Pular para o conteúdo principal

Destaques

Born This Way: Hino LGBTQIA da Lady Gaga e sua importante Fundação

Os anos passam mais algumas músicas continuam fazendo sucesso. Neste mês do Orgulho LGBTQIA , Born This Way , da Lady Gaga , permanece sendo reconhecida como um hino LGBTQIA. Mais do que cantar sobre a causa, a importância da própria identidade e aceitação, a cantora da música lançada em 2011 é também co-fundadora de uma fundação que apoia comunidades LGBTQIA. Segundo informações do site da Born This Way Foundation , a missão é: “Empoderar e inspirar os jovens a construírem um mundo mais gentil e corajoso que apoia a saúde mental e o bem-estar deles. Baseado na relação científica entre gentileza e saúde mental e construído em parceria com os jovens, a fundação incentiva pesquisa, programas, doações e parecerias para envolver o público jovem e conectá-los com recursos acessíveis de saúde mental”. Mais do que uma música para inspirar a Parada do Orgulho LGBTQIA ou ser ouvida o ano inteiro, Born This Way deixou esse grande legado que foi a fundação que já ajudou muitos jovens LGBTQIA. E o...

O café e a sereia

“Uma xícara de café não é só uma bebida, é uma experiência”, diz ela.

Seus olhos chegam a brilhar quando fala de café.

“Agora, feche os olhos e venha comigo!”

Ela segura os grãos de café e começa a moer, como se estivesse colocando sua energia naquela ação.


“Sinta o cheiro”, diz ela, quando coloca o pó no coador e despeja a água quente. “Está vendo? É como viajar para a terra das sereias e se deixar levar pelas ondas”

“Posso provar?”

“Deve”. Ela termina de filtrar a bebida e serve uma xícara generosa.

Esqueço a falta de sono dos dias anteriores, o estresse da manhã, as angústias e ausências. Tomo o primeiro gole e sinto aquele gosto me inundando. O coração se prepara para correr e o corpo se aquece, como um abraço envolto em cobertor.

“Era isso o que eu estava precisando”, digo a ela.

“É claro que era”

Continuo tomando e quando eu fecho os olhos, me sinto transportado para outro lugar. Meus pés estão na areia. Sinto os grãos me arranhando delicadamente. Olho para o mar e lá está ela, nadando. Ela volta para a superfície e sua barbatana se balança pelo ar.

“Quer mais? Venha buscar!”, ela pula de um lado para o outro.

“Sim, por favor!”

Escuto o som da xícara se enchendo da bebida.

“O que estávamos falando?”, diz ela.

“Sobre a magia do café”.

“Certo. Não são todos os dias que isso acontece, mas quando nos conectamos com a energia da bebida, somos levados para onde desejamos. O que você viu?”

“O mar. As ondas. Pés na areia e sereias”

“Está esperando o quê? Coloque sua cauda. Você pode ser quem você quiser!”

Abro os olhos. Nenhum sinal da cafeteria. Estou dentro da água. As espumas me lambem, como filhotinhos de cachorros pedindo atenção.

“Onde estamos?”, pergunto.

Não há nenhum sinal dela. Só eu e minha xícara vazia, até o dia em que a sereia virá me visitar mais uma vez.

Mais lidas da semana