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Destaques

Escrita Maldita: Review Andreia Coutinho (Amazon)

Review Andréia Coutinho @booksbydeia (Amazon) sobre o livro Escrita Maldita – 19 de junho de 2024: Na história temos a vida de um escritor que corre atrás do seu sonho, que é escrever junto a um famoso autor. Com isso, ele faz contatos com algumas pessoas para poder realizar tal sonho.ㅤ O que mais me atraiu, foi a forma como tudo aconteceu, desde o início até o final. Sendo assim, a trama me mostrou como nós seres humanos, somos capazes de fazer, praticamente tudo, para realizar nossos sonhos ou pelo menos, correr atrás deles. Na trama, me prendi do início ao fim, a cada página ficava ansiosa para saber mais, a cada capítulo ansiava por conhecer mais da vida dos personagens. Para quem gosta de um suspense, com uma pitada de sobrenatural, com uma reviravolta sensacional, essa trama é para você.ㅤ *Ben Oliveira é escritor, formado em jornalismo . Autor do livro de terror  Escrita Maldita , p ublicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano:  O Círculo (Vol.1)  e

Bate-papo sobre Livros reúne autores e leitores na Fundação Cultural de Blumenau (SC)

A leitura conecta pessoas. Junte leitores e escritores de diferentes regiões do Brasil e idades diversas em uma sala, todos com uma paixão em comum pela literatura e múltiplos pontos de vistas sobre o universo dos livros vão surgir, proporcionando uma troca, no mínimo, interessante. Assim foi o bate-papo literário que aconteceu na Fundação Cultural de Blumenau, na tarde deste sábado, 12 de março de 2016, organizado por Marcos Ouriques e mediado pela acadêmica de Letras Emille Alexandra.
Iniciação no universo literário, experiências e desafios foram debatidos no bate-papo sobre livros em Blumenau. Foto: Ben Oliveira.

Membros do grupo do Facebook Leitores Anônimos viajaram a Blumenau, Santa Catarina, para participarem do encontro literário que promoveu o debate sobre tópicos, como a influência da leitura, o início na jornada do escritor, as dificuldades no mercado editorial brasileiro para o autor iniciante, a utilização da internet para conquistar leitores e interagir com outras pessoas, recomendações de leituras por meio das resenhas e comentários, a literatura de massa e demais questões que foram surgindo ao longo da conversa. Ao final do evento foram sorteados livros cedidos pela DarkSide Books, Livrarias Catarinense e Rebecca Dellape.

Influências literárias

Reunidos em uma roda, os treze participantes compartilharam como o gosto pela leitura entrou em suas vidas. Enquanto alguns se aventuraram pelo universo das histórias desde a infância, por influência da família, outros comentaram que o gosto pela ficção surgiu mais tarde, quando entraram em contato com narrativas que os tocaram e impulsionaram ler outras obras. Entre os leitores mais jovens pareceu haver um consenso sobre como a leitura obrigatória de clássicos da literatura nacional, muitas vezes, acabou-os afastando de outros livros.

“Eu comecei a ler tarde. Minha família nunca me incentivou. O Analista de Bagé, do Luis Fernando Veríssimo, foi o primeiro livro que eu li”, afirmou Gideão Fabrício. Para Wylson Azevedo, a leitura foi influenciada pelo avô durante a adolescência.

Autor do livro de fantasia Os Doze Guardiões da Luz, Luiz Henrique Batista comentou que os livros recomendados na escola pelos professores o afastavam da leitura, ao invés de incentivá-lo. Segundo o escritor, eram obras que eles não estava preparado para ler na época e um dos primeiros livros que o cativou foi da série As Crônicas de Nárnia. “Foi uma espera pelo livro certo que me jogou na leitura”, disse Luiz. Na mesma época em que surgiu o interesse pela leitura de obras da literatura fantástica, ele também se arriscou a escrever suas próprias narrativas e foi uma professora da faculdade que o incentivou a seguir em frente.

Um dos colunistas do blog Horrorshow, Wallace Santos contou que se sentia sortudo, pois desde que ganhou o seu primeiro exemplar da série de livros Harry Potter, ele passou a ler mais obras de ficção. A escritora, jornalista e tradutora Clara Madrigano também teve esse contato com os livros desde criança, com a estante dos pais. “Não tinha tantos livros para ler que eu gostava, mas tinha muitas opções”, disse. Assim como muitos leitores e autores jovens que foram tocados pela magia de J. K. Rowling e um dos bruxos mais conhecidos da ficção dos últimos tempos, Clara começou a escrever fanfictions que se passavam no mesmo mundo fictício.

Outros tiveram iniciações curiosas no universo da literatura. A estudante Emille Alexandra compartilhou uma história de como uma aposta do pai a desafiou a ler e o primeira obra lida foi sobre o Rei Arthur. Ela comentou como a febre de Harry Potter ajudou a expandir o mercado editorial para jovens leitores, aumentando as opções. “Comecei a escrever como uma forma de expressão e por influência dos amigos, comecei a mostrar o que escrevia”, afirma Emille.

Já para a autora do livro Entre Outubros, Rebecca Dellape, a jornada aconteceu de maneira invertida. O seu gosto por inventar histórias e sua habilidade de mentir desde a infância fizeram com que ela escrevesse muito antes de tomar o gosto pela leitura, mas que foi aos 9 anos, quando ela ganhou um livro sobre uma criança cega, que ela decidiu que gostaria de escrever histórias emocionantes que proporcionassem sensações semelhantes em seus leitores.


Publicação literária

“Foi a melhor coisa que eu já fiz na minha vida”, afirmou Luiz Henrique Batista ao ser questionado sobre como foi sua experiência com a publicação de seu primeiro livro. Para o escritor, é preciso que em qualquer área se conheça o mercado, mas não foi o que ele fez e acabou entrando com a cara e a o coragem no mercado editorial. Segundo Luiz, com a escrita ele encontrou um caminho a seguir, com seus propósitos e objetivos, mesmo com as inseguranças iniciais. “Foi bem assustadora a ideia de pessoas estranhas e conhecidas lerem o que eu escrevi”, lembrou.

Rebecca Delape, como muitos autores brasileiros, se emocionou ao relembrar sua experiência de publicação. Ela compartilhou algumas das dificuldades, como a falta de apoio da mãe e alguns problemas que enfrentou para divulgar o livro. “Foi uma das coisas mais loucas que me aconteceu. Quando eu comecei a escrever o livro, eu já tinha na minha cabeça que iria publicar”, recorda Rebecca. Ela relembra a importância do autor estar bem preparado, pois tem vários prós e contras.

Clara Madrigano contou que sua primeira publicação literária aconteceu aos 27 anos. “Sou totalmente a favor de publicação independente”, disse Clara, lembrando que atualmente existem diversas ferramentas de divulgação de histórias na internet, como a Amazon e o Wattpad. E enfatiza a importância de plataformas de leituras gratuitas: “O autor não recebe dinheiro, mas tem uma ligação mais direta com o leitor”.


Interações

“Interação com o leitor é algo que faz muita diferença”, afirma Rebecca Dellape sobre como a interação com os leitores e divulgações ajudaram a vender seus livros. Ela acredita que é fundamental para o autor saber usar a internet para se comunicar com potenciais leitores.

Entre as ações que o espaço virtual a ajudou estão a escolha de capa de livro e a leitura beta, bem como conquistar recursos para publicação através da pré-venda. Uma das maneiras encontradas por Luiz Henrique Batista para chamar a atenção de novos leitores está sendo através da criação de imagens de seus personagens. Ele contratou artistas e o resultado tem sido positivo nas vendas, assim como no engajamento com pessoas que já leram o seu livro.

Ainda sobre essas interações do universo das editoras, autores e leitores, o blogueiro Wallace Santos afirmou que não acredita que os blogs de críticas literárias vão morrer. Mesmo com o avanço dos canais no Youtube, ele acredita que nem todo mundo gosta de assistir a vídeos e que uma das formas dos blogs literários driblarem essa situação, seriam investindo na criação de conteúdo audiovisual também, para complementar o conteúdo. A respeito das parcerias de editoras com blogs de literatura, Wallace acredita que é uma forma das editoras quebrarem um pouco da imagem de empresa e se tornarem mais acessíveis aos leitores. “É um marketing simples e bem eficiente”, acredita.

Comentários

  1. Nossa! Que matéria top. Sonho em fazer parte de um clube assim. Tenho o meu online, mas presencial sempre é um sonho. Me identifiquei com a matéria por ser blogueira, não tenho vontade de ir na onda da febre de canais no youtube e estou para lançar meu primeiro livro, sendo que já tenho mais dois prontos, a caminho. E mesmo que isso me custa, eu quero ver minha obra em formato físico. Parabéns! Matéria maravilhosa. Paty leiturasplus.blogspot.com

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    1. Oi, Paty!
      Fico muito feliz que tenha gostado do texto. A maioria dos participantes se reuniu pelo Facebook para marcar o encontro. É algo que pode ser feito em qualquer cidade, basta encontrar outros leitores e autores interessados em participar.
      Obrigado pela visita e parabéns pelos livros. Sucesso!
      Abraços

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