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Destaques

Born This Way: Hino LGBTQIA da Lady Gaga e sua importante Fundação

Os anos passam mais algumas músicas continuam fazendo sucesso. Neste mês do Orgulho LGBTQIA , Born This Way , da Lady Gaga , permanece sendo reconhecida como um hino LGBTQIA. Mais do que cantar sobre a causa, a importância da própria identidade e aceitação, a cantora da música lançada em 2011 é também co-fundadora de uma fundação que apoia comunidades LGBTQIA. Segundo informações do site da Born This Way Foundation , a missão é: “Empoderar e inspirar os jovens a construírem um mundo mais gentil e corajoso que apoia a saúde mental e o bem-estar deles. Baseado na relação científica entre gentileza e saúde mental e construído em parceria com os jovens, a fundação incentiva pesquisa, programas, doações e parecerias para envolver o público jovem e conectá-los com recursos acessíveis de saúde mental”. Mais do que uma música para inspirar a Parada do Orgulho LGBTQIA ou ser ouvida o ano inteiro, Born This Way deixou esse grande legado que foi a fundação que já ajudou muitos jovens LGBTQIA. E o...

Nevertheless: Série coreana de romance sobre estudantes de arte em relacionamentos amorosos

Não é a primeira e longe de ser a última vez que uma série coreana brinca com elementos artísticos e relacionamentos. Para quem gosta desta combinação, Nevertheless (Apesar de Tudo, Amor) é uma boa indicação do que assistir na Netflix. Inspirada numa webtoon de Jung Seo, a série teve roteiro de Jung Won e foi dirigida pela Ga-Ram Kim, em 2021. 

O olhar feminino na criação da série dá um toque que explora bem a combinação entre fotografia, trilha sonora, atuações e o roteiro repleto de nuances sobre os diferentes relacionamentos, desde os mais intensos, nos quais os envolvidos lutam contra o apego por causa da sensação de incompletude, passando pelos platônicos e paixões secretas e indo até aqueles que se ancoram em algo mais concreto.

O roteiro e a fotografia captam a beleza dos pequenos atos de afeto. Os contrastes e as similaridades entre o amor e a paixão dão vida à série, bem como as diferentes reações e expectativas que acontecem quando duas pessoas se envolvem. Um dos personagens chega a ser associado à noite e o outro ao sol, além disso, a figura da borboleta é uma constante usada neste encontro entre arte, vida e amor.

Em um período em que os estudantes de arte de uma universidade precisam se focar nas suas criações e planejarem seus futuros, ao mesmo tempo em que os relacionamentos podem ajudar com a inspiração, também acabam afetando seus desempenhos.

Desde relacionamentos que consciente ou inconscientemente se transformam em tóxicos até aqueles que se desenvolvem com base na convivência e intimidade, Nevertheless aborda essas fases de transições onde alguns já sabem o que querem e outros ainda não têm maturidade suficiente e responsabilidade afetiva com seus parceiros.

De forma bem sútil, os personagens vão tocando em suas feridas emocionais e lidando com as dificuldades que vão surgindo nos seus relacionamentos. Como são estudantes de arte, é bem interessante acompanhar como seus processos criativos nem sempre estão conectados ao que sentem por causa dos bloqueios emocionais e limites que eles impõem. Essa tensão entre intensidade da paixão e o contraste frieza romântica de alguns personagens chega a causar no telespectador a mesma sensação ambígua que seus parceiros sentem.

Embora não seja algo exclusivo deste drama coreano, a trilha sonora é muito gostosa de ouvir e combina muito bem com a história – aliás, para quem ainda não se aventurou neste universo dos doramas, é uma das partes mais envolventes como a produção toma cuidado na hora de selecionar os artistas e as letras das músicas.

Já a parte fotográfica, como de muitas produções coreanas, há um cuidado impecável com o sensorial para transmitir as emoções da história e por se tratar de um drama com obras de arte, quando tudo se conecta, é bem difícil não sentir uma explosão de sensações, especialmente diante das mensagens que ficam nas entrelinhas, os constantes cortar e costurar e o resultado da escultura final criada pela protagonista.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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