Não havia talvez quando se tratava de pôr a própria saúde mental em primeiro lugar, especialmente quando o outro a estava negligenciando. Não havia talvez para continuar sustentando um relacionamento que não ia para frente, no qual o outro se negava a se responsabilizar e se colocava constantemente no papel de vítima. Não havia talvez quando você havia se transformado em uma espécie de terapeuta que tinha que ficar ouvindo reclamações e problemas constantes, se sentindo completamente drenado após cada interação. Já não havia espaço para o talvez. Talvez as coisas seriam diferentes se o outro tivesse o mesmo cuidado com a saúde mental que você tem. Talvez a fase ruim iria passar um dia. Talvez a pessoa ia parar de se pôr como vítima e começar a se responsabilizar. Eram muitos talvez que não tinha mais paciência para esperar. Então, não, já havia aguentado mais do que o suficiente. Não era responsável por lidar com os problemas do outro. Não era responsável por tentar levar leveza diante...
A Diferença Invisível: O livro abriu meus olhos para o espectro autista
Esta semana me perguntaram se eu já li A Diferença Invisível. Foi um dos livros que me fez perceber que estava no espectro autista (Síndrome de Asperger).
Se eu não tivesse lido, provavelmente jamais iria descobrir. Existem inúmeros profissionais desatualizados no Brasil e em diferentes países, existem muitas pessoas passando informações erradas e falsas sobre autismo e por aí vai.
Eu já tinha lido o livro antes.
Este texto foi escrito em abril de 2018. Nesta época, eu comprei meu próprio exemplar do livro e estava relendo o livro.
Como o texto é antigo, a linguagem pode estar inadequada = Eu não vou editar. Acostume-se. As pessoas se constroem e desconstroem ao longo da vida.
*Ben Oliveira é escritor, blogueiro e jornalista por formação. É autor do livro de terror Escrita Maldita, publicado na Amazon e dos livros de fantasia jovem Os Bruxos de São Cipriano: O Círculo (Vol.1)e O Livro (Vol. 2), disponíveis no Wattpad e na loja Kindle.
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