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Destaques

Soltar o peso e seguir em frente

Criar memórias. Ouvir músicas antigas. Aprender algo novo. Pequenas coisas que fazem a diferença. É a soma dos pequenos hábitos que vão transformando nossa vida. Às vezes, seguir para frente é o único modo de se desprender de um passado que não te serve mais. Em vez de escolher o papel de vítima do outro, que caia tão bem ao outro, é preciso buscar caminhos alternativos para cuidar de si mesmo. Foi ao se reconectar consigo mesmo, que precisava reaprender a viver com leveza, deixando de lado o peso que era do outro. Era levando um dia de cada vez que mais tinha certeza de que havia feito o certo: abrir mão de quem estava deixando sua vida pesada, cheia de reclamações e problemas. Somente ao deixar ir, foi notando que a vida poderia ser leve. Estar próximo de quem reclamava de tudo e tinha uma visão tão negativa sobre a vida, estava afetando a própria saúde mental, gerando estresse, alimentando a ansiedade e afetando sua estabilidade. Enquanto fazia bem para o outro desabafar, ela estava...

Asperger: A diferença não tão invisível e o diagnóstico formal

Foto com a maravilhosa e super capacitada Dra. Raquel Del Monde (Núcleo Conexão, Jaguariúna/SP).


Mais ou menos um ano e meio desde que descobri que sou Asperger, finalmente agora estou com o maldito papel. A Diferença Invisível é tão realista que passei por muitas das situações que a personagem da graphic novel passa. Nesta jornada de autodescoberta e atrás de um diagnóstico formal, fui atacado por várias pessoas que mal sabem o básico do assunto na internet (incluindo aí muitos profissionais da área da saúde precisando de reciclagem sobre autismo e Aspergers) – mania de brasileiro de falar sobre assuntos que desconhece, de destilar preconceitos e de cuidar da vida dos outros.

Uma das frases mais ouvidas por Aspergers/autistas é: “Não parece autista”. Fui atrás dos meus direitos (para quem não sabe diagnóstico é direito, não é favor) e também para encerrar esse capítulo: de ter que ficar me justificando para pessoas que nem me conhecem e adoram cuidar da minha vida. Aos que tentaram me silenciar, sinto muito, não deu certo!

Um trecho da fala da Julie Dachez, autora de A Diferença Invisível: “Não há nada a curar em vocês, nada a mudar. Seu papel não é se encaixar em um molde, mas sim ajudar os outros – todos os outros – a sair dos moldes em que estão presos. Você não está aqui para seguir um caminho predefinido, mas, ao contrário, para seguir o seu próprio caminho e convidar aqueles ao seu redor a pensar fora da caixa”.

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*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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