Sem talvez
Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Boa noite. Li esse livro e adorei. Ler a resenha me fez relembrar da ótima história. Grande abraço.
ResponderExcluirhttp://tomoliterario.blogspot.com.br/
Oi, Tomo Literário!
ExcluirFico feliz que o blog tenha lhe despertado lembranças do livro.
Obrigado pela visita!
Abraço
Olá Ben! Li esse livro e me encantei com a proposta do autor, me prendeu totalmente mas senti falta de mais explicações... quem sabe em outro livro né? Ótima resenha!
ResponderExcluirGrande abraço
eventualobradeficcao.blogspot.com.br
Oi, Roberta!
ExcluirVocê já leu a continuação? Eu ainda não li. Estou bem curioso para ler o livro Outro Dia, do David Levithan.
Gostei muito da maneira que o narrador analisa as coisas.
Abraço