Quando um escândalo internacional envolvendo a Família Real estoura, uma jornalista tenta ser a primeira a conseguir uma resposta do príncipe Andrew para a BBC. Scoop é um filme de 2024 sem grandes surpresas para quem acompanhou a cobertura midiática da época, que mostra a importância do jornalismo não se silenciar quando se faz relevante. Um caso que havia sido noticiado há nove anos sobre a amizade de Andrew e Jeffrey Epstein estoura com a prisão do milionário e suicídio. Enquanto jornais de diferentes partes do mundo fizeram cobertura, o silêncio de príncipe Andrew no Reino Unido incomoda a equipe de jornalismo, que tenta persuadi-lo a dar uma entrevista. Enquanto obtém autorização para fazer a entrevista, a equipe de jornalismo mergulha nas informações que a Família Real não gostaria que fossem divulgadas sobre as jovens que faziam parte do esquema de tráfico sexual e as vezes em que príncipe Andrew estava no avião particular de Epstein. O filme foca mais na equipe de jornalismo do
Vídeo: 5 Motivos para Ler Flores para Algernon (Daniel Keyes)
Faz um tempo que não gravo vídeos para o meu canal do YouTube. Tenho dificuldade de lidar com barulhos e na hora de gravar, então, além de me desconcentrar, provoca mal-estar e atrapalha minha fala. Enfim, o vídeo deste início de fevereiro de 2019 é sobre o livro Flores para Algernon, do escritor Daniel Keyes, publicado pela Editora Aleph, em 2018. Foi uma das minhas leituras favoritas do ano passado.
Para quem não gosta de vídeos, vou comentar aqui embaixo sobre o que foi abordado.
5 Motivos para Ler Flores para Algernon:
1) A ficção e a linguagem nos mostra como a inteligência e a cognição influenciam nossa maneira de enxerga, sentir, experimentar e vivenciar o mundo e como os outros nos percebem de forma positiva ou negativa. 2) O livro aborda uma questão que deveria ser mais discutida: o preconceito contra pessoas com deficiência intelectual. Charlie, o protagonista de Flores para Algernon sofre com o preconceito e nem sempre tem consciência disso por causa da dificuldade de discernir a maldade do ser humano. Além de nem sempre ter como se defender, o livro aborda questões como abusos físicos e psicológicos, abandono e autonomia. 3) Nos faz refletir sobre as questões éticas da ciência nos experimentos e tratamentos com humanos. Charlie é convidado a participar de uma cirurgia que promete aumentar seu QI. 4) Conforme o leitor acompanha os registros da experiência e os dias de Charlie, além de perceber a mudança no tratamento interno e das pessoas ao redor dele, o rapaz se dá conta que a inteligência emocional não acompanha o desenvolvimento do seu QI. Ele abre as feridas do passado e mesmo com dificuldades diferentes, ele percebe que ainda é difícil se comunicar com as pessoas.
5) Flores para Algernon nos faz pensar na pressão que colocam em pessoas com alta inteligência e como essa busca desesperada pode ser tão destrutiva quanto o preconceito contra pessoas com baixo QI. De um lado, há o enaltecimento e supervalorização de pessoas com alto QI, do outro, a desvalorização, desumanização e infantilização de pessoas com baixo QI. Além disso, pessoas com muita inteligência também tem dificuldades de interação social e quanto mais autoconsciência, mais elas estão sujeitas à solidão, ruminação e desenvolvimento de transtornos mentais.
*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.
Boa noite! Muito bom ouvir sobre literatura. Um abraço.
ResponderExcluirOlá, Fernando! Obrigado pelo comentário. Seja bem-vindo.
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