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Destaques

Sem talvez

Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...

Vídeo: Escritor Ben Oliveira entrevistado por Marcelino Freire

Já está disponível no Youtube o vídeo da entrevista que o escritor Marcelino Freire gravou comigo, Ben Oliveira, para o Reverbera, canal do projeto literário Quebras, gravado pelo escritor Jorge Filholini. Durante o bate-papo contei sobre minha paixão pela literatura, meus contos publicados, o meu blog e meus originais de romance que ainda não foram publicados.


A entrevista foi gravada no domingo passado, 25 de janeiro de 2015. Fiquei muito feliz e grato pela oportunidade... Não é todo dia que tenho a chance de ser entrevistado por um escritor veterano, como o Marcelino!

Assista ao vídeo – Reverbera com o jornalista e escritor Ben Oliveira:



Durante a oficina de criação literária com o Marcelino Freire tive a oportunidade de mostrar uma narrativa que escrevi, a carta da Amélia que será publicada no livro Remetente N15, em fevereiro, ler o microconto Lágrimas de Cebola, além de aprender mais sobre a importância de olhar e brincar com as palavras.

Na ânsia de aprender mais sobre os diferentes gêneros da prosa (conto e romance) e as temáticas que tenho mais afinidade (Horror e Fantasia), fui me dar conta de quanto estava deixando de lado a leitura poética e como seus elementos podem fazer toda diferença na hora de desenvolver metáforas, aforismos e linguagens. Marcelino Freire é tão apaixonado pela obra do poeta Manoel de Barros, que ele acaba espalhando este vírus por quem o escuta declamando os poemas e falando com tanto respeito e gratidão pela amizade que nutria pelo escritor.

Bom, é isso... Espero que tenham gostado da entrevista! Uma vez ou outra é legal sair da posição de quem entrevista outros escritores para me tornar o entrevistado e o mesmo com as resenhas de livros. Desejo logo poder contar mais novidades para vocês, não só das minhas publicações em coletâneas de contos com outros autores, mas dos meus romances.

Só tenho a agradecer pelas oportunidades que estão surgindo. São alegrias silenciosas, pequenas (ou grandes) coisas que vibramos e nem sempre têm o mesmo valor para os outros. Estou feliz, pois apesar de dar muito trabalho manter atualizado o blog, conciliar a leitura (lembrando que não leio só os livros que são resenhados e de parceiros) e escrita, vejo que alguns colegas estão valorizando bastante. Durante este início de ano fui procurado por alguns autores interessados em resenhas de seus livros. Incentivar a leitura, disseminar a cultura e escrever são atividades que me dão prazer. A jornada é longa, mas os primeiros passos foram dados e alguns resultados começam a surgir pelo caminho. Muito obrigado! Abraços!

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