As estrelas continuavam brilhando no céu, mas não conseguia alcançá-las. Havia encontrado uma estrela tão brilhante, mas quando tentou aproximar a visão, percebeu que ela já estava ao lado de outra estrela. Entre a surpresa e o choque, logo tentou se esquecer do que havia visto: era a única coisa que restava a fazer. A empolgação inicial de encontrar estrelas dera espaço a uma certa preguiça misturada à letargia. Sabia que elas estavam em algum lugar, bastava o tempo certo para que elas aparecessem, mas já não se sentia tão confiante em sua busca e pensara que ter ficado preso o suficiente em outros formatos estava atrapalhando seus êxitos. Queria uma estrela que servisse como uma musa, algo praticamente impossível de encontrar, mas que sabia que estava ali em algum lugar esperando por ele. Talvez as expectativas fossem altas e irreais, mas depois de se queimar e gelar pela realidade era tudo o que precisava. Estrelas, novas, brilhantes, estrelas que ainda não haviam tocado seu coração...
Imprensa Brasileira: Repressão e tortura aos jornalistas
No documentário “Utopia e Barbárie” são mostrados alguns relatos de 1968, no Brasil, época em que o país estava sendo governado por militares e que a censura direta imperava, uma geração que lutou pela a liberdade e também sofreu bastante com a repressão. Talvez os novos jornalistas que não tenham feito parte desta época ou tenham conhecimento a respeito não saibam a importância da democracia para exercer a sua profissão. Hoje em dia esta censura está pouco relacionada ao governo, pois a liberdade está garantida pela Constituição, mas ainda acontece de forma implícita ou até mesmo explícita de acordo com os interesses comerciais e políticos dos donos das empresas jornalísticas.
Sem a democracia, como pode o jornalista exercer sua função de forma livre e provocar debates públicos? Na época em que o Brasil passava por períodos de censura, o jornalismo perdeu o foco político e deu destaque para a economia. Como pode o jornalista contribuir com a eleição de representantes em um governo autoritarista?
Escrito por Daniel Trevisan Samways, o artigo “Censura à imprensa e a busca de legitimidade no regime militar” discute à questão da censura à imprensa no regime militar brasileiro, nos anos de 1964 a 1985. “Tal controle tinha por objetivo impedir que críticas ao governo, aos atos institucionais e a tudo aquilo que, de certa forma, iria contra os interesses dos militares fosse noticiado pela imprensa”, explica o autor.
Samways comenta no artigo que o propósito dos militares era passar uma imagem positiva da nação, livre de atos arbitrários, em que só uma verdade era permitida, a deles. A ação do governo militar impediu que a população ficasse sabendo à respeito dos atos repressivos, autoritários e violentos praticados e dos desaparecimentos. O AI-5 foi extinto somente em 1978. O autor ressalta que durante esta época diversos veículos de informação não conseguiram se manterem financeiramente, por conta da impossibilidade de circularem com um número elevado de matérias cortadas ou vetadas e conseqüentes prejuízos financeiros.
Ben, antes os jornalistas eram muito menos comprados que hoje, muita notícia boa é deixada de ser publicada... Aí abrimos a página inicial da internet e aparecem umas notícias "Uoow" do tipo: Fulana de tal falou que bebe leite antes de dormir. É deprimente! Eu sempre tive vontade de seguir a carreira, mas não ia agüentar trabalhar com gente assim. E a tal campanha Lula vai se tratar no SUS? Esses dias me sai na Veja uma reportagem dizendo que as pessoas que apóiam têm preconceito, porque o Lula veio de uma origem pobre e quer dizer que não precisa gastar dinheiro com convenio. Mas caramba, o cara disse que os hospitais públicos no Brasil eram os melhores! – Queria saber quanto pagaram para escreverem uma babaquice dessas.
Ben, antes os jornalistas eram muito menos comprados que hoje, muita notícia boa é deixada de ser publicada... Aí abrimos a página inicial da internet e aparecem umas notícias "Uoow" do tipo: Fulana de tal falou que bebe leite antes de dormir. É deprimente! Eu sempre tive vontade de seguir a carreira, mas não ia agüentar trabalhar com gente assim. E a tal campanha Lula vai se tratar no SUS? Esses dias me sai na Veja uma reportagem dizendo que as pessoas que apóiam têm preconceito, porque o Lula veio de uma origem pobre e quer dizer que não precisa gastar dinheiro com convenio. Mas caramba, o cara disse que os hospitais públicos no Brasil eram os melhores! – Queria saber quanto pagaram para escreverem uma babaquice dessas.
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