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Destaques

Heartstopper: Filme LGBTQIA da Netflix entra em fase de produção

Em pleno mês do Orgulho LGBTQIA , Alice Oseman e a Netflix anunciaram que já começaram as produções do filme de Heartstopper , obra que deve encerrar o universo de Nick e Charlie e seus amigos. Segundo stories publicado pela Alice Oseman, já estão no segundo dia de produção. Há algo simbólico em uma obra como Heartstopper começar a ser produzida no mês do Orgulho LGBTQIA tanto pelo elenco, como pelos personagens representarem cada uma das letras. A notícia deixou os fãs animados. Alguns ainda estão tristes com a notícia de que não será uma quarta temporada, mas um filme. No entanto, de forma geral, o público de fãs de Heartstopper está animado para esta nova jornada. Com personagens secundários tão interessantes, como os principais, há um clima de curiosidade de como o filme vai conseguir abordar tudo. E, claro, um dos focos principais será como Nick e Charlie irão lidar com novos desafios e se vão continuarem juntos. “Nós estamos de volta! A produção começou oficialmente do filme fina...

Um Conto Taiwanês de Duas Cidades: Série de romance e drama explora raízes, sonhos e amores

Uma série de romance e drama sobre duas mulheres conectadas por suas raízes de Taiwan, mas que seguiram caminhos bem diferentes e com personalidades moldadas pelas cidades em que viveram: enquanto uma cresceu em San Francisco, nos Estados Unidos, a outra passou a vida inteira em Taipei. A série A Taiwanese Tale of Two Cities (Um Conto Taiwanês de Duas Cidades, 2018) balanceia os idiomas e experiências culturais dos dois países, criando uma experiência prazerosa para quem deseja visitar ambos destinos turísticos. Essa produção taiwanesa foi um dos achados na Netflix.

A mulher que nunca saiu do país, abraça as raízes da medicina chinesa e por causa do seu histórico de saúde frágil abriu mão de muitas coisas fora de sua zona de conforto, Lee Nien-Nien (Tammy Chen) que coincidentemente sonhava em conhecer San Francisco, acaba conhecendo a taiwanesa-americana Josephine Huang (Peggy Tseng), que embora tivesse curiosidades sobre sua origem, passou praticamente a vida toda nos Estados Unidos, que não tinha tantas expectativas ao conhecer Taiwan.

Um Conto Taiwanês de Duas Cidades vai além da reflexão sobre como ter crescido com diferentes sentimentos em relação aos lugares em que viveram ou gostariam de viver, mas mostra também as variadas reações que as pessoas passam ao conhecer as origens de suas famílias e assimilar novos hábitos culturais. Desde aqueles que se mudam e vivem mergulhados na nostalgia dos seus países de nascença, passando pelos que bloqueiam completamente seus passados e se recusam a sequer pensar em voltar a morar no lugar em que nasceram, até aqueles que enfrentam preconceitos por escolherem recomeçar em outro país ou por não aguentarem a saudade e retornar, independente dos diferentes ritmos e oportunidades de vida.

Ao mesmo tempo em que as duas personagens principais têm personalidades diferentes e parecem seguir caminhos opostos, trocando de lugar, literalmente, e mergulhando em um universo de descobertas, curiosidades e quebras de expectativas. 

Com a conexão das situações do passado e presente dos personagens e seus familiares, o roteiro ganha um toque realista e intimista que conecta as dores e as delícias de seguir o coração. As narrativas embora singulares, ao mesmo tempo, se repetem ao longo de gerações de pessoas não só da Ásia, mas de qualquer outro país, daqueles que viram seus círculos sociais divididos na complicada tarefa de fortalecer suas raízes ou de se sentirem parte da nova realidade de forma concreta, sem ficarem preso só na fantasia coletiva que muitos constroem, como a do sonho americano que, muitas vezes, cobra um custo emocional mais caro do que muitos imaginavam.

Conforme as histórias de vidas das personagens se aprofundam, acompanhar suas jornadas se torna algo mais emocionante – com direito a muitos momentos de sorrisos e risadas, mas também de tristeza. Seja pelos costumes locais ou pela forte ligação com a família, o que inicialmente é um encontro entre duas colegas se transforma numa amizade marcada pela irmandade, cujas vidas se entrelaçam em uma espécie de carta de amor para Taiwan, mas também para a vida e os relacionamentos que importam.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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