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Destaques

Instituto Pride: Psicólogos que oferecem terapia para o público LGBTQIA

Estamos no mês do Orgulho LGBTQIA e é impossível não pensar em saúde mental . Um dos projetos que me chamou a atenção já faz um tempo no Instagram é o Instituto Pride , uma clínica de psicologia voltada para o público LGBTQIA. Enquanto algumas pessoas LGBTQIA podem encontrar dificuldades de acolhimento em determinados psicólogos por sua orientação, gênero e identidade sexuais, o Instituto Pride tem como proposta oferecer um espaço seguro e acolhedor. Para quem está procurando terapia, segundo informações do Instituto Pride a clínica é composta po mais de 20 psicólogos. Com sede em Brasília, o instituto oferece atendimento presencial, mas também oferece atendimento online, tanto para brasileiros de diferentes regiões do país quanto para aqueles que moram em outros países, entre eles: Áustria, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Suécia e Estados Unidos. Com um total de mais de 20 mil sessões agendadas, até o momento, o Instituto Pride já atendeu mais de 1300 pacientes. Fundado pelo psic...

Sisyphus: Drama coreano sobre viagem no tempo

Se você pudesse viajar no tempo e evitar uma guerra nuclear que fosse devastar seu país, você iria? Assim é a trama de Sisyphus, um drama coreano sobre viagem no tempo e desenvolvimento de tecnologias que mudariam a humanidade para sempre, como uma máquina capaz de enviar coisas e pessoas para determinadas épocas.

Com o título que lembra o mito de Sísifo, é impossível não pensar como alguns fatos são quase impossíveis de serem mudados sem gerar alguma alteração no tempo. O que muitos acreditavam ser irreal, de repente se transforma na única esperança da jovem Seo Hae.

Confesso que é difícil não assistir a série sem pensar nos impactos da tecnologia para a sociedade. Enxergar uma Coreia do Sul devastada pela guerra, repleta de ar impuro e insalubre, na qual os poucos sobreviventes continuam lutando para conseguir alimentos, remédios e armas.

Diferente de muitos dramas coreanos, o foco da série não está na construção de romance entre os personagens principais, mas nas cenas de ação e de reflexão sobre os impactos da tecnologia e da guerra, como uma possível onda de migração de pessoas vindo do futuro e tentando reconstruir suas vidas no passado/presente e os impactos na sociedade.

Com uma agência que persegue, prende e assassina pessoas que vieram do futuro, um discurso parecido com aquele de xenofobia se repete, a de que essas pessoas que migraram estariam tirando as oportunidades de pessoas do presente e até mesmo alimentando pensamentos conspiratórios.

Seja nas cenas no presente ou nas cenas do futuro, Sisyphus impressiona com uma dose de realismo, mesmo diante da ficção científica. Seja pelo roteiro que prende o telespectador ou pelas cenas em diferentes tempos, é possível, sim, imaginar uma sociedade que caminha rumo à distopia diante de tantas incertezas.

Se o destino da Coreia do Sul está nas mãos do engenheiro e físico Han Tae Sul e várias tentativas foram feitas e fracassaram, como Seo Hae poderia impedir que tudo se repetisse. Dá certa agonia de assistir a série com a constante sensação de que não se pode mudar as coisas, mantendo o clima de suspense do primeiro ao último episódios.

Sisyphus é um desses achados da Netflix que vale a pena assistir, mesmo por aqueles que não estão acostumados com dramas coreanos. O roteiro foge dos clichês e mira na imprevisibilidade, tornando cada vez mais instigante e deixando o telespectador curioso para saber como a história vai terminar e se o futuro será diferente.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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