Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Leitura no Vagão: Livro Escrita Maldita doado para projeto cultural
Desde que conheci o projeto Leitura no Vagão nas redes sociais, fiquei com vontade de participar de alguma forma. Como autor independente que começou com a publicação digital, até alguns meses não era possível, já que não tinha nenhum exemplar impresso. Consegui separar e doar um exemplar para o projeto e fiquei bem feliz quando vi que em breve Escrita Maldita deve circular pelo transporte público de São Paulo.
Como escritor e leitor, acredito na importância de incentivar a leitura. E uma das melhoras formas de fazer é aproximando as pessoas dos livros. Projetos como o Leitura no Vagão são importantes, levando em conta o tempo que muitas pessoas gastam com o transporte público, especialmente em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro. Dependendo do trajeto, dá para tirar um tempo para a leitura.
Sobre o projeto Leitura no Vagão:
Criado por Fernando Tremonti, no início, para incentivar a leitura da sociedade num ambiente onde para muitos é considerado tempo perdido: os trens e metrôs. Com o crescimento do projeto expandimos para os ônibus e agora fazemos ações nas ruas para atingirmos cada vez mais pessoas.
O Leitura No Vagão consiste em deixar livros em locais aleatórios, podendo a população levá-los para casa, sendo o intuito que, após o término da leitura, retornem o exemplar para onde o encontraram, para que outra pessoa possa pegá-lo.
A iniciativa começou em São Paulo e atualmente já se expandiu para o Rio de Janeiro, Distrito Federal e até Santiago no Chile.
Sem fins lucrativos, o Leitura no Vagão é um projeto de incentivo à leitura que conta com doações para se manter vivo. Para escritores brasileiros, fica aí mais uma oportunidade de ver o seu livro circulando, especialmente autores independentes, cujas obras dificilmente estão disponíveis em livrarias. Além dos livros, o projeto também conta com a ajuda de voluntários para distribuir as obras, recursos financeiros e material.
Sinopse: Após se tornar um best-seller com seu romance de terror de estreia, Daniel Luckman está prestes a realizar um sonho: escrever um livro com Laurence Loud, um dos melhores escritores de horror dos últimos tempos. Quando o colega põe os pés em sua casa, coisas estranhas começam acontecer. A linha entre a ficção e a realidade, a loucura e a sanidade, os pesadelos e as alucinações se dissolvem. Uma história de mistérios, passados sombrios e amor. Quando dois escritores de terror se juntam para escrever uma história, tudo pode acontecer.
O processo de criação pode ser intenso, as emoções podem ficar confusas. Você estaria disposto a sacrificar tudo pelos seus sonhos?
*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad.
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