Depois que o
alcance orgânico do Facebook diminuiu muito, comecei a usar mais o
Google Plus. Como diria um colega blogueiro e publicitário:
“Facebook virou veículo. Só aparece quem paga”. Exageros à parte, é mais ou menos assim: Se a sua fan page tem 900 curtidas, por exemplo, em média 10 a 20% dos usuários visualizarão os seus posts nas timelines deles.
Confira: Ebook gratuito Google Plus e suas potencialidades para empresas
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Diferença de alcance orgânico do Facebook e Google Plus. A mesma postagens nas duas redes sociais. |
O número de usuários no Google Plus ainda é menor do que o do Facebook, no entanto existem algumas vantagens:
– A cada curtida no Google Plus, os usuários que fazem parte do mesmo círculo, verão o seu conteúdo com mais facilidade nos resultados de busca do Google;
– Ainda não há a limitação de alcance dos conteúdos não pagos, como existe no Facebook;
– Os usuários participam de comunidades de assuntos que se interessam e costumam não só curtir e compartilhar as postagens, mas também interagir através de comentários;
– As imagens com links, quando curtidas, também influenciam na hora de encontrar o conteúdo no mecanismo de busca;
– É possível realizar hangouts (encontros online com transmissão de vídeo ao vivo) para vários usuários, como um bate-papo com os leitores, uma palestra etc.
Tenho obtido bons resultados no Google Plus. Embora as interações sejam maiores, é inegável que a influência do Facebook seja mais forte, pela quantidade de usuários ativos – aqueles que além de terem a conta, usam a rede social com frequência.
Veja: Comunidades para Blogueiros no Google Plus
Essa mesma discussão surgiu na época que o Facebook começou a fazer mais sucesso no Brasil e os usuários passaram a abandonar o Orkut. Alguns profissionais de mídias sociais que gerenciavam contas de empresas, por mais que soubessem que o público estava migrando de rede, não podiam ignorar que a influência dos usuários do Orkut ainda era forte.
Uma das estratégias utilizadas pelos usuários para aumentar a circulação de seus conteúdos é a criação de comunidades. Eu, por exemplo, tenho uma
comunidade chamada Amor pelos Livros. “E qual é a vantagem?”, você me pergunta. Bom, eu sei que todos os usuários que entraram nela são interessados em livros. Logo, eu não vou desperdiçar o meu tempo divulgando num grupo, onde as pessoas deixam curtidas e comentários vazios.
Fique por dentro: Comunidades para Leitores e Escritores no Google Plus
No Facebook também é possível driblar o baixo alcance orgânico das fan pages. Um ótimo exemplo é o grupo
Literatura com temática LGBT, administrado pelo escritor Sérgio Viula, na qual os usuários compartilham informações, resenhas e novidades sobre livros voltados para o público de gays, lésbicas e trans. É uma ótima forma de atingir o público certo, sem gastar energia e tempo desnecessários, divulgando o mesmo link numa página que não vai alcançar todos os seus seguidores e parte deles pode não se interessar, pois nunca leram um livro gay ou não têm o mínimo interesse, expondo os usuários a comentários homofóbicos e preconceituosos.
Fica a dica, então! Vamos usar mais o Google Plus, já que o Facebook tem sido ingrato com os usuários que não investem nas publicidades pagas. Cabe a cada um avaliar quais são as suas necessidades nas mídias sociais e ver o que compensa. Levando em conta de que nem sempre as curtidas e comentários são de qualidade, que a visualização na linha do tempo não significa que a pessoa abriu o link e que muitas interações nem sempre são sinônimo de qualidade.
Meu perfil no Google Plus para quem quiser fazer parte da minha rede!