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Destaques

Sem talvez

Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...

Crônica: Jornalismo ou Literatura?

Escrito por Yolanda Maria Muniz Tuzino, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, o artigo ‘Crônica: uma intersecção entre o Jornalismo e Literatura traz pesquisas sobre as origens e justificativas entre estas duas áreas que se cruzam, formando um gênero textual híbrido.

Yolanda Tuzino aborda informações interessantes como a de que a crônica no Brasil se diferencia da produzida em outros países, levando a conclusão de que ela pode ser considerada um gênero genuinamente brasileiro.

Segundo a pesquisa realizada pela autora do artigo e as fontes apresentadas, a crônica brasileira tem características como sua forte relação com o jornal impresso. Mais do que um simples relato cronológico, no país este texto tem um caráter literário.

Dentro do jornalismo, a crônica possibilita ao jornalista um texto mais livre, subjetivo, analítico, possibilitando ao leitor uma reflexão sobre o assunto abordado, lazer, quebrando a barreira da imparcialidade.

No artigo é apresentado o conceito de crônica, seu surgimento e evolução histórica no Brasil, diferentes classificações da crônica, tanto para estudiosos do jornalismo, quanto para os da literatura e a natureza híbrida deste gênero.

Confira o artigo na íntegra: http://www.bocc.ubi.pt/pag/tuzino-yolanda-uma-interseccao.pdf

Comentários

  1. achei bacana, e ficou muito bem explicado por que as crônicas são brasileiras.

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