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Destaques

Born This Way: Hino LGBTQIA da Lady Gaga e sua importante Fundação

Os anos passam mais algumas músicas continuam fazendo sucesso. Neste mês do Orgulho LGBTQIA , Born This Way , da Lady Gaga , permanece sendo reconhecida como um hino LGBTQIA. Mais do que cantar sobre a causa, a importância da própria identidade e aceitação, a cantora da música lançada em 2011 é também co-fundadora de uma fundação que apoia comunidades LGBTQIA. Segundo informações do site da Born This Way Foundation , a missão é: “Empoderar e inspirar os jovens a construírem um mundo mais gentil e corajoso que apoia a saúde mental e o bem-estar deles. Baseado na relação científica entre gentileza e saúde mental e construído em parceria com os jovens, a fundação incentiva pesquisa, programas, doações e parecerias para envolver o público jovem e conectá-los com recursos acessíveis de saúde mental”. Mais do que uma música para inspirar a Parada do Orgulho LGBTQIA ou ser ouvida o ano inteiro, Born This Way deixou esse grande legado que foi a fundação que já ajudou muitos jovens LGBTQIA. E o...

3 Trechos do livro Tartarugas Até Lá Embaixo, do John Green

O livro Tartarugas Até Lá Embaixo (Turtles All The Way Down) é o lançamento mais recente do escritor norte-americano John Green, publicado no Brasil pela Editora Intrínseca. O que mais gostei no romance foi no fato de que a personagem principal lida com seu Transtorno Obsessivo Compulsivo e de como isso influencia na vida dela e em como ela interage com as pessoas ao seu redor.


Imagine como é ser incapaz de controlar os próprios pensamentos? Milhares de pessoas lidas com transtornos de ansiedade diariamente e quem não tem, dificilmente consegue compreender. Traduzir em palavras essas sensações pode ser desafiador – escritor e protagonista têm em comum o TOC e, portanto, a experiência de leitura acaba sendo mais enriquecedora.

Tartarugas Até Lá Embaixo acaba proporcionando uma dose de entretenimento e de informação. O leitor é levado a conhecer mais sobre a vida de Aza e percebe o quanto pode ser difícil, mas não impossível encarar os desafios quando você lida com transtornos mentais. O livro te faz refletir o quanto é complicado ter empatia dos outros e ser visto como alguém egoísta, mas principalmente o quanto é importante ter empatia consigo mesmo.

Confira 3 trechos do livro Tartarugas Até Lá Embaixo, do John Green:


“O mais apavorante não é girar sem parar numa espiral crescente, é girar sem parar na espiral que se afunila. É ser sugado para um redemoinho que vai se fechando mais e mais e esmagando seu mundo até você estar apenas girando sem sair do lugar, preso numa cela que é exatamente do seu tamanho e nem um milímetro a mais, até você finalmente se dar conta de que na verdade não está preso na cela. Você é a cela” 


“As palavras usadas para descrever – desespero, medo, ansiedade, obsessão – não conseguem sequer chegar perto de transmitir a sensação. Talvez tenhamos inventado a metáfora como uma resposta à dor. Talvez precisássemos dar forma à dor opaca e profunda que escapa tanto à razão quanto aos sentidos” 


“Não existe um “eu” para odiar. É como se, quando eu olhasse para mim mesma, não visse nada definido… só um monte de pensamentos, atos e contextos. E muitas na verdade nem parecem meus. Muitos pensamentos eu não quero pensar, muitas coisas eu não quero fazer, é mais ou menos isso” 

Sobre o autor – John Green, autor premiado e best-seller do The New York Times, é formado em língua inglesa e estudos religiosos pelo Kenyon College, em Ohio. Nasceu em 1977 em Indiana, onde vive com a mulher e o filho, e ao longo dos anos morou em Nova York, Illinois, Michigan, Flórida e Alabama. Atuou como redator na National Public Radio em Chicaco, foi editor assistente e de produção da revista de resenhas literárias Booklist e assinou críticas de livros para o The New York Times. Personalidade ativa na internet, além do próprio blog, do Twitter e do canal do YouTube Vlogbrothers, John coapresenta os vídeos do projeto "Crash Courses": canal on-line com aulas gratuitas de história e biologia. Ele autografou todos os 150 mil exemplares da primeira tiragem de A culpa é das estrelas nos Estados Unidos.

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