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Destaques

Às vezes...

Tudo o que nunca fomos. Tudo o que nunca seríamos. Tudo o que não éramos. Havia um espaço dentro de mim que não poderia ser preenchido por todas palavras que representávamos um para o outro. Ia, então, se soltando lentamente, de quem havia se soltado de forma brusca. Ia dando tempo ao tempo e espaço para as coisas voltarem ao eixo. Escrevia para lembrar, escrevia para esquecer. Esquecer o quê? Nunca tinham passado de dois personagens cujas histórias jamais se cruzariam. Sequer poderiam ser definidos como colegas ou amigos, tampouco eram amores. Eram quase alguma coisa e nesse mundo de indefinições, às vezes era melhor não saber. Perdeu a conta de quantos dias o outro havia ficado sem responder. Perdeu a conta de quanto tempo havia se passado. De quando limites foram cruzados e quando promessas foram quebradas. Escrevia para dizer que a dor também fazia parte do processo de se sentir vivo. Escrevia para nomear as emoções e encontrar clareza em um universo de indefinições. Escrevia para ...

Reflexão: Verdades internalizadas e espelhos borrados


"Cuidado com as verdades que você internaliza. As palavras rebateram dentro dele. O olhar do outro traz julgamentos capaz de destruir suas estruturas; arranhar sua mente. Espelhos sujos, reflexos borrados. A visão manchada do outro confunde e incomoda. O dedo que aponta nunca volta para si mesmo. Desconfie de quem quer mudar o mundo, mas é incapaz de mudar a si mesmo. É preciso coragem para nadar na lama que afunda tudo ao nosso redor. Toda mudança começa de dentro para fora. Quem você é fora das bolhas e dos holofotes diz tanto sobre você quanto a personagem que criou de si mesmo. Consciência de nossas inconsistências leva ao crescimento. Levantou-se do tapete; prestes a escorregar, saltou, flutuou e queimou, até virar pó de si mesmo. Reencontrou o espírito indestrutível, enquanto respirava a fumaça do incenso que espalhava pela sala. Conseguia respirar com calma mais uma vez" – Ben Oliveira

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