Pular para o conteúdo principal

Destaques

Scoop: Jornalistas da BBC e uma entrevista polêmica com príncipe Andrew

Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do

Resenha: Luminoso (Riley Bloom) – Alyson Noël

Luminoso é o segundo livro da série Riley Bloom, da escritora norte-americana Alyson Noël, publicado no Brasil, em 2011, com tradução de Flávia Souto Maior, pela Editora Intrínseca. O livro de 192 páginas continua a contar a história da irmã de Ever Bloom (da série Os Imortais), Riley, a menina de 12 anos que morreu e foi para Aqui e Agora, onde ela se tornou uma Apanhadora de Almas.

Capa do livro Luminoso (Riley Bloom)
Após a história do primeiro livro, Radiante, no qual Riley descobriu sua missão de orientar outras almas a fazerem a passagem pela ponte e se libertarem do plano terreno, suas aventuras com o seu guia Bhodi e o seu cão Buttercup continuam. Na resenha sobre Radiante, eu disse que a narrativa proporcionava uma boa dose de entretenimento, embora fosse bem superficial, e esperava que Luminoso fosse melhor. Não deu outra: os conflitos da continuação são melhores – ambientado com os personagens principais, o leitor se envolve mais na leitura.

Os primeiros livros de séries da Alyson Noël costumam ser mais lights, porém a partir do segundo, as histórias ficam deliciosas e cria-se certa identificação com seus protagonistas. Embora Riley seja uma pré-adolescente tornando-se um pouco o desenvolvimento de empatia com a personagem para quem tem a minha idade, a menina enfrenta os conflitos que todos os seres humanos passam diariamente, principalmente nesta fase da vida, como lidar com a insegurança, enfrentar um problema, mesmo que pareça grande demais e não desistir.

“Se você acha que sabe como é estar morto – se acha que não passa de uma eternidade ouvindo harpas e relaxando nas nuvens –, bem, pense novamente”.

Riley, Bhodi e Buttercup estão de férias, após terem cumprido suas missões, quando almas que estão presas em seus próprios universos de sofrimentos e o envolvem em seus problemas. Bhodi e Buttercup desaparecem dentro da bolha de pensamentos e emoções de uma garota e seu Cão Espectral / Fera Infernal, fazendo com que a protagonista precise tomar alguma atitude para encontrá-los e ajudá-los.
Além do conflito principal descrito acima, os conflitos secundários se desenrolam simultaneamente. Riley viaja pelas memórias de um príncipe africano, num período da história dele que pode orientá-la a montar as peças desse quebra-cabeça e salvar seus amigos antes que seja tarde demais.

Então, quando Riley descobre informações sobre a menina e sobre as centenas de almas aprisionadas no plano terreno, espíritos que deveriam ter feito a passagem para Aqui e Agora, ela desobedece ao Conselho e seu guia Bhodi e decide tentar ajudá-las, mesmo que essa não tenha sido sua missão.

Creio que a cada livro (ainda não li os outros da série Riley Bloom para saber), Riley torna-se mais independente do apego que tinha a sua irmã Ever. Antes de ela fazer passar pela ponte e se libertar, a garota era obcecada pela vida que a irmã mais velha e ficava indignada de porque ela tinha morrido antes de completar seus 13 anos, sem poder ir ao colégio e continuar fazendo as coisas que tanto gostava.

“... tudo no plano terreno é efêmero. Tudo. No mundo físico a mudança é a única coisa que se pode contar. A mudança é a única constante que existe”.

Com a aceitação gradual de seu destino, Riley apesar de não poder ficar mais velha, acaba amadurecendo. E ao lutar contra os conflitos dos seus antagonistas, ela percebe que, ao mesmo tempo, está enfrentando problemas que ela também costumava ter – logo, além do conflito externo, Riley encara uma batalha contra si mesma.

“Palavras têm o poder de machucar ou de curar, Riley. Podem ser usadas para pintar várias paisagens emocionais. E muitas vezes são influenciadas, se não distorcidas, por aquele que fala... Não há nada como realmente testemunhar algo para compreendê-lo de uma forma verdadeiramente sua”.

A trama envolvente, principalmente para o leitor ideal do livro, não é o único ponto forte do livro. Alyson Noël também aborda questões universais que preocupam não só os seus personagens que já estão mortos, mas também aos vivos, como a necessidade da esperança, do amor e compaixão, de perdoar o outro e perdoar a si mesmo. Muitos dos conceitos e mensagens por trás da narrativa são destaques em religiões e filosofias, como o Espiritismo e o Budismo – como saber desapegar, entender que todos vão morrer um dia, entender que cada um tem suas missões e objetivos e como os pensamentos e sentimentos destrutivos podem tornar sua existência um verdadeiro inferno.

Autora Alyson NoelSobre a autora – Alyson Noël é autora de Radiante – primeiro volume da série Riley Bloom – e da série Os Imortais (Para Sempre, Lua Azul, Terra de Sombras, Chama Negra, Estrela da Noite e Infinito). Nasceu em Orange County, na Califórnia, e após o ensino médio decidiu conhecer o mundo – viajou por toda a Europa e acabou por se fixar na ilha grega de Míkonos. Hoje, de volta aos Estados Unidos, mora com o marido em Laguna Beach, onde trabalha na sequência das histórias de Riley Bloom.

Seus livros ultrapassaram a marca de 6 milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos, 300 mil no Brasil, e, no intervalo de dois anos, oito de seus lançamentos figuraram nas listas de best-sellers de veículos como The New York Times, USA Today, Publishers Weekly, Wall Street Journal e LA Times.Suas obras foram publicadas em 37 línguas e 50 países e acumulam, entre outros prêmios americanos, o National Reader's Choice Award, o NYLA Book of Winter Award e o TeenReads Best Books.

Comentários

Mais lidas da semana