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Destaques

Sobre Reler Livros

Reler um livro era como tocar um tecido que você já usou várias vezes, como se fosse pela primeira vez. A textura parecia diferente; o cheiro não era o mesmo; Era impossível não imaginar na palavra que circulava pela mente: diferente.  E por que esperar pelo impossível igual? O leitor não era o mesmo. Um intervalo de tempo considerável havia se passado. O personagem que costumava ser o favorito talvez agora seja outro. O texto que escreveria a respeito do livro talvez jamais fosse igual. Era um diferente leitor, um diferente livro, uma diferente interpretação. Ler pelo mero prazer era diferente de ler pensando na resenha que escreveria em seguida. Escolher o livro de forma aleatória era diferente de já tê-lo em mente. Reler era diferente de ler, mas sobretudo, era uma nova forma de leitura: os detalhes que antes não chamavam a atenção, agora pareciam brilhar nas páginas. Não estava no mesmo lugar em que estava quando o leu pela primeira vez. Sua pele não era a mesma, tampouco seu céreb

Candyman: Conto do Clive Barker é publicado em livro de capa dura no Brasil

Depois do sucesso dos livros Hellraiser: Renascido do Inferno (The Hellbound Heart)Evangelho de Sangue (The Scarlet Gospels), a editora DarkSide Books publicou mais uma obra traduzida do Clive Barker para o Brasil: Candyman (The Forbidden).


Com tradução de Eduardo Alves e posfácio do jornalista, crítico e tradutor Carlos Primati, Candyman foi lançado em edição exclusiva de capa dura. O livro de 112 páginas é uma tradução do conto The Forbidden, publicado originalmente em Books of Blood Volume 5, uma série de antologia do escritor Clive Barker.

O conto foi inspirado em um curta de terror dirigido pelo Clive Barker em 1978, depois expandido e adaptado para o filme de horror Candyman, dirigido por Bernard Rose, em 1992, ganhador de cinco prêmios de cinema. Uma história para quem gosta de lendas urbanas.

Encontre o livro Candyman (Clive Barker): https://amzn.to/2IiFVVg

Confira a sinopse de Candyman:


Em 1992, os fãs de filmes slasher ganharam um novo motivo para ter medo da escuridão. Um assassino sobrenatural que dilacerava sem perdão todos aqueles que ousavam repetir cinco vezes o seu nome: Candyman. O personagem, encarnado pelo ator Tony Todd, se tornou um bicho-papão coletivo de pelo menos duas gerações que cresceram rebobinando clássicos do terror em VHS. Mas muitos ainda não tiveram a chance de entrar em contato com a entidade original.

Na adaptação para o longa-metragem, produzido pelo próprio Barker, trama, cenário e protagonistas sofreriam alterações. Mas a maldição continua ali, assim como as abelhas e a mão de gancho vingadora. Um dos grandes prazeres mórbidos é justamente descobrir as diferenças entre o livro e o filme. E se você quiser criar o clima ideal, a dica é abaixar a luz e acompanhar a leitura com a trilha sonora original composta por Phillip Glass. Os arrepios estão garantidos.

Candyman chega aos leitores brasileiros com uma edição que não se encontra igual em lugar nenhum do mundo. A autorização veio do próprio Clive Barker, em sinal de reconhecimento do autor pela paixão e o respeito com que a DarkSide Books vem publicando sua obra. Do autor, a DarkSide já lançou Hellraiser: Renascido do Inferno e Evangelho de Sangue.

O mestre em pessoa declarou que é impossível haver uma edição mais bonita de Hellraiser do que a brasileira e a indicou aos leitores gringos: “Um item que definitivamente todo colecionador precisa ter [...], mesmo sendo em outro idioma”. Estamos prontos para repetir o sucesso. E se você seguiu o conselho e está lendo este release em voz alta, atenção. Você acaba de evocar o nome de Candyman pela quinta vez. Tome muito cuidado.

Sobre o autor – Clive Barker é um homem renascentista de nossos tempos. Escreveu mais de vinte best-sellers de terror, incluindo Imajica, Livros de Sangue e a série de livros infantis Abarat. Produtor, roteirista e diretor de cinema, é o criador por trás das franquias Hellraiser e Candyman. O filme O Último Trem é baseado em um de seus contos. Dirigiu o videoclipe “Hellraiser”, do Motörhead. Desenvolveu os games Undying e Clive Barker’s Jericho.

Sobre o autor do posfácio – Carlos Primati é jornalista, crítico, pesquisador de cinema e tradutor. Para a DarkSide Books, traduziu contos de Mary Shelley, incluídos na edição de Frankenstein, o livro sobre Twin Peaks e outras obras com bastidores de cinema e televisão. Especializado em filmes brasileiros de horror, organizou a obra do cineasta José Mojica Marins para o apêndice de quase cem páginas que acompanha o livro Zé do Caixão – Maldito: A Biografia. Ministra cursos e palestras sobre cinema de gênero, do expressionismo alemão ao terror contemporâneo.

Lembrando que além de vender os livros nas livrarias e lojas virtuais, em dezembro de 2018 a DarkSide inaugurou a Experiência Dark, levando em conta os leitores que além das obras, também tinham interesse nos itens que antes eram enviados somente para os parceiros da editora.

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