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Destaques

5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance

Quando se lê ou ouve o termo dorama, muitas pessoas associam aos dramas românticos e leves, fazendo com que muitas pessoas evitem conhecer uma série de produções de gêneros diferentes, para quem também gosta de histórias mais sombrias e com uma dose de suspense e ação. Pensando em uma postagem assim que vi nas redes sociais, nas quais os dorameiros estavam indicando opções diferentes, decidi selecionar minhas cinco sugestões de dramas coreanos (kdramas) que fogem dos clichês românticos, dos quais algumas pessoas não gostam. Apesar de grande parte dos conteúdos lembrarem novelas de drama e romance, surgem cada vez mais possibilidades de gêneros e temas para assistir. Quando o termo dorama se popularizou no Brasil, parte da comunidade brasileira coreana não ficou muito feliz por associarem a um gênero. Confira 5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance: 1) Round 6 (Squid Game): da lista, este é um dos dramas coreanos que conseguiram furar a bolha da dramaland e conquistaram telespectadore

Feministas Lutam Contra Crimes de Deepfakes Sexuais na Coreia do Sul

Um pouco antes da prisão de Pavel Durov (Telegram) em Paris, França, um assunto chocante e triste sobre crimes digitais na Coreia do Sul começou a viralizar no X/Twitter e em outras redes sociais nos últimos meses. Uma feminista coreana alertou sobre algo que já não era incomum, mas que estava se repetindo: o uso de deepfakes com propósitos sexuais, afetando desde garotas do colégio e adultas, até celebridades, cantoras do K-pop e atrizes de K-dramas.

A reação dos fãs de artistas e também de outras feministas e pessoas incomodadas com os crimes digitais foi de enviar mensagens em massa para as empresas, pedindo para que representantes legais protegessem os artistas. 

Por meio do uso de mapa da Coreia do Sul, feministas conseguiram marcar quais colégios tinham vítimas dos crimes virtuais e sexuais, servindo como um alerta para famílias e autoridades. Embora os mais afetados por grupos de Telegram fossem da Coreia do Sul, feministas alertaram que a tendência poderia se espalhar para os países asiáticos ao lado e para o resto do mundo, tendo planejado um protesto em setembro para cobrar as autoridades sobre os crimes.

Com milhares de usuários participando dos grupos de Telegram na Coreia do Sul e também de diferentes partes do mundo, o movimento feminista sul-coreano está tentando chamar a atenção para os casos e torcendo para que o país seja o primeiro a ter leis que punam de forma mais rígida e servir como exemplo para o resto do mundo.

Mesmo com o pronunciamento do presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol, no qual ele pediu para que os casos fossem investigados para erradicá-los, a pressão dos jornalistas, autoridades e usuários das redes sociais não deve diminuir até os problemas serem solucionados. Chegou ao ponto em que estudantes das escolas estão expondo suas colegas e professoras e por muitos serem menores de idade serem punidos com a expulsão do colégio.

Com a divulgação do caso pelos jornais e portais coreanos, ao invés de o caso gerar muita repercussão social, escândalos e fofocas de ídolos/celebridades ganharam mais destaque do que os atos de crime digital sexual. Embora a Coreia do Sul esteja em destaque cada vez mais por sua música, dramas e até literatura, dando a impressão de que são progressistas, o país ainda é muito conservador, especialmente contra feministas.

Por meio de contas para protegerem suas identidades, as feministas sul-coreanas fizeram a notícia circular não só nas redes sociais traduzindo os conteúdos do coreano para o inglês, mas conseguiram fazer com que o conteúdo traduzido se tornasse pauta não só de jornais asiáticos – países com vítimas em potencial –, mas jornais de diferentes partes do mundo, aumentando a pressão internacional para que os grupos de Telegram e seus usuários sejam criminalizados por usar inteligência artificial para alterar rostos de menores de idade, pessoas comuns e celebridades em conteúdo sexual.

Uma de tantas empresas que faz parte do mundo do entretenimento, a YG Entertainment publicou uma nota nas redes sociais dizendo que estão trabalhando e monitorando as atividades ilegais e que devem entrar na justiça contra os que estão usando conteúdo deepfake inapropriado envolvendo seus artistas, entre eles: Blackpink, BabyMonster e 2NE1. Outras empresas também têm se manifestado, especialmente após os pedidos de fãs.

Por medo de que possam se tornar vítimas dos crimes, muitas coreanas estão removendo suas fotos e tornando seus perfis privados nas redes sociais, visto que a situação está fora de controle. Os casos de misoginia acabam revelando uma nação bem diferente daquela representada nos dramas coreanos e mostrando a importância do feminismo, cujas apoiadoras também se tornam vítimas de exposição e ódio gratuito.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

Comentários

  1. Learn about the initiatives taken by feminists in South Korea to combat deepfake sex crimes, raise awareness, and pursue justice for those who have been abused online.I think it's pretty worth it. Personally, I think the web might be far more helpful than it is now if all webmasters and writers produced excellent material like you did.

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