Com a suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil , duas redes sociais serviram de refúgio para os usuários brasileiros: a Thrends e a Bluesky , sendo que a última está se destacando e entre os aplicativos mais baixados por ter um formato mais parecido com o antigo Twitter. Jornais, jornalistas, artistas, escritores, leitores, produtores de conteúdo, páginas de fofocas e cultura e contas de fãs de artistas (fandom) estão entre os que se inscreveram na Bluesky, ajudando a diminuir a abstinência deixado pelo X e a sensação de deserto de informações, já que a plataforma não era usada só para questões políticas e entretenimento, mas também para consumir conteúdos jornalísticos e informações em tempo real. Enquanto alguns estão desanimados e com preguiça de recomeçar, tentado encontrar os seguidores em comum que tinham no X, há quem esteja animado com a possível atualização, na qual estariam disponíveis o uso de vídeos e os assuntos do momento – curiosamente, há quem esteja contente sem a o
Os livros salvaram sua vida, então, você quis retribuir. Eu deveria saber desde o início o que nos aguardava. Mãos que sangram suas sombras estão fadadas a se afastar da luz.
Eu queria acreditar no seu melhor, mesmo você repetindo tantas vezes: “Você não pode me salvar. Ninguém pode”. No fundo, eu sabia que nós dois não seríamos capazes de sair dessa lama.
Dentro de sua mente, você criou um sistema para reforçar suas crenças nos fantasmas do passado. O que é real ou imaginário? A história por si só é uma ficção. Quantas fábulas contamos para nós mesmos ao longo da vida? Aprendemos a encontrar conforto nas narrativas; fragmentos que nos dão energia para seguir em frente diante de tudo aquilo que nunca foi, é ou será.
As escolhas te levariam ao fracasso ou você morreria se não tentasse? Agora, tanto faz. Te observo com a lucidez escapando entre os dedos. A realidade pode ser tão esmagadora que tentamos nos reinventar. Você saboreia a própria loucura em uma xícara de café. Por um instante, é como se bebesse sangue; em desespero, busca a bebida que tapeia sua apatia.
A primeira crise de pânico você nunca esquece. Deitado no chão gelado, aquele sentimento duplo te invade: estou ficando louco e vou morrer. Qual das duas estradas te parece mais acertada? Entre lágrimas afogando o espírito e a garganta asfixiada, reza – ainda que não acredite em Deus –, para que o fim seja rápido.
Um filme passa na cabeça. O inferno é a repetição e o som da sirene é capaz de fazê-lo espremer os ouvidos. Preso na própria mente, sente-se paradoxalmente fora de si e ancorado em seu lago sombrio. Quem vai te salvar?
Você ri do próprio destino. Loucura seria ficar indiferente. Parte sua sempre soube que finais felizes não faziam parte do seu livro. Abre as mãos e é quando abandona a necessidade de controle que o espírito, o corpo e a mente se fundem de novo. Quando sua mente é um parque de diversões, a aventura está só começando.
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