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Stay Close: Livro do Harlan Coben adaptado para a Netflix traz minissérie com segredos e reviravoltas
Adaptação do livro homônimo escrito pelo Harlan Coben, a minissérie Stay Close (Fique Comigo) é uma ótima indicação para quem está procurando algo para maratonar na Netflix. Com direção de Daniel O'Hara e Lindy Heymann, se você gosta de séries de mistério que exploram os passados e acontecimentos dramáticos dos personagens, sem deixar de lado as cenas de ação, vale a pena conferir.
Mudança de identidade e a inútil tentativa de escapar dos fantasmas do passado. Assim como em outras adaptações de histórias do autor, estão presentes elementos repletos de conflitos sociais e ambiente underground, embora o ponto forte seja despertar as emoções, cabe ao telespectador captar as críticas nas entrelinhas e refletir sobre os horrores modernos.
Entre segredos e desaparecimentos, o roteiro de Stay Close é intrigante com personagens controversos, que são humanizados conforme suas histórias de vida são apresentadas. Até onde você iria para proteger sua família?
Ao mesmo tempo em que a protagonista, Megan Pierce (Cush Jumbo) não poupa esforços para defender seus filhos do perigo, o desaparecimento de um homem faz com que o pai dele use recursos letais até que ele seja encontrado, adicionando mais adrenalina e violência nesta louca jornada.
Além da família de Megan, outros dois personagens são ponto-chave da trama: Michael Broome (James Nesbitt), um policial obcecado com um caso antigo de desaparecimento que não foi solucionado e tenta encontrar conexões com outros casos semelhantes atuais e Ray Levine (Richard Armitage), um fotógrafo cujo passado e presente direta ou indiretamente estão ligados ao passado de Megan.
Dois personagens excêntricos roubam os holofotes da série, dando um toque psicodélico à trama e brincando pontualmente com o gênero musical – repleta de reviravoltas e personagens que agem como narradores não confiáveis. O último episódio amarra todas pontas soltas e revela como aqueles que estão perto demais são incapazes de enxergar com objetividade algumas situações óbvias.
Amor, justiça e proteção: o tripé se faz presente do início ao final da série e leva personagens a testarem seus limites de linhas que, uma vez cruzadas, não podem voltar atrás. No final das contas, uma série de segredos provoca uma espiral de caos que talvez poderia ter sido amenizada se o passado tivesse sido revelado e sepultado na hora certa.
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Safe: Minissérie do Harlan Coben para a Netflix entretém, mas não envolve
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