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Destaques

Uma semana sem cigarro

Uma semana mantendo um hábito novo: a corrida. Uma semana abrindo mão de um hábito antigo: fumar cigarro. Até quando conseguiria? Era algo que não fazia ideia e até mesmo queria evitar escrever por receio da imprevisível recaída, mas a verdade era que embora a fissura desse uma vontade quase incontrolável de fumar, estava conseguindo lidar com ela um pouco mais a cada dia que passava. Eu diria que é preciso mais do que a mudança de um hábito, um conjunto de pequenas mudanças pode fazer toda diferença. Se você já tinha outros hábitos saudáveis, talvez parar de fumar cigarro se torne uma tarefa mais fácil. Por exemplo, ao substituir as substâncias no cérebro do cigarro para a corrida, pode fazer toda diferença em ajudar a lidar com a abstinência. Os dias eram mais difíceis do que pareciam, mas não eram impossíveis e isso o impulsionava a continuar tentando. Antes de fumar, poderia pensar em uma série de coisas que poderia fazer para se distrair, como o simples ato de escutar música ou se...

LGBTQIA: Por um mundo com mais personagens diversos

Seja em filmes, séries ou livros, personagens com LGBTQIA fazem toda diferença para que o público se reconheça como parte da história. Se houve um período em que havia pouca representatividade, os tempos estão mudando e hoje em dia é possível ver cada vez mais personagens diversos.

Enquanto grande parte da geração cresceu sem se ver nas telinhas e livros, nos dias atuais há cada vez mais autores e personagens LGBTQIA, e isso faz muita diferença na vida das pessoas. É importante poder se identificar e acompanhar histórias, seja lá qual o tipo, nas quais pessoas diversas também são incluídas.

Lembro-me de quando comecei a escrever contos. Uma das editoras pela qual tive contos gays publicados fechou há muitos anos. Na época, mesmo a ideia de ter uma editora focada para o público LGBTQIA, as coisas pareciam impossíveis financeiramente. Editoras grandes que antes evitavam publicar obras LGBTQIA, agora publicam também, além da importância das médias, pequenas editoras, editoras independentes e autores independentes.

Minha geração cresceu com a vida adulta gay em Queer as Folk, há mais de 20 anos. Já a geração atual tem uma obra-prima como Heartstopper, com personagens adolescentes se descobrindo sobre suas sexualidades e mostrando suas amizades e amores.

É com grande satisfação que vejo mais autores LGBTQIA nas redes sociais divulgando seus livros, quer tenham sido publicados por editoras ou publicados de forma independente. Apesar do preconceito ainda ser grande, eu diria que a produção e o acesso às obras, sejam literárias ou em plataformas de streaming estão cada vez maiores e com mais possibilidade do que se escolher.

Que as coisas continuem crescendo. Que mais obras literárias LGBTQIA sejam lançadas. Que mais filmes e séries se foquem no universo LGBTQIA. Que mais autores continuem escrevendo e mostrando um pouco da nossa realidade, seja em obras de não ficção, documentários ou obras fictícias. Que as pessoas tenham o prazer de enxergar um personagem e poder se identificar com suas histórias. Que as novas gerações tenham a oportunidade do que anteriores não tiveram e que saibam reconhecer cada pequena vitória.

*Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo. Autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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