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Destaques

Deixava ir

Nem tudo precisava ser dito. Havia algo mágico em não dizer. Longe de ser um último ato de covardia, era um auto de libertação. Tinha aprendido a dizer não só longo do ano. Tinha aprendido que nem sempre precisavam ceder. Tinha aprendido que duas coisas did poderiam ser verdades e não precisava se pressionar. Estaria mentindo se dissesse que não sentia saudade, mas também sabia que era algo unilateral. Enquanto um se silenciava para o outro, o outro continuava buscando, então, para equilibrar, decidira fazer o mesmo. Foi somente quando deixou de ir atrás que começou a sentir o respeito voltar aos poucos. Foi ao aceitar que eram tão diferentes que qualquer afeto que havia entre os dois não importava. Foi deixando tudo ir, na esperança de não estragar o próprio fim de ano. Um ano era mais do que o suficiente para conversar. Mas de um jeito ou de outro, se evitaram. E as coisas foram se acumulando. Foi ao deixar o outro finalmente livre que poderia sentir a própria liberdade. Deixar ir ti...

Agradecimento e trecho do meu próximo livro de terror

Passando para agradecer pelos downloads e leituras de Escrita Maldita. Hoje a obra ficou em primeiro lugar na categoria de livros de terror mais vendidos na Amazon. Para um escritor independente, isso é um sonho.


Para quem me perguntou se há uma continuação de Escrita Maldita, o meu próximo livro faz uma conexão com o evento final do livro. Não é uma sequência, mas quem leu, vai encontrar referências e entender mais – minhas histórias são circulares, elas se conectam à minha essência.

Não posso contar muito sem revelar para quem não leu, mas a protagonista e narradora do meu próximo livro é uma clarividente (será em primeira pessoa). Como em quase todos meus textos, a personagem também vai lidar com a sensação de desconexão e reencontro. Será como um lado B. Em Escrita Maldita, o foco é psicológico/paranormal. No novo livro será paranormal/psicológico. 👻


Confira o comentário da jornalista Laiane Paixão:


“Após descobrir [...] Meu coração ficou gelado. A cada palavra que lia, o quarto ficava mais escuro e a luz do tablet me cegava, me sugando para dentro da narrativa e me fazendo imaginar coisas... tenso e incrível ao mesmo tempo. Tive que vir pra sala, ligar todas as luzes da casa e a TV para terminar a leitura. Nunca tinha lido um livro de terror antes, não imagina que a leitura me prenderia tanto e causaria tantas sensações e pensamentos loucos. Fico feliz que o seu tenha sido o meu primeiro, grata pela experiência” 

Um trecho do meu livro novo de terror paranormal: 


“As coisas me atravessam.

É preciso sentir o vai e vem que acontece dentro de mim para poder me julgar. Se busquei o isolamento não foi por acaso. Mas como explicar o que, muitas vezes, nem eu consigo definir?

Existe tanto que não conhecemos. Os anos passam e a ilusão do conhecimento aumenta junto com o tempo. Depois de todos esses séculos, o que realmente aprendemos sobre os mistérios do universo? O que sabemos sobre a alma e as perguntas que a ciência ainda nem está próxima de responder?

Em um mundo de rótulos, já me deram tantos nomes. [...] 

Para entender a história que eu estou prestes a contar, é preciso que você se coloque na minha pele [...] 

Se você é como eu, será capaz de ver. Alguns véus são mais finos do que outros. Só não diga que eu não avisei... Uma vez que algumas coisas são vistas, não há como voltar atrás”

Veja também:



*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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