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Destaques

A toxicidade do outro

Mudança de hábitos significava muito mais do que parar um hábito, também significava substituir por novos hábitos. Ia mudando, usando o mesmo tempo que costumava usar para falar com o outro, focando mais em si mesmo. Independente de reconhecer a toxicidade do outro, não cabia a ele vestir o papel de vítima: uma vez afastado, tudo o que tinha que fazer era seguir em frente. Mas toda mudança de comportamento era mais fácil na teoria do que na prática.  Uma vez que os limites eram estabelecidos não olhava para trás. Provavelmente não era a última vez que ignorava as bandeiras vermelhas de alguém, mas já não era ingênuo a ponto de achar que iam mudar, principalmente sem ajuda psicológica. Havia algo na autorresponsabilidade que não se podia cobrar do outro, que ele deveria querer mudar por conta própria ou continuar repetindo padrões destrutivas ao longo da vida e achando que se trata somente de coincidência, dos signos, ou seja lá qual desculpa a pessoa inventar. Existia um limite de ...

Leitura da vez: Vencendo o TDAH adulto

Nem só de tretas vive o homem. Minha leitura da vez é sobre TDAH em adultos. Foi indicação de uma colega no espectro.


Compre o livro Vencendo o TDAH adulto (Russell A. Barkley e Christine M. Benton): https://amzn.to/2VZkbny

Ontem encerrei a leitura de 7 Tipos de Inteligência, mas já adicionei outro livro. Estou com várias leituras paralelas e devendo vídeos novos para o canal.

Continuo com o problema da falta de silêncio: para quem tem hipersensibilidade auditiva, o silêncio não existe. A gente ouve tudo: desde ruído da lâmpada, até goteiras, ponteiros de relógio etc. Mas o blog continua sendo atualizado.


“A maioria dos adultos com TDAH tem pelo menos dois transtornos: 80 a 85% têm TDAH e outro transtorno; e mais da metade pode ter três transtornos psicológicos” – Russel Barkley e Christine Benton, Vencendo o TDAH: Adulto


3 Perguntas para fazer para profissionais que atendem pessoas com condições neurológicas diversas, como autismo e TDAH:


– Qual é a porcentagem/quantidade de pacientes que atende que tenham Autismo e/ou TDAH?

– Se atende adultos e crianças. Quantos adultos?

– Há quanto tempo atende adultos autistas e/ou TDAH?

[Perguntas adaptadas do livro Vencendo o TDAH: Adulto, Russel Barkley e Christine Benton]

PS: Não entendo por qual razão alguns diagnósticos no Brasil trazem tanta desconfiança.

Muita gente tem vergonha de se aceitar autista e entendo que existe muito estigma. Eu mesmo já sofri preconceito de todos lados: profissionais desatualizados, outros autistas e familiares de autistas.

“Muitas pessoas com TDAH descrevem uma dupla deficiência nessa área: elas não parecem conseguir se concentrar tempo suficiente para terminar as tarefas rotineiras e também têm sua atenção distraída por virtualmente qualquer coisa que entre em seu campo de consciência” – Russell A. Barkley e Christine M. Benton, Vencendo o TDAH: Adulto

É bem difícil entender por qual motivo as pessoas negam diagnóstico de TDAH. No Brasil, as pessoas são muito religiosas e espirituais e fogem da ciência e diagnósticos, como se fossem algo negativo. Diagnóstico é orientação, não é rótulo.

Antes que alguém fique curioso: não tenho diagnóstico de TDAH, embora seja comum que Aspergers tenham TDAH também.

“A chave para entender o TDAH é que muitos problemas rotulados simplesmente como "dificuldade para prestar atenção" são, na verdade, problemas com o controle dos impulsos” – Russell A. Barkley e Christine M. Benton, Vencendo o TDAH: Adulto

Segundo o especialista mundial em Asperger e autismo, Tony Attwood, cerca de 75% dos aspies têm TDAH. Mas os números levam em conta a realidade australiana. No Brasil, todos dados sobre transtornos estão desatualizados pela resistência das pessoas buscarem diagnósticos.

*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1) O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.

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