Bem-vindo, 2024. Dizem que tudo que começa muito rápido pode acabar mal. Quando falamos de Love Bombing ou bombardeio de amor, muitas vezes, ele vem acompanhado do Ghosting , quando a pessoa que costumava falar com você simplesmente desaparece e fica indiferente de uma hora para outra. Dizem que devemos desconfiar de quando as coisas estão boas demais para serem verdade e talvez haja um fundo de verdade nisso quando estamos diante de alguém que em poucas horas ou dias está te contando coisas íntimas, tentando criar um laço e de um instante para o outro, sem qualquer motivo aparente, a pessoa desaparece. Você começa a questionar a própria sanidade mental. Não sabe o que era real ou se você projetou uma imagem sobre a pessoa e quis acreditar, como se fosse a imagem real. Para onde tinha ido aquela pessoa que disse coisas maravilhosas sobre você, que parecia estar pensando em um relacionamento e, do nada, havia simplesmente se afastado, sem dar qualquer justificativa? É difícil de acredi
Cucumber: Nova série gay de drama do mesmo criador de Queer as Folk
Russel T. Davies é o produtor da nova série gay de drama Cucumber, termo em inglês que pode ser traduzido como pepino e conta a história de Henry (Vincent Franklin), um homem gay de mais de 40 anos, lidando com suas próprias crises existenciais, neuroses e medos do passado mal resolvidos, sua família e seus colegas. O programa é exibido pelo Channel 4.
Para quem se lembrou de Queer as Folk, Russel foi responsável pela versão original e britânica da série, desenvolvida para o Channel 4, que posteriormente foi adaptada por Ron Cowen e Daniel Lipman para o canal Showtime e Showcase, dos Estados Unidos e Canadá, respectivamente. A versão britânica de Queer as Folk foi exibida em 1999 e 2000 e teve duas temporadas, enquanto a versão norte-americana fez mais sucesso entre os telespectadores e teve 5 temporadas, exibidas entre 2000 e 2005.
O programa televisivo sobre o universo LGBT lega algumas questões, como o comodismo e desafios dos relacionamentos a longo prazo, a fuga de lidar com os conflitos internos, as obsessões, desejos e fantasias sexuais, solidão e carências, homofobia internalizada e repressões.
Cucumber vem a somar para o universo das séries voltadas para o público gay, mas por ser uma minissérie (somente com 8 episódios, de duração de 45 minutos), tudo acontece tão rápido que não dá tempo de aprofundar o drama, só dando vislumbres de possibilidades, cabendo ao telespectador, assim como Henry, encarar ou fugir dessas questões mais complexas.
Além de Henry e Lance (Cyril Nri), seu ex-parceiro, os outros personagens que se destacam em Cucumber são os jovens com quem o protagonista divide o apartamento: Freddie (Freddie Fox) e Dean (Fisayo Akinade), ambos conhecidos do trabalho. Enquanto o foco principal da série Cucumber parece ser Henry, o gay mais velho, o Channel 4 criou outra série paralela chamada Banana focada num público mais jovem e Tofu com uma série de documentários online.
Nenhuma série televisiva abordou tantas questões sobre o mundo gay como Queer as Folk. Cucumber aborda essas rupturas de uma maneira leve e refrescante. Há a busca pela verossimilhança, mas o curto período de convivência entre espectador e personagens impossibilita uma ligação mais forte. O inesperado, como na vida, é saber que eles entram num bosque que pode levá-los a diversas direções, inclusiva a correr em círculos, mas que mesmo com a idade e diversas experiências são traídos pelas suas próprias idealizações.
Oi, Daniel! Também gostei de Queer as Folk (mas confesso, que achei melhor a versão norte-americana do que a britânica). Fico feliz que tenha gostado da dica.
Oi, Ben!
ResponderExcluirCara, adoreeeei a novidade!
E britânico? Com certeza irei assistir! \o/
Afinal adorei Queer AsFolk. Irado! :)
Abraços!
Irmãos Livreiros
Oi, Daniel! Também gostei de Queer as Folk (mas confesso, que achei melhor a versão norte-americana do que a britânica).
ExcluirFico feliz que tenha gostado da dica.
Abraço. Grato pela visita. Volte sempre ;)