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Destaques

Born This Way: Hino LGBTQIA da Lady Gaga e sua importante Fundação

Os anos passam mais algumas músicas continuam fazendo sucesso. Neste mês do Orgulho LGBTQIA , Born This Way , da Lady Gaga , permanece sendo reconhecida como um hino LGBTQIA. Mais do que cantar sobre a causa, a importância da própria identidade e aceitação, a cantora da música lançada em 2011 é também co-fundadora de uma fundação que apoia comunidades LGBTQIA. Segundo informações do site da Born This Way Foundation , a missão é: “Empoderar e inspirar os jovens a construírem um mundo mais gentil e corajoso que apoia a saúde mental e o bem-estar deles. Baseado na relação científica entre gentileza e saúde mental e construído em parceria com os jovens, a fundação incentiva pesquisa, programas, doações e parecerias para envolver o público jovem e conectá-los com recursos acessíveis de saúde mental”. Mais do que uma música para inspirar a Parada do Orgulho LGBTQIA ou ser ouvida o ano inteiro, Born This Way deixou esse grande legado que foi a fundação que já ajudou muitos jovens LGBTQIA. E o...

O último banho de sol do ano

Era o último banho de sol do ano quando aproveitava a luz solar para bronzear a pele enquanto pedalava pelos labirintos do seu condomínio. Escutava as músicas mais tocadas do ano por ele no Spotify, uma retrospectiva que o lembrava que mesmo subconscientemente sua mente estava em outra pessoa – ou seriam os gostos em comum que haviam adquirido ao longo do tempo? Não sabia responder.

Sentir os raios de sol o fazia se sentir vivo, especialmente nos dias em que dormia demais e parecia que nunca ia acordar. No início via a atividade como algo para simplesmente ajudar com o cérebro a se recuperar, até que se tornou algo prazeroso e inevitável no dia a dia.

Todos os dias, não importava o horário, ele ia tomar sua dose diária de sol – o que também o lembrava de um drama coreano, no qual se abordava a importância de pedir e aceitar ajuda para saúde mental quando necessário.

Os minutos ora passavam lentamente, ora passavam mais rápidos e a cada música reproduzida sentia emoções diferentes: era como dar uma volta em uma roda-gigante, sabendo que se estivesse sentindo demais, bastava trocar a música. Acelerava e desacelerava conforme o ritmo e sentia certo alívio quando voltava para casa e o ar era preenchido pelo silêncio.

A dose de sol havia chegado ao final, mas seus benefícios continuavam com ele. Era quando podia recarregar as energias e continuar com as atividades diárias, deixando o peso para trás. Sabendo que independente de ser fim de ano, amanhã estaria com a bicicleta novamente.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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