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Destaques

Dois meses sem fumar cigarro

Quando eu comecei a parar de fumar cigarro, a primeira coisa que eu tinha em mente era a de que não queria ser o tipo de pessoa que fica contando com frequência há quanto tempo estava sem fumar, até me dar conta da importância disso, pelo menos no início. Aos dois meses sem fumar cigarro, a tentação e a fissura diminuem, tornando mais fácil de lidar com a ausência da nicotina. No início, é normal que haja um estranhamento do horário em que costumava fumar agora estar sendo usado para outra coisa, mas com o passar do tempo, as coisas melhoram. Ao mesmo tempo em que não via a importância de contar o tempo sem cigarro, uma parte de mim não acreditava que conseguiria ficar tanto tempo sem cigarro, como se fosse ficar preso em um constante ciclo de recaídas, mas a verdade era que havia conseguido e tinha como plano continuar longe do cigarro. Então, sim, depois de um tempo sem o cigarro e a nicotina, as coisas realmente melhoram, não é só algo que dizem para inspirar a pessoa a não desi...

Resenha: Manual de Radiojornalismo: Produção, ética e Internet

O livro Manual de Radiojornalismo: Produção, ética e Internet foi escrito em 2001 por Heródoto Barbeiro e Paulo Rodolfo de Lima (juntos os autores também elaboraram o Manual de Telejornalismo: Os Segredos da Notícia na TV).

Imparcialidade do jornalista

A introdução do livro fala sobre um assunto bastante polêmico no jornalismo: a imparcialidade. Os autores acreditam que a imparcialidade não passa de uma utopia e comentam: "O jornalista tem seu próprio mundo e valores. Toma sempre partido, de uma forma ou de outra, nas notícias que divulga ou comenta. Não há como separar informação de opinião".

Deixando a crença de imparcialidade de lado. A melhor forma talvez de informar a sociedade é através da isenção. É mostrar todos os lados dos envolvidos, "é a busca constante do que se entender ser a verdade".

Ética

Sugestões para uma Conduta Ética é o título do primeiro capítulo do livro. Nele os autores explicam: "A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade". Os jornalistas precisam de um código de valores. (Leia o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros)

Nas sugestões para uma conduta ética são discutidos assuntos como: o interesse público, o sensacionalismo, o jabá (jargão jornalístico para presentes), a credibilidade, a omissão, a isenção e a distinção entre opinião e informação.

Rádio via Internet

A Internet possibilitou a globalização do rádio, "com o simples clicar do mouse, é possível ouvir uma rádio de Nova York, Manela, Zagreb ou da Rocinha". A forma de se fazer publicidade na rádio vai se transformar: "as agência de publicidade vão produzir anúncios locais, nacionais ou internacionais com a mesma cobertura e alcance".

Os autores ainda falam da desmonopolização do rádio, contribuindo com a democratização deste meio de comunicação. A concessão pública perderá importância, pois "na Internet não é preciso pedir licença a ninguém: está aberto a todos".

Outros assuntos interessantes abordados no livro são: entrevista, reportagem, produção, pauta, texto, edição, jornalismo esportivo, pronúncia, redação, o rádio e a política, credibilidade.

Autores

* Heródoto Barbeiro é jornalista da CBN e da TV Cultura, gerente de jornalismo do Sistema Globo de Rádio - São Paulo, articulista em jornais, revistas e Internet. Autor de livros na área de treinamento para empresas, jornalismo, história e religião.

* Paulo Rodolfo de Lima é editor da Rádio CBN - São Paulo.

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