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Destaques

5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance

Quando se lê ou ouve o termo dorama, muitas pessoas associam aos dramas românticos e leves, fazendo com que muitas pessoas evitem conhecer uma série de produções de gêneros diferentes, para quem também gosta de histórias mais sombrias e com uma dose de suspense e ação. Pensando em uma postagem assim que vi nas redes sociais, nas quais os dorameiros estavam indicando opções diferentes, decidi selecionar minhas cinco sugestões de dramas coreanos (kdramas) que fogem dos clichês românticos, dos quais algumas pessoas não gostam. Apesar de grande parte dos conteúdos lembrarem novelas de drama e romance, surgem cada vez mais possibilidades de gêneros e temas para assistir. Quando o termo dorama se popularizou no Brasil, parte da comunidade brasileira coreana não ficou muito feliz por associarem a um gênero. Confira 5 K-dramas Para Quem Não Gosta de Romance: 1) Round 6 (Squid Game): da lista, este é um dos dramas coreanos que conseguiram furar a bolha da dramaland e conquistaram telespectadore

Resenha: Radiante (Riley Bloom) – Alyson Noël

Após concluir a leitura da série Os Imortais, descobri que a escritora norte-americana, Alyson Noël escreveu a série Riley Bloom para contar a história da irmã de Ever, a protagonista de Para Sempre, Lua Azul e outros livros da autora. Radiante é o primeiro livro em que a adolescente Riley aparece como personagem principal, tentando se adaptar em Aqui e Agora. A obra foi publicada em 2011, no Brasil, pela Editora Intrínseca e traduzida por Flávia Souto Maior.

A série Riley Bloom é o spin off de Os Imortais. Enquanto na outra série de livros, Riley era uma personagem secundária que havia morrido em um acidente de carro junto com o seu cão Buttercup e seus pais, e sua irmã Ever Bloom foi a única sobrevivente; em Radiante a garota descobre que a vida após a morte não é tão chata quanto ela esperava.

Narrado em primeira pessoa, o livro segue a mesma fórmula que fez sucesso nos outros romances de fantasia, voltados para os leitores young adults (jovens-adultos) de Alyson Noël. Aliás, por ser derivada de outro livro, a história é bem mais curta – são apenas 175 páginas, das quais tirando as páginas em branco e a diagramação, se produzissem uma edição econômica pareceria menor ainda. Radiante (Radiance) é o tipo de leitura rápida e de puro entretenimento que não propõe muitas reflexões, não possui tantos conflitos e transformações de personagens quanto os romances de The Immortals. Aliás, desde já, é preciso deixar claro que esta é a minha opinião e corresponde à minha bagagem cultural, idade, entre uma série de fatores. É provável que os mais jovens tirem várias lições de moral do livro e se divirtam bastante com a trama.

Acredito que o texto breve tenha sido proposital, porque a história é contada pela própria protagonista e ela já está morta, ou seja, impossibilitada de envelhecer, influenciando diretamente no foco narrativo. De qualquer forma, esperava um pouco mais do livro. Achei bem superficial. Não houve uma identificação mais forte quanto teve com a irmã dela, Ever. Lembrei-me de um material para escritores dizendo que sem muitas transformações o livro não seria ficção, mas um ensaio – é quase essa a sensação que eu tive durante minha leitura.

Sem transformações? É claro que Riley passa por algumas mudanças, mas que são tão rápidas e fáceis que não há espaço para o leitor sofrer junto com a personagem ou vibrar pelas suas conquistas. Para uma iniciante, ela parece inclusive se dar melhor que o seu próprio guia, Bodhi. Com a ajuda dele, a menina vai ter que usar suas habilidades de Apanhadora de Almas para convencer outras almas que também estão aprisionadas no plano terreno a fazerem a passagem.

No plano em que Riley está com sua família, a menina aprende que cada um tem sua missão e precisa ter sua própria ocupação. Ela acaba indo para uma espécie de escola, onde a protagonista encara as suas falhas do passado, como o tempo que levou para abandonar o plano terreno, obcecada com a irmã adolescente mais velha que continuou viva, até que finalmente tivesse coragem para atravessar a ponte e seguir o caminho dos espíritos.

Alyson Noël tem um jeito com as palavras. O texto da contracapa que corresponde ao primeiro capítulo do livro, mesmo curtíssimo, traz um belo gancho, conseguindo prender o leitor e convidá-lo para descobrir qual fim levou Riley Bloom depois que ela morreu – diferente de sua irmã Ever que é imortal.

“A maioria das pessoas acha que a morte é o fim. O fim da vida – dos bons tempos –, o fim de... bem, praticamente tudo. 
Mas essas pessoas estão enganadas. 
Completamente enganadas. 
Eu sei muito bem. Faz quase um ano que morri”.

Os dois conflitos principais do livro abordam como Riley está amadurecendo emocionalmente, mesmo sem poder envelhecer biologicamente. O público-alvo do livro – com a idade da protagonista – pode achar os antagonistas assustadores, com suas referências cinematográficas de filmes de terror e pesadelos, no entanto a leitura é bem leve.

Minha parte favorita do livro foi a que Riley descobre que os pais e seus familiares estão fazendo trabalhos da alma. Aí sem entender o significado do termo, a personagem Aurora a explica:


“Sua família já entende o que só agora está se tornando claro para você. Às vezes, no plano terreno, a vida real fica no caminho do que realmente deveríamos ser, mas Aqui a pessoa pode fazer aquilo com que sempre sonhou, pode cumprir seu destino”.

Achei bacana o trecho do livro transcrito acima, pois tem um tom positivo e ao mesmo tempo esperançoso de que a vida não acaba quando você está morto e por mais que você não tenha tido a oportunidade de realizar os seus sonhos enquanto estava vivo, ainda há a chance de fazer o que você sempre desejou no outro plano.

Já comecei a ler Luminoso, o segundo livro da série Riley Bloom. O livro tem aproximadamente a mesma quantidade de páginas que o primeiro, mas estou torcendo para que a história e seus conflitos sejam mais desenvolvidos.

Sobre a autora – Alyson Noël é autora de Para sempre, Lua azul, Terra de sombras, Chama negra, Estrela da noite e Infinito, os seis volumes da série Os imortais, e dos livros da Série Riley Bloom. Seus livros ultrapassaram a marca de 6 milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos, 300 mil no Brasil, e, no intervalo de dois anos, oito de seus lançamentos figuraram nas listas de best-sellers de veículos como The New York Times, USA Today, Publishers Weekly, Wall Street Journal e LA Times.Suas obras foram publicadas em 37 línguas e 50 países e acumulam, entre outros prêmios americanos, o National Reader's Choice Award, o NYLA Book of Winter Award e o TeenReads Best Books

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