feira, 04 de maio, a profa. Dra. Glaucia Muniz Proença Lara esteve presente no auditório do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande (MS), para ministrar uma palestra de lançamento do seu livro Discurso e (Des)Igualdade Social, organizado em parceria com Rita Pacheco Limberti, publicado pela Editora Contexto, em 2015.
Glaucia Muniz Proença Lara falando sobre os artigos presentes no livro Discurso e (Des)Igualdade Social, na UFMS. Foto: Ben Oliveira.

Glaucia Muniz Proença Lara afirmou a importância de contestar a desigualdade, para que se possa promover a igualdade. Ela citou os artigos VI e VII da Declaração Universal dos Direitos Humanos e criticou: “Embora esses artigos sejam muito bonitos, na prática eles não funcionam”.

A palestrante comentou de forma breve sobre a questão da desigualdade e exclusão social, explicando a relação histórica do dominador e do dominado e levantou alguns aspectos da segregação, como os problemas identitários, problemas de falta de espaço, problemas de preconceito e de intolerância que os indivíduos sofrem e vivenciam.

Segundo Glaucia, a segregação pode acontecer de forma aberta ou velada – sendo que esta última é pior, pois há uma falsa afirmação de aceitação do outro, quando se busca o distanciamento, confinamento do outro. Quem seriam essas minorias? A professora responde que são os índios, negros, imigrantes, homossexuais, surdos, entre outros.
Garanti meu exemplar do livro! É o segundo livro da autora que eu compro... O primeiro se chama O que dizem da língua os que ensinam a língua: Uma análise semiótica do discurso do professor de Português, publicado pela Editora UFMS.

Sinopse do livro: A voz do dominado é frequentemente abafada, silenciada. Além de ser o perdedor, sua manifestação muitas vezes não repercute. O eco da sua voz permanece, porém, nos vãos, nas fissuras do sistema, esperando a oportunidade de ser ouvida. E é isso que esta obra faz.

Um time de especialistas brasileiros e estrangeiros apresenta um olhar especial para os segregados. Atravessando diferentes campos discursivos – o da literatura, o das mídias, o das políticas etc. –, dá voz aos dominados – compulsoriamente calados.

Obra voltada principalmente aos estudiosos do discurso, mas também aos interessados em compreender melhor aqueles que são reprimidos por circunstâncias diversas.

O livro traz 11 artigos, cujos títulos e seus respectivos autores são listados a seguir:


  1. Identidade Linguística, Identidade Cultural: Uma Relação Paradoxal – Patrick Charaudeau
  2. Discursos das Elites e Racismo Institucional – Teun A. van Dijk
  3. Durações Histórias e sua Relação com Público e Privado – Sírio Possenti
  4. Intolerância, Preconceito e Exclusão – Diana Pessoa de Barros
  5. A Política da Desigualdade no Brasil: Adolescentes em situação de rua – Denize Elena Garcia
  6. O Poeta e o Camponês: O impossível ponto de vista do dominado – Dominique Maingueneau
  7. Dar a Palavra: Da reportagem radiofônica à ficção documental – Dominique Ducard
  8. Narrativa de Vida e Construção da Identidade – Ida Lucia Machado
  9. A Afetividade no Discurso Populista – Adriana Bolívar
  10. Mulheres e Emoções em Cena – Heleira Lima
  11. Sentidos para a Homossexualidade – Carolia C. Borges e Maria Lúcia Rocha-Coutinho


Sobre as organizadoras do livro:

Glaucia Proença Lara – Possui doutorado em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo (USP). Realizou dois estágios pós-doutorais em análise do discurso, com a supervisão de Sírio Possenti (Unicamp) e de Dominique Maingueneau (Universidade Paris IV – Sorbonne). Participou da diretoria da Associação Brasileira de Linguística (Abralin) e exerceu a função de subcoordenadora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PosLin) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente é professora da Faculdade de Letras / UFMG, atuando tanto na graduação quanto na pós-graduação na área de estudos textuais e discursivos. Publicou diversos livros nas áreas de semiótica e análise do discurso.

Rita Pacheco Limberti – Possui doutorado em Semiótico e Linguística Geral peã Universidade de São Paulo (USP). Realizou estágio pós-doutoral em análise do discurso com a supervisão de Eni Orlandi (Unicamp). Foi presidente do Grupo de Estudos de Linguagem do Centro-Oeste (Gelco) e exerceu a função de subcoordenadora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGLetras) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Atualmente é professora da Faculdade de Comunicação, Artes e Letras / UFGD, atuando tanto na graduação quanto na pós-graduação na área de estudos textuais e discursivos. É autora de diversos livros.

Ficou interessado? O livro Discurso e (Des)Igualdade Social pode ser comprado no site da Editora Contexto.

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