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Destaques

Aceitação: Fim do ciclo

Aceitar que você não pode voltar no tempo. Aceitar o momento presente. Aceitar que as coisas mudam. Aceitação nem sempre é fácil, mas algo necessário. É somente quando aceitamos, que podemos finalmente deixar algumas coisas para trás e voltar os olhos para a frente. Aceitar não significa se pôr no papel de vítima, pelo contrário, assumir que você teve responsabilidade também, de um grau ou outro, por tudo o que aconteceu. Há coisas que vamos adiando e adiando, na esperança de que o outro vá mudar, mas esta mudança nunca vem. Em vez de colocar vírgulas, você decide por um ponto final, um ponto que já deveria ter colocado há anos, desde que fora aconselhado pela primeira vez. Escolher a própria saúde mental vem com um preço: às vezes, você decide colocar sua paz em primeiro lugar e quando você lida com alguém sempre envolvido em problemas, o que há muitos anos tinha sido um relacionamento saudável, há anos já se transformara em várias bandeiras vermelhas. Sabia quando tinha começado, mas...

Livro-Reportagem sobre Famílias Homoafetivas vence Prêmio Autêntica

O livro-reportagem Famílias Homoafetivas, da jornalista Lícia Loltran, foi lançado neste mês de maio pela Editora Autêntica. A obra que surgiu como um projeto, enquanto a autora ainda cursava jornalismo na universidade e decidiu contar a trajetória de mulheres que constroem famílias com outras mulheres, venceu o Prêmio Autêntica de Livro-Reportagem.


O projeto deu origem ao livro vencedor do Prêmio Autêntica de Livro-Reportagem, agora publicado pela Autêntica Editora, que tem prefácio assinado por Marília Serra, jornalista e vice-presidente da Abrafh (Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas). A obra apresenta histórias que formam e transformam, sobre os encontros, as descobertas, as alegrias e as tristezas de mulheres que romperam com paradigmas de uma sociedade patriarcal e desconstruíram imagens criadas por estereótipos e generalizações.

Famílias Homoafetivas: a insistência em ser feliz é um livro que relata as distintas vivências, os relacionamentos, a superação de preconceitos, ou a não superação deles, a aceitação, a maternidade, enfim, todos esses temas que permeiam a experiência de cada uma dessas famílias. Cada capítulo é composto por uma dessas histórias e narra momentos de ansiedade e satisfação da autora e das entrevistadas a cada porta aberta, a cada sorriso, a cada surpresa com o encontro e a cada gesto de recepção.

Para Lícia, o principal objetivo é que essas mulheres sirvam de inspiração para um Estado mais democrático e para leis mais igualitárias que abarquem todos os tipos de família e de união. “Elas mudaram a minha vida. Passei a lutar ainda mais em meu nome, em nome delas, de suas crianças, de todas as famílias homoafetivas e de tudo o que passam ou já passaram”, declara.


Confira a sinopse do livro Famílias Homoafetivas:


Este livro-reportagem de Lícia Loltran é um convite à desconstrução de estereótipos sobre os relacionamentos homoafetivos. Há, na sociedade, uma distorção quanto ao público e o privado dessas relações e uma tendência em limitá-las, apenas, ao campo do sexo e da intimidade (privado) e não ao da afetividade, da busca pela felicidade e do respeito à diversidade.

 De forma humana e sensível, Lícia Loltran traz para o público leitor histórias de vida que ressaltam a busca pela felicidade fora dos “padrões” judaico-cristãos. Essas histórias também destacam as dificuldades de casais homoafetivos na legalização de suas uniões, nas adoções e, principalmente, na superação de preconceitos. 

Mesmo que o teor “militante” não se faça presente nos textos, este livro é, na verdade, uma brilhante iniciativa de humanizar casais de mulheres com filhos que fogem da heteronormatividade, mas que, para existirem, tiveram de se sujeitar a leis e à ordem estabelecida. 

Nesse sentido, o livro tem uma perspectiva política, pois traz situações decorrentes da própria luta dos casais homoafetivos, como a superação de barreiras familiares, sociais e institucionais. Tudo isso sem cansar o leitor, pois cada narrativa está recheada de detalhes, singularidades que, no conjunto, se tornam plurais. Na verdade, a leitura de Famílias homoafetivas: a insistência em ser feliz é mais que um convite à reflexão sobre o sentido de democracia e de respeito à diversidade em uma sociedade ainda homofóbica.

– Céres Santos, Jornalista e mestre em Educação e Contemporaneidade

Sobre a autora 


Lícia Loltran nasceu em 1992, em Juazeiro-BA. É jornalista formada pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e graduanda em Direito pela Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE). A ideia de escrever sobre famílias homoafetivas partiu de uma inquietação da escritora em entender como essas formações familiares nasciam e conviviam com uma sociedade ainda eivada de preconceito e pré-conceitos.

O livro Famílias Homoafetivas já está sendo vendido nas principais livrarias do país. Garanta seu exemplar do livro na Amazon

*Com informações da assessoria de imprensa do Grupo Autêntica.

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