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Destaques

Se Avexe Não: Série brasileira de comédia e diversidade estreia na Netflix

Se Avexe Não é uma série brasileira de comédia que se passa em Fortaleza, Ceará, com uma dose de diversidade, tanto as personalidades quanto as identidades dos personagens são bem diferentes. É sobre uma mulher lésbica chamada Selma que trabalha em uma pousada e após um imprevisto, precisa acolher sua família em casa. Disponível na Netflix . Para quem está desacostumado a assistir produções nacionais, me surpreendi com a qualidade da série, tendo conseguido arrancar risadas e também acompanhado como a vida da protagonista se transforma totalmente com a presença de sua família. Além da protagonista ter uma namorada massagista, o sobrinho dela é gay e influenciador, a sobrinha é nerd, o irmão é crente e desempregado e a mãe dela é bem moderna para a idade que trabalha como motorista de aplicativo. Essa combinação acaba gerando momentos de estresse, alegria e perrengues. A série nordestina tem um gostinho regionalista, dando umas alfinetadas em produções paulistas, por exemplo. Diferente ...

Imprensa Brasileira: Censura desde os primórdios

Correio Braziliense - Primeiro jornal brasileiro
Para entender a importância da democracia para o jornalismo no Brasil é preciso voltar um pouco no tempo em uma época em que a liberdade de imprensa era ora inexiste, ora marcada por uma série de represálias.


No texto produzido pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) “Imprensa Brasileira – Dois séculos de História” é relatada a história da imprensa brasileira, desde 1808, com o seu nascimento tardio até as dificuldades e limitações encontradas em fases repressivas como a da Era Vargas (1930-1945) e dos Governos Militares (1964-1984) que afetaram o desenvolvimento da atividade jornalística no Brasil.

A história do jornalismo brasileiro está relacionada à democracia desde o seu início, em que o jornal Correio Braziliense, por exemplo, que era produzido por Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, lançado em 1808, era uma publicação livre de censura e escrita em língua portuguesa. Todavia, é preciso ressaltar alguns fatos, como o preço, o excesso de analfabetismo no Brasil e o fato dele ter sido editado em Londres, uma forma de burlar a censura. Também conhecido como Armazém Literário, o jornal foi publicado até dezembro de 1822. Um outro destaque do Correio Braziliense é que ele era feito para o público brasileiro e não para os europeus e estrangeiros que se mudavam para o país em busca de negociações e estabelecimento.

A corte real portuguesa influenciava bastante na censura dos jornais. Somente em 1824 o imperador D. Pedro I outorgou a primeira constituição brasileira e estabeleceu a liberdade de imprensa, porém com limitações, de forma que fosse possível algumas restrições e represálias. Para se ter noção de como a repressão era forte neste período, no texto são citados diversos homens que morreram por causa da falta de liberdade de imprensa.

[Continua...]

Leia também:

Imprensa Brasileira: Autoritarismo e ausência de liberdade de imprensa

Imprensa Brasileira: Repressão e tortura aos jornalistas



Regimes democráticos e imprensa

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