Sem talvez
Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
Ben, muito obrigado! Seu livro é excelente! Desejo muito sucesso! Abraços.
ResponderExcluirGratidão pelo apoio. Faz muita diferença. Ainda mais levando em conta a quantidade de leituras do seu 2017. Foi uma honra ver Escrita Maldita naquela lista.
ExcluirAbraço
Eu tinha que comentar rsrs, seu livro tem muito potencial, de fato, um dos melhores que li, gosto do jeito que escreve e apresenta a história...já te disse e repito você é inspiração para mim! Continue e parabéns!
ResponderExcluirGratidão, Michele! Fico muito feliz em saber isso. Acredito que com tantos livros publicados pelo mundo, é muito bom quando o leitor consegue se conectar com suas histórias.
ExcluirMuito obrigado!