Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Atômica ainda nem foi lançada e já está entre as 100 graphic novels mais vendidas na Amazon Brasil. A HQ está em pré-venda e deve ser lançada no Brasil, no dia 06 de setembro de 2017, pela editora DarkSide Books. A obra conta com texto de Antony Johnston e ilustrações de Sam Hart.
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Confira a sinopse de Atômica:
Atômica: A Cidade Mais Fria é uma HQ com os melhores ingredientes de uma boa história de espionagem: ritmo tenso e uma trama que pode mudar a cada momento — no underground de Berlim Oriental, nada é exatamente o que parece —, e inclui um levante popular, contra-espionagem, deserções que dão errado e assassinatos secretos. E o resultado foi tão bem recebido que Atômica já chegou ganhando o prêmio de melhor graphic novel pela Comixology, no ano em que foi publicada. Berlim, outubro de 1989. O muro que dividiu a Alemanha está prestes a cair, feito uma peça de dominó que acabará derrubando também a União Soviética e a impenetrável Cortina de Ferro. A Guerra Fria parece chegar ao fim, mas o assassinato de um agente secreto inglês do MI6 com informações inestimáveis — uma lista que contém os nomes de todos os espiões que atuam em Berlim — deixa claro que os dois lados ainda têm muito o que esconder, como até hoje.
O destaque da graphic novel é o estilo sofisticado que os autores imprimem à história. Antony Johnston é o autor da premiada série de HQs Wasteland, roteirista do game Dead Space e escreveu para personagens como Wolverine e Demolidor. A arte é de Sam Hart, ilustrador inglês que mora no Brasil e tem no currículo quadrinhos como Juiz Dredd e Tropas Estelares. Atômica é para ler nos quadrinhos. Atômica é para ver no cinema. Atômica é para se perder nos becos escuros de uma Berlim que não se encontra nos livros de História.
Sobre os autores
Antony Johnston é o premiado escritor de revistas em quadrinhos, graphic novels, videogames e livros. Já frequentou a lista de mais vendidos do New York Times com títulos que incluem Wasteland, Demolidor, Dead Space, Julius e Frightening Curves. Também já adaptou livros do famoso romancista Anthony Horowitz, colaborou com a lenda dos quadrinhos Alan Moore em Neonomicon e Fashion Beast e reinventou Wolverine, o renomado personagem da Marvel Comics, para sua versão mangá. Suas obras já foram traduzidas para vários idiomas e tiveram seus direitos vendidos para o cinema. Ele mora e trabalha na Inglaterra. Saiba mais em antonyjohnston.com.
Sam Hart nasceu no Reino Unido e mora no Brasil. Trabalha com ilustrações para jornais e revistas, além de fazer storyboards para o mercado publicitário. Curte ficção histórica e mitos. Entre seus créditos como artista de quadrinhos estão Tropas Estelares, Juiz Dredd, Robin Hood: a Lenda de um Foragido e Excalibur: A Lenda do Rei Artur. Saiba mais em samhartgraphics.com
Sobre o tradutor
Érico Assis é tradutor, jornalista e pesquisador. Como tradutor de quadrinhos, colabora com várias editoras brasileiras e com autores desde 2008, traduzindo do inglês e do francês. Como jornalista, foi redator do site Omelete por mais de dez anos e colabora com a Folha de S. Paulo e o Blog da Companhia. Atualmente, desenvolve trabalho sobre tradução de quadrinhos em doutorado na Universidade Federal de Santa Catarina. Também foi editor convidado do livro O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015 e tem um site pessoal sobre HQ, A Pilha. Saiba mais em ericoassis.com.br.
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