Sem talvez
Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
O TED tem alguns vídeos que merecem ser revistos infinitas vezes. Se o inferno é composto apenas por comentaristas do G1, o paraíso deve ser uma vivência constante com pessoas que trazem mensagens fodas tipo a Chimamanda :)
ResponderExcluirTales, concordo contigo! O TED Talks tem vários vídeos ótimos. O bom é que estou juntando o útil ao agradável. Toda semana tenho que assistir uma palestra diferente e fazer um relatório para a aula de inglês! Gostei muito da Chimamanda. Minha professora de Linguística passou este vídeo em sala de aula e não pude deixar de compartilhar. Tem outro dela que pretendo assistir, desta vez sobre feminismo e empoderamento.
ExcluirAbraços!